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01/11/2018
Esse post é assinado por Rafael Cruz
Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil. 1 Coríntios 12.7
1 Coríntios 12.1-11
1 Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.
2 Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.
3 Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema! E ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo.
4 Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
5 E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
6 E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
7 Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.
8 Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
9 e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
10 e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.
11 Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
Paz do Senhor querido leitor do nosso blog!
Os dons miraculosos e a contemporaneidade de todos os dons foram aceitos no começo do século XX, com o surgimento do movimento pentecostal, que teve seu início na Escola Bíblica de Topeka, em 1904, atingiu a Igreja da Rua Azuza, em Los Angeles, a partir de 1906, e de lá contagiou todo o cristianismo, chegando ao Brasil em 1911.
Este seguramente é o maior reavivamento de todos os tempos, podendo ser conhecido também como uma nova reforma no meio eclesiástico. Após o pentecostalismo, surgiram novos derramamentos do Espírito em vários lugares do mundo e com as mais diversas denominações, levando Igrejas históricas a reverem o seu posicionamento teológico concernente à contemporaneidade dos dons espirituais.
Apesar de as manifestações sobrenaturais pertencerem ao mundo espiritual, isto é, a uma categoria particular da experiência religiosa do crente, o apóstolo Paulo desejava que as igrejas, e em especial a de Corinto, conhecessem algumas considerações importantes sobre os dons espirituais.
Uma característica predominante em Corinto, segundo o Comentário Bíblico Beacon, era a vida pregressa dos membros envolvidos com idolatria. Muitas manifestações espirituais na igreja lembravam a experiência mística das religiões de mistérios. Essa igreja precisava ser ensinada da maneira correta sobre a existência dos dons e de sua utilização dentro do culto e fora dele.
A Bíblia traz os ensinos corretos sobre o uso dos dons, e se há distorções nessa esfera, estas acontecem por algumas igrejas não ensinarem de forma correta o que a Bíblia diz, e isso contribui para o surgimento do fanatismo religioso, da corrupção doutrinária, dos movimentos estranhos e de muitas heresias.
Os dons do Espirito concedidos por Deus à igreja de Corinto tinham por finalidade prepara-la e santifica-la para o serviço do evangelho: a proclamação da Palavra de Deus naquela cidade. Todavia, além de aquela igreja não usar corretamente os dons que recebera do Pai, tinha em seu meio divisões, inveja, imoralidade sexual, etc.
Os crentes de Corinto falavam em línguas e exerciam vários dons espirituais, mas parece que eles não se preocupavam muito em ajudar as pessoas. Por isso o apóstolo lembra que os dons só têm razão de existir quando o portador se preocupa com a edificação da vida do outro irmão em Cristo.
O apóstolo mostra que quando os dons são utilizados com amor, todo o Corpo de Cristo é edificado. Conforme diz Thomas Hoover: ‘os membros do corpo, cada qual com sua própria função concedida pelo Espírito, cooperam para o bem de todas. O amor é essencial para os dons espirituais alcançarem seu propósito’.
Se não houver amor, certamente não haverá edificação. Sem o amor de Deus nos tornamos egoístas e acabamos por colocar nossos interesses em primeiro lugar. O propósito dos dons, que é edificar o Corpo de Cristo, só pode ser cumprido se tivermos o amor de Deus em nossa vida.
Embora o apóstolo dos gentios estimulasse todos os crentes a falarem em línguas, isto é, a edificarem a si mesmos, seu desejo era que também esses mesmos crentes profetizassem a fim de que a igreja toda fosse edificada. O comentário da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal diz que: ‘Embora Paulo falasse em línguas, enfatizava a profecia, porque esta edificava a Igreja inteira, enquanto falar em línguas beneficiava principalmente o falante’.
Algo que devemos deixar claro sobre o ensino de Paulo é que os problemas que surgiram na igreja de Corinto não se deram por conta dos dons espirituais, mas por pessoas imaturas. As advertências de Paulo não se referiam aos dons de Deus, mas sim, à distorção infantil, ambiciosa e orgulhosa da parte de alguns.
A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito visando o bem comum (1 Coríntios 12.7).
O dom de profecia existe para a edificação da igreja (1Co 14.4). O dom de cura não existe para que nos tornemos curandeiros famosos, nem para curarmos nossas próprias dores, mas para que sejamos instrumentos de Deus para cura de outros. Todos os dons existem para edificação mútua do Corpo de Cristo, que é a Igreja (1Co 12.27-30), e para glorificar o nome de Jesus (1Co 12.3).
Lemos em 1Pedro 4.11: “Se alguém fala, fale como entregando oráculos de Deus; se alguém ministra, ministre segundo a força que Deus concede; para que em tudo Deus seja glorificado por meio de Jesus Cristo, a quem pertencem a glória e o domínio para todo o sempre. Amém”. Deus nos deu habilidades e talentos para que ele seja glorificado, não a pessoa que recebeu o dom.
Além do mais somos mordomos, ou seja, administradores de todos os dons e recursos que Deus nos confiou. De tudo isso prestaremos conta a Deus. Jesus inclusive ilustra esta responsabilidade por meio da Parábola dos Talentos (Mateus 25.14-30). Assim, não podemos ser negligentes, medrosos ou preguiçosos na obra do Senhor.
Por Rafael Cruz
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