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03/12/2021
Este post é assinado por Eliel Goulart
“Porque o amor de Cristo nos constrange”. – Coríntios .5.14a
O amor cristão não é um sentimento egoísta, mas o sacrifício dos próprios desejos para o bem dos outros.
1 Tessalonicenses 6.1-1-10
1 – Paulo, e Silvano, e Timóteo, à Igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo; graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
2 – Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações.
3 – Lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
4 – Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus;
5 – Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.
6 – E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo,
7 – De maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia.
8 – Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma;
9 – Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro.
10 – E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.
IMPORTANTÍSSIMO – MUDANÇA DE PLATAFORMA NÃO DEIXE DE LER
Olá, professores(as), Paz do Senhor.
Queremos agradecer o interesse e o amor envolvido com o ensino bíblico e a obra missionária por cada um de vocês.
A EBD Comentada está em processo de mudanças e a nossa atual plataforma será descontinuada em breve. Se tudo correr conforme previsto, pretendemos estar na nova plataforma a partir da próxima lição. A nova plataforma será muito mais intuitiva e fácil de utilizar. Mas para isso, precisaremos de um pequeno favor de você assinante.
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Lembre-se que este cadastro é da nova plataforma e que estará disponível na próxima lição.
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Veja algumas telas da nova plataforma (versão desktop):
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Vamos a aula desta semana…
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Chegamos à Lição 10 deste último trimestre de 2021, dando sequência ao estudo de lições da vida e ministério do apóstolo Paulo.
Aprenderemos juntos sobre o amor de Paulo pela Igreja, que se traduziram em cuidados e zelo.
Nós vivemos e servimos a Cristo na vida da igreja local. Esta igreja local é a expressão visível da Igreja de Cristo. E, através dos ensinos do apóstolo Paulo, aprenderemos que devemos amar a igreja em que congregamos.
I Tessalonicenses 1.2 e 3: “Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações, lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai”.
Neste versículo, Paulo repete os três grandes princípios permanentes da prática da vida cristã: fé, esperança e amor. Comparamos com I Coríntios 13.13: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor”. E a maneira prática que eles se manifestam no crente: obra, trabalho e paciência.
Estes eram os sentimentos de Paulo pelas igrejas em geral, onde ele pregou o Evangelho, nas suas viagens missionárias. Sentimentos paternos. Palavras repetidas pelo Senhor Jesus à igreja de Éfeso, em Apocalipse 2.2: “Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência…”. Paulo se via, e de fato era, como ´pai espiritual´ que gerara ´filhos espirituais´ em Jesus Cristo. Paulo nutria a ternura amorosa de um pai pelos seus filhos.
I Tessalonicenses 1.6: “E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo”.
A primeira carta de Paulo aos Tessalonicenses apresenta-nos uma igreja fundamentada na doutrina e unida em amor. Os principais aspectos daquela igreja enchiam-lhe o coração de alegria. Era uma igreja que manifestou fé prática, amor altruísta e firmeza em Cristo Jesus, mesmo “recebendo a palavra em muita tribulação”. Eles deixaram os ídolos, converteram-se ao Senhor e serviam ao Deus vivo e verdadeiro.
O testemunho da igreja dos tessalonicenses repercutiu na igreja primitiva. A igreja acolheu a Paulo como um filho acolhe ao pai a quem ama. Motivados pelo amor, foram exemplos para todos os fiéis – I Tessalonicenses 1.7: “De maneira que fostes exemplo para todos os fiéis…”.
Não é diferente de nossos dias. O que nos motiva a viver o Evangelho senão o amor? Exemplo gera exemplos. Ser padrão dos fiéis, gera outros crentes padrões dos fiéis. Temos influenciado esta geração no meio de nosso viver, ou estamos sendo influenciados por ela? Hoje, parece que a mídia é quem dita as regras de conduta. As pessoas ao nosso redor, estão olhando para os crentes, e eles estão ´lendo´ a Bíblia, a Palavra de Deus, pela nossa maneira de viver. Que o Espírito Santo faça de mim e de você, um filho amado de Deus que vive de maneira digna do Evangelho, de maneira digna de ser imitado, pela dignidade de Jesus em sua vida.
Alguém listou quarenta versículos no Novo Testamento, como mandamento para viver a vida da Igreja local, viver em comunhão com outros crentes. Os mandamentos bíblicos são suficientes para convencer-nos a amar a igreja onde congregamos. Não me é possível expor aqui todos os quarenta versículos, mas o último citado é Hebreus 10.25: “Não deixemos de congregar-nos.…” – Almeida Revista e Atualizada.
Nós estamos a viver os últimos dias profetizados pelo apóstolo Paulo, em II Timóteo 3.1: “É importante para você saber isto também, Timóteo, que nos últimos dias vai ser muito difícil ser crente” – Bíblia Viva. Os últimos dias serão dias duros de ser crente. E nestes últimos dias vemos irmãos ressaltando as imperfeições, apontando somente as fraquezas da igreja local, do dirigente local e dos que servem voluntariamente na congregação local. Nós devemos amar a congregação onde o Senhor nos pôs. Quantos obreiros e cooperadores nas congregações locais estão sofrendo, chorando e maltratados pelas incompreensões, pelas acusações – na maioria, precipitadamente injustas – até por eventuais falhas, coisas que podemos aconselhar a pôr em ordem, mas são tratados sem misericórdia. Se um crente ama a Cristo, ele ama a igreja local.
O Senhor Jesus planejou a igreja para nós caminharmos juntos, para sermos companheiros na peregrinação, consolando uns aos outros, mais excelente se feito pelo Espírito Santo. Na congregação nós ajudamos, socorremos, auxiliamos, servimos com alegria. Claro que numa congregação existem queixas e conflitos, porque somos pecadores que estamos sendo aperfeiçoados em Cristo Jesus. Permita-me relembrar o que Paulo ensinou em Colossenses 3.13: “Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também”.
Congregar é uma bênção que nos levar a parecer mais e mais com o Senhor Jesus, porque nas queixas e nos conflitos aprendemos a amar, suportar e a perdoar.
Pastor Eliel Goulart
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