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14/08/2019
Esse post é assinado por Eliel Goulart
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.” – Malaquias 3.10
A entrega do dízimo e das ofertas é uma bênção e um privilégio para quem é grato e fiel a Deus.
Malaquias 3.7 a 12
7 Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o Senhor dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?
8 Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.
9 Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação.
10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.
11 E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.
12 E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
I Pedro 4.10 – “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.”
´Despenseiro´ significa o administrador da casa, o mordomo, o distribuidor da casa. A palavra aqui é oikonomos, substantivo grego, oikos: casa, nemos: distribuir. Propriamente, portanto, um mordomo.
Cada crente e servo do Senhor Jesus é administrador, mordomo, gestor de tudo o que possui, ou seja, que lhe foi concedido. E tudo prestará contas.
Porque administra e é gestor do que não lhe pertence. Tendo a revelação bíblica que tudo procede de Deus, reconhecemos a Ele como o proprietário e concessor.
I Crônicas 29.14 – “Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos.”
Vamos ver juntos que o dízimo é prática bíblica, através da qual o crente fiel – I Coríntios 4.2: “Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.” – separa para a Obra do Senhor, quanto aos dízimos, dez por cento de sua renda.
O dízimo é o mínimo disposto a Deus pelo crente fiel.
Quando o crente fiel entrega na Casa do Senhor os dízimos e as ofertas, pelo menos quatro vitórias ele alcança contra impedimentos na sua vida espiritual:
1 – contra o egoísmo;
2 – contra a arrogância;
3 – contra a infidelidade;
4 – contra a avareza.
O dízimo é um privilégio dos que creem. Um direito dos que tem fé.
II Coríntios 9.6 e 7 – “E digo isto: que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs em seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.”
O apóstolo Paulo exorta e doutrina ao cristãos da igreja de Corinto a serem generosos em dar, com a finalidade dos obreiros e a Casa de Deus ter sustento.
Há aqui o princípio bíblico da proporcionalidade: as nossas ofertas devam ser em proporção aos nossos recursos. Este mesmo princípio perdurava no Antigo Testamento e continua no Novo Testamento. Por isso a ordem expressa de Paulo em I Coríntios 16.2 – “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade…” A oferta segundo a proporção da capacidade de cada um é também ensinada em II Coríntios 8.12: “Porque, se há prontidão de vontade (disposição voluntária – anotação nossa), será aceita segundo o que qualquer tem e não segundo o que não tem.”
O fato de estar pobre não libera o crente de dizimar.
Os crentes moradores da Macedônia estavam em angustiosa pobreza, e mesmo diante da carestia, davam voluntariamente e liberalmente – II Coríntios 8.2: “Como em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade.”
Ouvi o testemunho de veterano pastor, com mais de 60 anos servindo ao Senhor no Ministério, que quando ele chegou a pequena cidade, para apascentar aquela que foi sua primeira igreja donde foi pastor, havia uma crente idosa, que lavava roupas para famílias daquele lugar, e trazia os dízimos. Segundo ele contou, ela entregava os dízimos com as mãos trêmulas pela fraqueza da saúde. Era muito pobre. Houve quem murmurasse, questionando: “Como pode o pastor aceitar o dízimo desta irmã que mal sustenta a si mesma?” E ele me disse que aceitava porque o dízimo não era dele, mas do Senhor. E ele não tinha permissão da Palavra para a liberar de obedecer a instrução. Depois, na mesma semana que a pobrezinha irmã entregou o dízimo, ele lhe enviava uma substancial cesta de alimentos, de valor muitas vezes superior ao seu dízimo, que a sustentava por todo o mês.
Ao entregar o dízimo, o dizimista reconhece que não é dono de nada do que seu trabalho rendeu.
Portanto, o dízimo e as ofertas são atos de fé, o exercício da fé. E acrescenta-se que é um ato de fidelidade ao Senhor. E quanto aos líderes que não são zelosos com os dízimos e ofertas dos fiéis? De sua parte, seja fiel. Cumpra o mandamento com honestidade. Entregue o dízimo na Casa do Tesouro, no lugar onde o irmão e a irmã come do pão e bebe do vinho, renovando sua comunhão com o Senhor.
A posição de fidelidade do dizimista é melhor, mais excelente do que a eventual posição de qualquer que usa dos dízimos e ofertas dos fiéis, para amealhar bens para si, e fazem dos crentes negócio. II Pedro 2.3 – “E, por avareza, farão de vós negócio…não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.”.
Gênesis 18.25 – “Não faria justiça o Juiz de toda a terra?”
A sua parte, faça com amor “…para que haja mantimento na minha casa…” – Malaquias 3.10.
Há ações sociais sérias praticadas efetivamente por igrejas locais, que recebem recursos públicos.
Estes devam estar bem harmonizados com as destinações e a legalidade contábil.
Uma igreja que tenha convênio com ente público, e recebe recursos públicos, é recomendável dobrado cuidado. Pois o desvio de destinação é ilegal e sujeito a penalidades, além do escândalo.
Quando escrevo ´dobrado cuidado´, cito como exemplo certo pastor, que preside um vasto campo ministerial, cuja igreja recebe mensalmente substanciais recursos públicos, sujeito às prescrições legais e a fiscalizações do Ministério Público, inclusive. Diante disso, ele preside com cuidado, seguindo a injunção de Romanos 12.8 – “o que preside, com cuidado”. A boa prática contábil recomenda conferência e fiscalização periódica. Mas, ele decidiu ter ´dobrado cuidado´ e há revisão e fiscalização de documentos e uso dos recursos mensalmente, não dando prazo para amargar algum escândalo de qualquer que, trabalhando nas entidades assistenciais, aja com dolo.
Pastor Eliel Goulart
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