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15/07/2020
Este post é assinado por Eliel Goulart
“Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; e reparou o altar do SENHOR, que estava quebrado.” – I Reis 18.30
Satanás jamais derrotará o crente cujo altar é constantemente renovado pelo Espírito.
Esdras 3.2 a 5, 10 a 13
2 – E levantou-se Jesua, filho de Jozadaque, e seus irmãos, os sacerdotes, e Zorobabel, filho de Sealtiel, e seus irmãos e edificaram o altar do Deus de Israel, para oferecerem sobre ele holocaustos, como está escrito na Lei de Moisés, o homem de Deus.
3 – E firmaram o altar sobre as suas bases, porque o terror estava sobre eles, por causa dos povos das terras; e ofereceram sobre ele holocaustos ao Senhor, holocaustos de manhã e de tarde.
4 – E celebraram a Festa dos Tabernáculos, como está escrito, e ofereceram holocaustos de dia em dia, por ordem, conforme o rito, cada coisa no seu dia;
5 – e, depois disso, o holocausto contínuo e os das luas novas e de todas as solenidades consagradas ao Senhor, como também de qualquer que oferecia oferta voluntária ao Senhor.
10 – Quando, pois, os edificadores lançaram os alicerces do templo do Senhor, então, apresentaram-se os sacerdotes, já paramentados e com trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com saltérios, para louvarem ao Senhor, conforme a instituição de Davi, rei de Israel.
11 – E cantavam a revezes, louvando e celebrando ao Senhor, porque é bom; porque a sua benignidade dura para sempre sobre Israel. E todo o povo jubilou com grande júbilo, quando louvou o Senhor, pela fundação da Casa do Senhor.
12 – Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e chefes dos pais, já velhos, que viram a primeira casa sobre o seu fundamento, vendo perante os seus olhos esta casa, choraram em altas vozes; mas muitos levantaram as vozes com júbilo e com alegria.
13 – De maneira que não discernia o povo as vozes de alegria das vozes do choro do povo; porque o povo jubilava com tão grande júbilo, que as vozes se ouviam de mui longe.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Zedequias, o último rei de Judá, fora levado ao cativeiro por Nabucodonozor. A cidade de Jerusalém havia sido destruída, e o templo fora arrasado em 18 de julho de 586 a. C…
Muitos cidadãos de Judá também foram transportados para a Babilônia, juntamente com Ezequiel e Daniel. Ambos ministraram e escreveram na nação estrangeira. Ezequiel como sacerdote e Daniel como primeiro-ministro. Ezequiel entre o povo, junto ao rio Quebar e Daniel na corte do palácio real. E, em Jerusalém, com o restante que ali ficou, estava Jeremias.
Portanto, Deus providenciou liderança a favor de Seu Povo em todas as instâncias.
Em outubro de 539 a. C., a Babilônia foi conquistada e caiu diante dos exércitos dos medos e dos persas, liderados por Ciro, o Grande. Belsazar, vice-rei babilônio naqueles dias, foi executado, conforme Daniel capítulo 5. Ciro, então, designou seu general mais famoso, Dario, o medo, e este governou a cidade da Babilônia, conforme Daniel 6.1 a 9.
No primeiro ano de seu reinado, Ciro proclamou um decreto, permitindo aos judeus retornarem a Jerusalém, após 70 anos de exílio, para reconstruírem o templo e restaurarem os muros da cidade de Jerusalém.
Houve três fases distintas de retorno dos judeus que estavam no cativeiro:
1 – Zorobabel liderou o primeiro retorno, em 538 a. C.;
2 – Esdras liderou a segunda leva de judeus em retorno no ano 458 a. C.;
3 – Neemias liderou o terceiro retorno em 445 a. C…
Quando chegaram a Jerusalém, e começaram a reconstruir o templo, os judeus enfrentarem muitas adversários e adversidades. Foi num ambiente de crise, de desânimo e descrença, de perseguição dos povos vizinhos, de duras dificuldades, que o Povo, após reinstituir o culto e erguer o altar ao Senhor, foi despertado espiritualmente e o Senhor visitou ao Seu Povo com renovação.
Esdras 3.3 – “E firmaram o altar sobre as suas bases, porque o terror estava sobre eles, por causa dos povos das terras; e ofereceram sobre ele holocaustos ao SENHOR, holocaustos de manhã e de tarde.”
Apesar de sentirem medo dos povos ao redor, eles reconstruíram o altar em seus alicerces e sacrificaram holocaustos em cultos ao Senhor, tanto de manhã quanto a tarde. Eles estavam com medo dos moradores locais, e mesmo assim, o medo não os paralisou, e reconstruíram o altar em seu antigo local.
Em meio às ruínas, encontraram o local antigo onde houvera o altar. O novo altar foi uma restauração do antigo.
Um dos motivos do medo, é que até que suas ofertas e seus holocaustos subissem à presença de Deus, eles temiam estarem sem proteção divina.
Quando estamos apreensivos e sentimos medo de algum perigo que se aproxima de nós, devemos acelerar, apressar em nosso dever de buscar ao Senhor. Nossa maior urgência é pôr em ordem as coisas desordenadas quanto a vida espiritual. É o que chamamos de consertar o altar.
Temos muitos inimigos? Então, maior é a necessidade de termos comunhão com Deus, estarmos em submissão aos Seus mandamentos. O povo judeu, embora estivessem com muito medo dos vizinhos maus, não se paralisaram em buscar ao Senhor e, fizeram isso, restaurando o altar.
Não é pecado em si mesmo, sentir medo. O pecado está quando o medo toma conta do coração e da mente, e faz-nos descrentes da Palavra de Deus, e desconfiados do Senhor e do poder de intervenção Dele. A fé põe o medo em seu devido lugar!
Os judeus discerniram que através do altar restaurado, as bênçãos também seriam restauradas.
A palavra altar ocorre 401 vezes no original hebraico do Antigo Testamento.
O retorno a Jerusalém deu-se na estação da primavera. De imediato, os judeus que retornaram construíram para si casas e estenderam cabanas. Assim que fizeram isso, logo em seguida começou-se o trabalho de restaurar a antiga adoração. Então, no sétimo mês de tisri, correspondentes às partes de nossos meses de setembro e outubro.
O principal exemplo bíblico sobre restauração de altar está em Iº Reis 18.16 a 40, onde nos narra, inicialmente, o encontro do rei Acabe com o profeta Elias. Acabe culpa a Elias de perturbar a Israel. Elias responde que o perturbador de Israel é o rei e sua família. E desafiou a Acabe e aos falsos profetas de Baal e de Azera, que eram sustentados pelo governo, por influência da mais perversa mulher de toda a Bíblia, Jezabel.
Dois bois seriam sacrificados em dois altares, um erguido a Baal e outro dedicado a Deus, o Deus de Israel. E os 450 falsos profetas de Baal e os 400 falsos profetas de Azera fariam orações aos seus falsos deuses, e a verdadeira divindade se provaria Deus, enviando fogo dos céus para consumir os sacrifícios – I Reis 18.23 a 25.
Os primeiros a orarem foram os falsos profetas de Baal. Oraram com gritos, com danças e até mesmo infligindo aos corpos ferimentos e cortes no desespero de atrair a atenção do falso deus deles, o que os crentes piedosos sabemos ter sido inútil. Agiram nessa cena de agonia até o meio-dia. E o profeta Elias zombava deles, dizendo: “Vocês precisam gritar mais alto! Sem dúvida ele é um deus! (Por óbvio, que falou isso com ironia). Talvez esteja meditando ou ocupado em outro lugar. Ou talvez esteja viajando, ou dormindo, e precise ser acordado!” – Nova Versão Transformadora.
Enfim Elias, às 15 horas, ou três horas da tarde, no mesmo horário bíblico do sacrifício da tarde – talvez para concorrer com as orações dos judeus piedosos e tementes que ainda restava – ajuntou 12 pedras e reparou o antigo altar de Deus, que estava danificado, caído, em ruínas. Em seguida, o profeta cavou uma vala de um metro de largura ao redor do altar e derramou muita água, ou seja, doze vasos de carregar água. O historiador Flávio Josefo registra que Elias convidou a todos os que quisessem, que se aproximassem, para observar que não havia nenhum engano ou truque.
Elias orou. O verdadeiro Deus, Criador Eterno, mandou fogo dos céus e consumiu os sacrifícios.
Vamos observar uma simples aplicação espiritual da ordem pela qual as coisas foram consumidas pelo fogo do alto no altar e o que significam para nós:
1 – O fogo consumiu o holocausto – refere-se ao crente no altar de Deus, totalmente consagrado a Deus, em todos os aspectos da sua vida. Plenamente consumido para o Senhor!
2 – O fogo consumiu a lenha. São os nossos esforços próprios. É tristemente possível que um crente esteja com fogo e sem lenha, ou com lenha e sem fogo. Sem fogo, é o crente sem a Palavra de Deus. Não medita, não lê, não ouve… sem lenha é o crente que não ora. Levanta de manhã, não ora. Vai tomar o café da manhã, não ora. Sai para as atividades do dia, não ora. Chega ao meio-dia, não ora. Passa a tarde, não ora. Vai deitar-se, não ora. Acorda de madrugada, e não ora também! Anda pelos seus próprios esforços, pela sua própria força, não reconhece e nem está disposto a ver a mão do Senhor em todas as suas demandas.
3 – O fogo consumiu as pedras. São os obstáculos desta vida, as oposições, as adversidades.
4 – O fogo consumiu as cinzas – significam as tantas coisas inúteis, as sujeiras e manchas mundanas que impregnam gradualmente nas nossas vestiduras espirituais.
5 – O fogo consumiu a água – refere-se às impossibilidades e às dificuldades em nossos dias.
A vida no altar restaurado é despertada e abençoada. O conserto do altar traz intervenção do Espírito Santo, que queima, limpa, purifica, ilumina contra a nossa carnalidade, egoísmo; contra a nossa autossuficiência, contra as duras oposições do mundo e do diabo, contra as manchas e nódoas malcheirosas de pecado, contra o que é avaliado como difícil ou impossível.
Pastor Eliel Goulart
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