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29/08/2019
Esse post é assinado por Rafael Cruz
Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor
2 Pedro 1.2
2 Pedro 1.2-11
2 graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor.
3 Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude,
4 pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo,
5 e vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude, a ciência,
6 e à ciência, a temperança, e à temperança, a paciência, e à paciência, a piedade,
7 e à piedade, o amor fraternal, e ao amor fraternal, a caridade.
8 Porque, se em vós houver e aumentarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
9 Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados.
10 Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.
11 Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Paz do Senhor querido leitor do nosso site!
Em sua denúncia dos falsos profetas, Pedro repete um predominante tema do Antigo Testamento que deve ter sido muito familiar aos seus leitores. Muitos dos primeiros cristãos eram judeus convertidos que haviam sido bem ensinados na lei e nos profetas. Quando Pedro se referiu à “palavra dos profetas” do Antigo Testamento em 2 Pedro 1:19-21, ele de uma vez denunciou os falsos profetas e afirmou que os verdadeiros profetas eram movidos pelo Espírito Santo que falava através deles (2 Samuel 23:2).
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Durante os anos que vão de 70 a 140, ou seja, I e II século d.C., foram de expansão e crise interna, para o judeu-cristianismo (pensamento cristão sem vínculo com a comunidade judaica), se expressava através de esquemas do judaísmo. Os judeu-cristãos foram superados pelos gentios-cristãos. Desse judaísmo cheio de ideias cristãs e não-cristãs, trazidas por pagãos que se convertiam, que iria surgir as mais antigas heresias, conhecidas como heresias judaicas.
O Gnosticismo foi uma dessas heresias. Nome derivado do termo grego gnosis (conhecimento), os gnósticos tornaram-se uma seita que defendia a posse de conhecimentos secretos que, segundo eles, tornava-os superiores aos cristãos comuns que não tinham o mesmo privilégio. O movimento surgiu a partir das filosofias pagãs anteriores ao Cristianismo, que floresciam na Babilônia, Egito, Síria e Grécia (Macedônia). Ao combinar filosofia pagã, alguns elementos da Astrologia e mistérios das religiões gregas com as doutrinas apostólicas do Cristianismo, o gnosticismo tornou-se uma forte influência na Igreja.
A premissa básica do gnosticismo é uma cosmovisão dualista. O Supremo Deus Pai emanava do mundo espiritual “bom”. A partir dele, procediam sucessivos seres finitos (éons), quando um deles (Sofia) deu à luz a Demiurgo (deus criador), que criou o mundo material “mau”, juntamente com todos os elementos orgânicos e inorgânicos que o constituem.
Nos anos de 105 a 170 da nossa era, a Igreja reuniu vários concílios em combate ao gnosticismo, em nossos dias, as ideias gnósticas ressurgem entre a teosofia e o espiritismo.
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O que significa na bíblia a palavra conhecer?
Nós vivemos no mundo ocidental, de cultura helênica (grega), onde a palavra conhecer está ligada ao intelecto. Assim corremos o risco de querer conhecer a Deus intelectualmente, entender tudo sobre ele, mas a bíblia foi escrita no contexto da cultura hebraica. Jesus e os apóstolos eram judeus. Embora a língua usada no Novo Testamento seja o grego, o contexto é hebraico. E em hebraico, a palavra conhecer tem um significado diferente, muito mais amplo.
A palavra conhecer no contexto bíblico tem o sentido de experimentar. Conhecer a Deus é experimentá-lo é ter um encontro com Ele, uma união total, profunda e íntima! “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32). Não é entender intelectualmente a verdade. É experimentar a verdade, mas a palavra não fala apenas de conhecimento. Fala de pleno conhecimento. Experimentar completamente.
A palavra conhecimento em grego é GNOSIS. A palavra que aparece aqui para pleno conhecimento, é EPIGNOSIS. Que significa um conhecimento progressivo. A medida que vamos experimentando vamos crescendo.
Na criação podemos conhecer a Deus parcialmente. Olhamos as estrelas, a natureza, os animais e tudo mais e podemos dizer que há um Deus. “Os céus manifestam a glória de Deus”, mas não o seu caráter, sua santidade, sua graça, sua vontade, etc. Portanto não podemos conhecer a Deus plenamente nela. O Caráter de Deus pode ser conhecido parcialmente por sua Palavra. Através das Escrituras discernimos seu caráter, poder, santidade, etc. Mas não podemos experimentar.
Mas é no Filho que temos a revelação total e plena de Deus. “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” Hb2:9. Só podemos conhecer plenamente a Deus, conhecendo plenamente o Filho de Deus.
Por Rafael Cruz
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