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10/09/2019
Este post é assinado por Eliel Goulart
“Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa sobre o juízo.” Tiago 2.13
O cristão tem o privilégio de exercer a misericórdia junto aos necessitados como expressão do amor de Deus.
Atos 4.32-35; Lucas 10.30,36,37
Atos 4
32 – E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.
33 – E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.
34 – Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos.
35 – E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.
Lucas 10
30 – E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
36 – Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
37 – E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai e faze da mesma maneira.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Agostinho (354-430), teólogo do primeiro século da Igreja, escreveu-nos que “a misericórdia é a compaixão do nosso coração pela miséria alheia, que nos leva a socorrê-la, se o pudermos.”
O Salmo 103.8 – “Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo e grande em benignidade” repete Êxodo 34.6 – “Passando, pois, o Senhor perante a sua face, clamou: Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade.” tornou-se um emblema da fé em Israel e outras referências bíblicas se anotaram: Salmo 145.8 – “Piedoso e benigno é o Senhor, sofredor e de grande misericórdia.” – II Crônicas 30.9 – “…porque o Senhor, vosso Deus, é piedoso e misericordioso e não desviará de vós o rosto, se vos converterdes a ele.” – Neemias 9.17 – “…ó Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em beneficência, tu os não desamparaste.” – Joel 2.13 – “…convertei-vos ao Senhor, vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em beneficência…”.
A compaixão de Deus pelos sofredores não é inerte. É comunicativa e generosa. Flui de Seu atributo de Infinitude. E ela é abundante: “…e grande em benignidade.”
Espera-se dos crentes que ajam da mesma maneira. Que expressem, no dia a dia, ao Seu Senhor, “…o qual andou fazendo o bem…” – Atos 10.38.
Misericórdia é a junção de duas palavras em latim: miseratio (compaixão) mais cordis (coração).
No hebraico, checed, transliterada também como ´bondade, benevolência, benignidade, piedade”. São atos de bondade. (Brown-Drives-Brigss).
Esta palavra pode designar tanto o caráter quanto as ações que surgem como consequência do caráter.
Como parte do caráter a misericórdia é demonstrada por qualidades como compaixão, benevolência, clemência.
Como ato, um ato de misericórdia provém da clemência, num sentido jurídico, envolvendo o perdão, a absolvição ou a diminuição da penalidade.
No Antigo Testamento, há outras palavras, dentro do campo semântico geral do termo ´misericórdia´, incluem palavras que são traduzidas como bondade, benignidade, compassivo. (Resumindo de Teologia do Antigo Testamento – W. Eichrodt)
O Dicionário Vine ensina-no no verbete ´misericordioso´:
1 – polusplanchnos – denota ´muito lamentável´ ou ´cheio de coisa lamentável´ (formado de polus, ´muito´, e splanchnon, ´coração´; no plural, ´afetos´), ocorre em Tiago 5.11 – “muito misericordioso”.
2 – eusplanchnos – compassivo, bondoso. Literalmente, ´de boa cordialidade´. É traduzido em I Pedro 3.8 por ´entranhavelmente misericordioso; em Efésios 4.32, por ´misericordioso´.
No Novo Testamento, a misericórdia é vista sobretudo na morte expiatória de Jesus Cristo. A morte sacrificial, em si mesma, é um ato de misericórdia que expressa a compaixão de Deus e possibilita outro ato de misericórdia: o perdão dos pecados.
Assim como fomos alvo da misericórdia divina, exige-se de nós que sejamos ativos em exercer misericórdia, que sejamos executores de misericórdia para com o próximo.
Pastor Eliel Goulart
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