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14/08/2020
Esse post é assinado por Eliel Goulart
“Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei.” – 2ª Coríntios 6.17
O mundanismo na Igreja corrompe os bons costumes e extingue a santidade.
Esdras 2.59-62; 4.2,3; 6.2-4
59 – Também estes subiram de Tel-Melá e Tel-Harsa, Querube, Adã e Imer, porém não puderam mostrar a casa de seus pais e sua linhagem, se de Israel eram.
60 – Os filhos de Delaías, os filhos de Tobias, os filhos de Necada, seiscentos e cinquenta e dois.
61 – E dos filhos dos sacerdotes: os filhos de Habaias, os filhos de Coz, os filhos de Barzilai, que tomou mulher das filhas de Barzilai, o gileadita, e que foi chamado do seu nome.
62 – Estes buscaram o seu registro entre os que estavam registrados nas genealogias, mas não se acharam nelas; pelo que por imundos foram rejeitados do sacerdócio.
4.2 – Chegaram-se a Zorobabel e aos chefes dos pais e disseram-lhes: Deixai-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos a vosso Deus; como também já lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos mandou vir para aqui.
3 – Porém Zorobabel, e Jesua, e os outros chefes dos pais de Israel lhes disseram: Não convém que vós e nós edifiquemos casa a nosso Deus; mas nós, sós, edificaremos ao SENHOR, Deus de Israel, como nos ordenou o rei Ciro, rei da Pérsia.
6.2 – E em Acmetá, no palácio que está na província de Média, se achou um rolo, e nele estava escrito um memorial que dizia assim:
3 – No ano primeiro do rei Ciro, o rei Ciro deu esta ordem: Com respeito à Casa de Deus em Jerusalém, essa casa se edificará para lugar em que se ofereçam sacrifícios, e seus fundamentos serão firmes; a sua altura, de sessenta côvados, e a sua largura, de sessenta côvados.
4 – com três carreiras de grandes pedras e uma carreira de madeira nova; e a despesa se fará da casa do rei.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
A volta do exílio da Babilônia para Judá e a cidade de Jerusalém, se deu em três levas distintas: a primeira com Zorobabel, a segunda, se deu com Esdras e a terceira e última leva de judeus voltou liderados por Neemias.
Quando estes exilados voltaram, na região habitavam diversos povos idólatras, uma mistura de gente trazidos pelos reinos que, antes, conquistaram a terra de Israel.
E esta mistura de gente que ocupavam a Judéia começou a influenciar aquela geração crente no Deus dos céus, a ponto que os líderes fiéis tiveram de intervir com firmeza para o povo judeu não perder a identidade como Povo de Deus.
Isto é santidade! Separação de tudo que comprometa a nossa comunhão, união e reunião com o Senhor.
Não é possível avivamento com convivência com o mundanismo, a carnalidade e as propostas pecaminosas do diabo.
Recordemos: em 538 a. C. Zorobabel liderou o primeiro retorno; 80 anos depois, ou seja, em 458 a. C., Esdras liderou o segundo retorno e, finalmente, em 445 a. C., quase 13 anos depois, Neemias liderou o terceiro retorno.
Nos preparativos para retornar, foi necessário separar, numa triagem baseada nos registros das genealogias de Israel, as linhagens que não se misturaram com casamentos mistos, dos que nasceram mesclados com outros povos, durante os 70 anos de exílio na Babilônia.
Na primeira verificação, 652 pessoas foram impedidas de acompanhar o retorno, por não serem ou não conseguirem comprovar que eram puramente judeus, não tendo misturas nas suas ascendências.
Em última instância, isto era seríssimo, haja vista que de Judá nasceria o “Desejado de todas as nações”, conforme profetizou Ageu 2.7, e este profeticamente e também pela genealogia, seria descendente de Abraão e de Davi, nascido em Judá. Gênesis 49.10 profetizou que o cetro (a autoridade da realiza divina) não se apartaria de Judá.
Para quem avalia a mistura de crentes com descrentes como coisa de menos importância ou, até mesmo como radicalismo e preconceito, citamos Números 11.4 – “E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e disseram: Quem nos dará carne a comer? ”
Esta palavra traduzida na Revista e Corrigida como ´vulgo´ tem como sinônimo ´mistura´, ´multidão mista´. No original hebraico, encontra-se somente neste versículo, em todo o Antigo Testamento. Eles eram os filhos que as mulheres judias tiveram com egípcios e outros também que quiseram sair do Egito, acompanhando os israelitas, no que eles consideravam como uma imigração. Estes misturados instigaram aos israelitas a murmurarem contra o líder Moisés e contra o Senhor, com queixas das privações que estavam padecendo no deserto. Eles se cansaram do maná, chamado na Bíblia de “pão dos anjos” em Salmo 78.25. A mistura de gente que subiu do Egito juntamente com Israel, foi exatamente os que incitaram, persuadiram os israelitas a desconfiarem do poder de Deus em sustenta-los no deserto, desprezaram as misericórdias dos benefícios anteriores.
Quantidade parece ser o foco e a ênfase, é o que entusiasma e anima muitos pastores e líderes, sobretudo entre nós evangélicos. A quantidade de membros, da multidão reunida na festividade, do número de convertidos num culto, do dinheiro arrecadado, do número de congregações. São estas quantidades que impressionam e são causa de inveja e ambição até entre nós evangélicos.
Avaliar que uma igreja é espiritual pelos números e estatísticas dela, em definitivo, não é o padrão bíblico de avaliação. É misturar coisas eternas com as coisas temporais.
Em João capítulo 4, o Senhor Jesus testificou a uma mulher samaritana, e esta testificou aos samaritanos da cidade, e muitos deles creram no Senhor Jesus por causa da sua palavra.
Ganhar almas uma a uma. Semear uma semente de qualidade é certeza de colheita de qualidade, com novas sementes de excelência. Assim também, cada geração de crentes deveria ser melhor e não inferior à geração anterior, pois senão produzirá uma colheita de geração pior do que aquela que a gerou. Se não tiver ação de ´porta estreita´ e ´caminho apertado´, teremos uma decadência na geração de assembleianos, tanto nesta que se forma quanto na próxima.
Mateus 7.14 – “Estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida.
Depois da queda da cidade de Samaria e do Reino de Israel, o reino do Norte, Sargão II, rei da Assíria, levou cativos a maioria dos seus habitantes para a Assíria, e trouxe estrangeiros moradores das regiões do rio Tigre e Eufrates, para repovoar a terra do Reino de Israel. Este povo misto de origem diversa, juntamente com os israelitas que restaram na terra, aliaram-se em casamentos de jugo desigual, que resultou num povo conhecido como samaritanos.
O número de povos de transportados por Sargão II não foi suficiente para povoar, e as feras invadiram o país despovoado. Com este drama, os novos moradores, idólatras, ignorantes de Deus, concluíram que Jeová, o Deus do país de Israel, ou seja, o Deus local, estava sendo ofendido de alguma maneira. E pediram ao rei da Assíria que lhes mandasse um sacerdote judeus, para lhes instruir como aplacar a irar do Deus local e ensinar-lhes os rituais de culto.
Mas, apesar do ensinamento desse sacerdote, eles continuaram tentando cultuar a Deus e aos seus ídolos ao mesmo tempo. Temiam a Deus e ao mesmo tempo aos seus próprios falsos deuses.
II Reis 17.33 – “Assim, ao SENHOR temiam e também aos seus deuses serviam, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sido transportados”.
Este versículo se aplica muito bem aos mundanos e que andam segundo a carne, de nossos dias, pois querem tentar equilibrar a amizade do mundo com a amizade com Deus. Ilustrativamente, o crente que se mistura pensa assim: se eu mantiver o melhor quarto em meu coração, limpo e adornado para Cristo, e também um cantinho reservado junto à parede do meu coração para o mundo e os apetites carnais… isso não vai dar certo! Devemos higienizar, limpar e desinfetar toda a casa, como fazemos contra esta peste de nossos dias, até a última convicção de repugnar a menorzinha e invisível a olho nu, mancha do pecado.
Se dissermos que tudo o que temos é de Deus, então tudo o que somos também é de Deus.
Pastor Eliel Goulart
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