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04/11/2023
“Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim”. Isaías 6.8.
Nem todos são chamados para ir ao campo missionário, mas todos têm a responsabilidade de orar e contribuir com essa obra.
Efésios 6.18-20
18 – orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos
19 – e por mim, para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho,
20 – pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
O primeiro compromisso da Igreja é com a evangelização. A primeira obediência da Igreja é a submissão ao imperativo de Marcos 16.15: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura”.
Releia a Leitura Bíblica em Classe de Efésios 6.18 a 20.
Depois que o apóstolo Paulo pôs diante dos leitores crentes de sua Carta aos Efésios capítulo 6, versículos 14 a 17, a armadura cristã que eles deveriam usar, ele prossegue ensinando que esta posição do uso da armadura cristã, que põe o crente pronto para o combate, deve ser combinada com a oração! “Orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito…“ – Efésios 6.18a. Como se ele tivesse dito para juntar a oração a todas estas graças na guerra espiritual e em defesa contra os inimigos espirituais: o mundo, a carne e o diabo.
Orando sempre em todos os momentos, ou seja, sempre naquele espírito interior de oração, em todas as ocasiões do dia, agindo em todas as tarefas, orando sem cessar. Com toda a oração – seja ela pública ou na nossa privacidade; em pensamento ou em voz audível; na ordem comum das coisas ou na emergência extraordinária; de maneira ocasional ou de maneira solene. Com súplica, como o Senhor Jesus fez no Jardim do Getsêmani – Mateus 26.36 a 46.
Na oração em todo o tempo, incluímos a intercessão pela obra de Missões e o clamor pelo despertamento da igreja local para a obra missionária.
Por primeiro, o Senhor Jesus é o nosso exemplo de intercessão. Romanos 8.34 diz-nos que Ele está à direita de Deus Pai, intercedendo por nós. O crente que ora intercedendo demonstra o amor pelo próximo e, ao interceder especificamente pela expansão do Reino de Deus, através das Missões, participa da obra de salvação pelo Evangelho.
Colossenses 4.2 e 3 está escrito: “Perseverai em oração, velando nela com ação de graças; orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou também preso”.
Paulo exorta os crentes que moravam em Colossos, a serem dedicados à oração, vigiando com a mente alerta, e com um coração agradecido.
Inclua nas suas orações diárias a intercessão pelas obras de Missões em todos os lugares. Não permita que suas orações sejam como as nuvens fugazes da manhã! Observem como somos intensos na oração quando estamos em adversidades. E as orações quando estamos na prosperidade e bonança? E não há missionários em aflições em todos os continentes? Ah, meus amados, quantos de nós dormimos, sim, somos sonolentos na oração pela salvação das almas, porque não vigiamos nisto.
Um pregador bem disse: “Não podemos fazer o vento soprar, mas podemos ajustar, em oração, as velas do barquinho de nossa vida. E quando o Espírito Santo soprar, estaremos prontos”.
Quando incluímos o clamor a favor das Missões em nossas orações diárias, é despertado em nós a chama do amor pelas almas.
Mateus 9.37 e 38: “Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara”.
“Rogai” – verbo grego déomai, significando “implorem”, no sentido de que há uma necessidade emergencial. Tem a ideia de um apelo urgente. Strong explica que, nesta palavra ´rogai´, a pessoa que roga sente a necessidade e é impulsionada, por causa dela, a clamar!
O Senhor Jesus comparou as pessoas que se reuniam ao Seu redor a campos prontos para a colheita.
Devemos rogar, porque não podemos contar, numa plantação extensa, as espigas de milho, por exemplo. E nem, semelhantemente, não podemos contar – por nós mesmos – quantas vidas nos tocam dia a dia, todo o dia.
Outro propósito de rogar é o valor envolvido neste clamor, pois o Senhor Jesus não se referia, por óbvio, aos cereais em si mesmos. As almas são preciosas demais, e de grande valor aos olhos de Deus! Outro motivo para ´rogar pelas almas´ é o perigo de perecerem na condenação do inferno, a que estão sob risco, diariamente.
Os ceifeiros são os instrumentos de Deus para a pregação do Evangelho. Deus até poderia agir sem eles, mas não o faz. E o Senhor Jesus nos ensinou a como ter ceifeiros na obra: ore! No próximo capítulo há uma ilustração real do que acontece quando oramos, pedindo ao Senhor da seara que enviei ceifeiros – Mateus 10.1: “E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda enfermidade e todo o mal”.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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