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28/10/2021
Este post é assinado por Eliel Goulart
“Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos”. – I Coríntios 1.23
O Cristo Crucificado, o centro da mensagem da cruz, é a encarnação da verdadeira sabedoria para a salvação.
I Coríntios 1.18-25; 2.1-5
18 – Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
19 – Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
20 – Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
21 – Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
22 – Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;
23 – mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.
24 – Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.
25 – Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
I Coríntios 2
1 – E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.
2 – Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.
3 – E eu estive convosco em fraquezas, e em temor, e em grande tremor.
4 – A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder,
5 – para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
O apóstolo Paulo muitas vezes mudou o estilo de pregação, mas nunca mudou a mensagem. I Coríntios 2.2: “Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado”. Cristo Crucificado, para os judeus, era blasfêmia. Para os gregos, loucura. Para o pregador Paulo, poder de Deus e sabedoria de Deus.
Dois temas constantes nas pregações de Paulo: Cristo crucificado e Cristo Ressuscitado. Cristo como Salvador e Cristo como Senhor. Nesta lição, aprenderemos juntos como a mensagem da cruz causa mais do que impressão à nossa vida. A mensagem da cruz causa transformação!
I Coríntios 1.24: “Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus”.
Paulo sempre fala de todos os crentes como ´chamados´, não no sentido condicionante de alguém especialmente iluminado ou com restrição e acepção de pessoas, como algumas teologias a limitaram. Toda a construção doutrinária de Paulo é fundamentada na mensagem de ´Cristo Crucificado´. Cristo é o poder de Deus e sabedoria de Deus.
Cristo como poder de Deus desde toda a eternidade – João 1.3: “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. E quando Se fez homem e habitou entre nós, Ele demonstrou abundantemente Seu poder por milagres e ressuscitando dentre os mortos. E, agora, Ele é o poder de Deus e “está sentado no lugar de honra à direita de Deus” – 1 Pedro 3.22 – Nova Versão Transformadora.
Cristo como sabedoria de Deus supera as mais brilhantes mentes que abrilhantaram universidades através dos séculos. Se alguém deseja ser uma pessoa totalmente sábia, deve começar por Cristo. Colossenses 2.9: “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude de Deus”. O melhor livro para ser primeiro lido e consultado por quem deseja a sabedoria, é a Bíblia. Porém, sabedoria de Deus não é igual a conhecimento humano. É o conhecimento usado com transformação de vida para a sabedoria, através do Evangelho de Cristo, que nos conduz no uso vivificador do conhecimento. O maior testemunho do poder de Deus e da sabedoria de Deus através da pregação do Evangelho, é a transformação de vidas que ele opera. Muitos dos que leem este comentário estariam dispostos a dar testemunho de como Cristo mudou a sua vida!
I Coríntios 1.18: “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus”.
“Loucura” – substantivo grego mória, significando ´um absurdo de tolice´. Ocorre por cinco vezes no Novo Testamento e somente na Iª Carta aos Coríntios. Observem o contraste entre as expressões ´os que perecem´ e ´que somos salvos´. No original há a ideia de continuidade que a tradução não capta. Seria assim: ´os que estão perecendo´ e ´nós que estamos sendo salvos´. As duas condições postas em contraste não estão como algo fixo, imutável, tanto no presente quanto no futuro, mas ambas as expressões são usadas como processos que estão acontecendo. A pessoa a quem o Evangelho é pregado precisa se posicionar: ou continua perecendo ao avaliar o Evangelho como uma tolice absurda, uma loucura, ou então crê na mensagem do Evangelho como poder de Deus para ser salvo. O que vai determinar a classe à qual pertencerá, é a decisão que toma diante da pregação da cruz! Se se posicionar na fileira dos que consideram a pregação do Evangelho uma loucura de tolice, põe-se entre os que estão perecendo. Se se posicionar nas fileiras dos que creem no Evangelho como ´poder de Deus´, põe-se entre os que estão sendo salvos dia a dia.
I Coríntios 1.22 e 23: “Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos”.
A simplicidade do Evangelho, ou seja, a simplicidade da pregação da Cruz, não agradou nem aos judeus e nem aos gentios. Os judeus exigem sinais visíveis para apoiar o ensino, e os gregos pedem prova filosófica real e os encantos da eloquência. Mateus 12.38: “Então, alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo: Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal”. E o próprio Senhor Jesus assim constatou – João 4.48: “Se não virdes sinais e milagres, não crereis”.
Embora o Senhor Jesus tenha operado milagres em grande número, como nenhum homem jamais fez, eles permaneceram incrédulos e persistiram em exigir um sinal do céu, mas à maneira deles. O Senhor Jesus respondeu-lhes que nenhum sinal lhes seria dado, senão o do profeta Jonas – Mateus 16.4 – referindo-se à Sua ressurreição dentre os mortos, que lhes foi dado, e ainda assim não creram.
Os gregos buscavam sabedoria do mundo, a razão das coisas, a sabedoria natural, os ornamentos da retórica e a beleza da oratória. Quanto às doutrinas do Evangelho, não deram valor a nenhuma, pois aceitavam somente o que podiam entender conforme sua razão carnal, e desprezavam as demais coisas.
Mas para nós que pregamos a Cristo Crucificado, esta mensagem é poder de Deus e sabedoria de Deus. Para o verdadeiro crente, o Evangelho é poder. O que leva um jovem a entregar toda a sua vida para ser missionário em outro país distante de sua casa? É o poder do Evangelho do Senhor Jesus! O que leva a um crente conduzido à fogueira, o fogo ardendo com violência, e ele fica sereno e vendo o invisível nessas chamas? O poder do Evangelho. O que permite que um crente morra, talvez num quarto silencioso, cantando uma estrofe de hino, ou recitando um versículo da Bíblia, ou balbuciando a sua última oração? O que permite esta firmeza de fé? O poder do Evangelho de Cristo Crucificado.
Pastor Eliel Goulart
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