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15/10/2018
Esse post é assinado por Eliel Goulart
“(…) Porque eis que o Reino de Deus está entre vós.” Lucas 17.21.
O Reino de Deus cresce e continuará crescendo até a consumação dos séculos.
Marcos 4.30-32; Mateus 13.31-33; Lucas 13.18,19
Mc 4.30 – E dizia: A que assemelharemos o Reino de Deus? Ou com que parábola o representaremos?
31 – É como um grão de mostarda, que, quando se semeia na terra, é a menor de todas as sementes que há na terra;
32 – mas, tendo sido semeado, cresce, e faz-se a maior de todas as hortaliças, e cria grandes ramos, de tal maneira que as aves do céu podem aninhar-se debaixo da sua sombra.
Mt 13.31 – Outra parábola lhes propôs, dizendo: O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo;
32 – o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu e se aninham nos seus ramos.
33 – Outra parábola lhes disse: O Reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomam e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado.
Lc 13.18 – E dizia: A que é semelhante o Reino de Deus, e a que o compararei?
19 – É semelhante ao grão de mostarda que um homem, tomando-o, lançou na sua horta; e cresceu e fez-se grande árvore, e em seus ramos se aninharam as aves do céu.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Lucas 13.10 – “E ensinava no sábado, numa das sinagogas.”
Era um dia de sábado, como registra o evangelista Lucas, e conforme Seu costume o Senhor Jesus ensinava “numa sinagoga”.
A um povo que acabara de assistir a um milagre, quando o Senhor Jesus libertou uma mulher curvada, que não podia de maneira nenhuma endireitar-se, tocando-a e “o povo se alegrava por todas as coisas gloriosas que eram feitas por ele”, então logo após, o Senhor Jesus proferiu duas pequenas e breves parábolas: do grão de mostarda e do fermento.
A parábola do fermento é a mais curta do Senhor Jesus.
Ambas ilustram com simplicidade o fato surpreendente do crescimento do reino de Deus.
A expressão “Reino de Deus” ocorre:
Parece-nos que “Reino de Deus” e “Reino dos céus” são variações linguísticas do mesmo princípio.
A expressão “Reino dos céus” ocorre:
George Eldon Ladd (1911-1982), explica o porquê de “Reino dos céus” em Mateus:
“Mateus conservou a expressão idiomática semítica, ao passo que os demais evangelhos a traduzem para o grego.”
Reino de Deus certamente refere-se ao domínio de Deus, o Soberano Criador, tanto sobre a criação quanto sobre aos que se submetem à Sua Soberania.
Reino de Deus é uma expressão que tanto alude ao presente quanto ao futuro.
Reino – grego, basileia: um reino em que um rei governa soberanamente. Na forma abstrata, realeza. Na forma literal ou figurativamente, reino. (Strong).
Através da pregação do Evangelho do Reino e do nosso testemunho pessoal no dia a dia, o Reino de Deus é implantando em cada vida que se converte ao Senhor Jesus, aceitando-O como Salvador.
Assim a Igreja do Deus Vivo assemelha-se ao grão de mostarda. Fundou-se historicamente no dia de Pentecostes, com quase 120 pessoas. Cresceu. Desenvolveu-se, tornando-se uma árvore grande, sendo abrigo para todos, ricos e pobres, cultos e indoutos, grandes e pequenos, independente da nação da qual é natural.
Sabemos que o fermento altera o aspecto da massa, quando o usamos na culinária. De modo semelhante, neste aspecto, a bendita Palavra de Deus modifica a vida e o caráter de toda a humanidade e faz com que cresça no conhecimento da verdade. Diariamente, o Reino de Deus transforma incontáveis vidas em todo o mundo.
Registro que há mais de uma interpretação destas parábolas, proposta por comentaristas renomados.
Sinto-me inclinado a aceitar a mais coerente e revestida de simplicidade.
E é a minha, a linha do nosso irmão comentarista da CPAD, pastor Wagner Gaby. Estas duas parábolas são deixadas sem explicação por nosso Senhor Jesus.
“A Mostarda Comum da Palestina é Sinapis nigra , da ordem Cruciferae, a Mostarda Negra, que é abundantemente encontrada em estado selvagem, e também é cultivada nos jardins por sua semente. É o mesmo que a nossa própria mostarda, mas cresce especialmente nos solos mais ricos do vale do Jordão” (Comentário do Púlpito).
De fato, a semente de mostarda é a menor de todas as sementes plantadas no campo.
Marcos 4.31 – “…é a mais pequena de todas as sementes que há na terra.”
Diz-se que é preciso juntar 750 sementes de mostarda para alcançar um grama de peso.
Ainda que assim seja, esta pequena semente é capaz de crescer a até de 3 a 4,5 metros, num período de poucas semanas.
Aparentemente, aos olhos humanos, o ministério terreno do Senhor Jesus teve um início pequeno, insignificante.
Era desconhecido de Israel, de origem social pobre, e começou a pregar à beira do mar da Galileia, reunindo em torno de Si um pequeno grupo de homens de condições sociais muito humildes, e ainda com uma mensagem simples:
Mateus 4.17 – “Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.”
Em verdade, o próprio Senhor Jesus disse:
“Não há profeta sem honra, senão na sua terra, entre os seus parentes e na sua casa.” – Marcos 6.4.
Porém, após sua gloriosa Ressurreição e a vinda do Espírito Santo, com a fundação histórica da Igreja no dia de Pentecostes, com quase 120 crentes, o Reino de Deus apresentou crescimento que hoje alcança a toda a Terra!
I Coríntios 1.27 e 28 – “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são.”
O irmão e a irmão tem orado diariamente, “Venha a nós o Teu Reino”?
Na primeira vinda do Senhor Jesus e o Reino de Deus entre os homens, era apenas uma pequena semente.
O Império Romano com os seus governadores soberbos desprezava e ridicularizava ao Reino de Deus. Era até muita ousadia chamar de Reino…
A liderança religiosa de Israel rejeitou e desdenhou.
Hoje, para citar somente o Brasil, o crescimento dos evangélicos é considerado um fenômeno social.
Em 1991, os evangélicos éramos 9% da população brasileira. No ano 2000, um novo Censo do IBGE constatou que o índice avançou para 15% dos brasileiros. No ano de 2010, saltou para 22%, e no de 2017, representava 32% da população brasileira.
Neste ano de 2018, a população brasileira estimada é de 208.494.900 pessoas, até julho. Ou seja, os evangélicos estão num número estimado de 66.718.368 pessoas.
Pastor Eliel Goulart
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