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01/08/2018
Este post é assinado por Eliel Goulart
“Do SENHOR é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam.” – Salmo 24.1
Tudo quanto existe pertence ao Senhor e ao Senhor deve ser consagrado, principalmente o nosso ser.
Levítico 9.1-14
1 E aconteceu, ao dia oitavo, que Moisés chamou a Arão, e a seus filhos, e aos anciãos de Israel
2 e disse a Arão: Toma um bezerro, para expiação do pecado, e um carneiro, para holocausto, sem mancha, e traze-os perante o Senhor.
3 Depois, falarás aos filhos de Israel, dizendo: Tomai um bode, para expiação do pecado, e um bezerro e um cordeiro de um ano, sem mancha, para holocausto;
4 também um boi e um carneiro, por sacrifício pacífico, para sacrificar perante o Senhor, e oferta de manjares, amassada com azeite; porquanto hoje o Senhor vos aparecerá.
5 Então, trouxeram o que ordenara Moisés, diante da tenda da congregação, e chegou-se toda a congregação e se pôs perante o Senhor.
6 E disse Moisés: Esta coisa que o Senhor ordenou fareis; e a glória do Senhor vos aparecerá.
7 E disse Moisés a Arão: Chega-te ao altar e faze a tua expiação de pecado e o teu holocausto; e faze expiação por ti e pelo povo; depois, faze a oferta do povo e faze expiação por ele, como ordenou o Senhor.
8 Então, Arão se chegou ao altar e degolou o bezerro da expiação que era por si mesmo.
9 E os filhos de Arão trouxeram-lhe o sangue; e molhou o dedo no sangue e o pôs sobre as pontas do altar; e o resto do sangue derramou à base do altar.
10 Mas a gordura, e os rins, e o redenho do fígado de expiação do pecado queimou sobre o altar, como o Senhor ordenara a Moisés.
11 Porém a carne e o couro queimou com fogo fora do arraial.
12 Depois, degolou o holocausto, e os filhos de Arão lhe entregaram o sangue, e ele espargiu-o sobre o altar em redor.
13 Também lhe entregaram o holocausto nos seus pedaços, com a cabeça; e queimou-o sobre o altar.
14 E lavou a fressura e as pernas e as queimou sobre o holocausto no altar.
Paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é citada.
Myer Pearlman (1898 – 1943): “A mensagem de Levítico é: o acesso a Deus é somente por meio de sangue e o acesso assim obtido exige a santidade do adorador.”
Para trás ficou o Egito. À frente estavam as nações cananitas.
Do Egito, precisavam ser libertos da cultura idólatra, onde por mais de quatrocentos anos, o povo de Israel conviveu.
Das nações à frente, onde entrariam e habitariam, precisavam ser guardados das impiedades e abominações que elas cometiam.
Levítico ensina ao povo de Israel, já redimido em Êxodo, como aproximar-se de Deus pela adoração e como a comunhão se manteria pelo serviço. Adoração, serviço e santidade. Estes são os princípios do livro.
Adoração, serviço e santidade instruídos através de leis divinamente legisladas para que Israel, saindo do Egito, ter o Egito fora de si. E para que Israel se diferenciasse das nações à sua frente, sendo uma nação santa. Separada do mundanismo das nações que a rodeavam.
Deus é o Senhor. Ele é o Criador. Adoração, serviço e santidade somente a Ele.
Estes princípios permanecem para nós, nesta Dispensação da Graça:
Colossenses 1.17 – “E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.”
Nós somos do Senhor Jesus, “participantes da natureza divina” – II Pedro 1.4 – e diferentes do sistema mundano que nos rodeia. Diferenças:
1 – Espiritual;
2 – Moral;
3 – Mental;
4 – Física. (na aparência exterior).
Em Gênesis Deus criou tudo. Em Levítico tudo a Ele consagramos.
Henrietta Mears (1890-1963):
“Em Gênesis vemos o homem perdido.
Em Êxodo, o homem redimido.
Em Levítico, o homem cultuando.”
Isaías 42.8 é uma síntese da lição didática exposta no livro de Levítico:
“Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor, às imagens de escultura.”
Quão grande desonra é, e talvez não há maior, contra Deus, do que esquecê-Lo.
Não é nem aceitável argumentar que não há esforço deliberado em esquecê-lo. Ou seja, dizer que é um esquecimento natural. Eis como a Bíblia sentencia tal tipo de esquecimento:
Salmo 9.17 – “Os ímpios serão lançados no inferno e todas as nações que se esquecem de Deus.”
Israel aprende que Deus é a primeira causa de todas as coisas. E na adoração ao Senhor, entendemos que Ele é o último fim de todas as coisas.
Os mesmos princípios vivemos nós nesta Dispensação da Graça. O Senhor Jesus é o primeiro e o último:
Apocalipse 22.13 – “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Último.” – Almeida Revista e Atualizada.
O poder criador de nosso amado Deus opera a nosso favor ainda hoje. Reivindique em oração, que o Senhor opere coisas novas na sua vida, para glória do Senhor Jesus!
Apocalipse 4.11 – “Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder, porque TU CRIASTE TODAS AS COISAS, e por tua vontade SÃO e FORAM criadas.” (destaque nosso).
Em Gênesis nós fracassamos em todas as provas.
Em Êxodo Deus vem para libertar-nos do jugo da escravidão do pecado.
Êxodo, exemplificando nossa redenção, começa em escuridão e tristezas. Por graça, Deus veio a nosso favor. Libertou-nos das algemas do pecado.
Êxodo, exemplificando nossa redenção, termina com a glória de Deus se manifestando. Êxodo 40.34 – “…e a glória do Senhor encheu o tabernáculo.”
E o livro de Levítico manifesta que, não mais escravos no Egito, o povo de Israel anda no senhorio de Deus. E o mesmo Deus ensina-os como andar com Ele. Como servir a Ele. Como adorar a Ele.
Gálatas 5.1 – “Estais, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão.”
Festejando ao Senhor por tal libertação, e pela liberdade que gozavam na Sua presença, três vezes ao ano compareciam perante o Senhor, e nestas três vezes festejavam ao Senhor, conforme Êxodo 23.15.
As três festas são como cordões para prender a memória. Se esquece os privilégios da liberdade, ignora também os deveres. Por estas três grandes festas nacionais, foram-lhes dadas tripla segurança na relação com Deus e o fortalecimento da liberdade.
Com destaque para a primeira festa, a Festa dos Pães Asmos, para serem comidos por sete dias, por toda uma semana, no começo do ano, lembrando:
1 – A escravidão passada.
A condição desesperadora de escravos, antes que Deus olhasse para eles. Com o sustento dependendo do capricho dos outros.
2 – A libertação passada.
A noite pascal. A noite em que se decretou a libertação deles.
3 – Os deveres presentes.
Deus os livrou da escravidão para que eles servissem a Ele como povo livre.
Meus amados, a escravidão interior é pior do que a exterior. O fermento da maldade do pecado, deve ser bem investigado em nossa vida, e posto para fora.
I Coríntios 5.7 e 8 – “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa…
Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem como fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade.”
Pastor Eliel Goulart
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