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30/08/2018
Esse post é assinado por Eliel Goulart
“Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.” – Hebreus 13.15
O crente oferece sacrifícios pacíficos a Deus quando pratica e semeia a paz do Senhor Jesus Cristo no poder do Espírito Santo.
Levítico 7.11 a 21
11 – E esta é a lei do sacrifício pacífico que se oferecerá ao SENHOR.
12 – Se o oferecer por oferta de louvores, com o sacrifício de louvores, oferecerá bolos asmos amassados com azeite e coscorões asmos amassados com azeite; e os bolos amassados com azeite serão fritos, de flor de farinha.
13 – Com os bolos oferecerá pão levedado como sua oferta, com o sacrifício de louvores da sua oferta pacífica.
14 – E de toda oferta oferecerá um deles por oferta alçada ao SENHOR, que será do sacerdote que espargir o sangue da oferta pacífica.
15 – Mas a carne do sacrifício de louvores da sua oferta pacífica se comerá no dia do seu oferecimento; nada se deixará dela até à manhã.
16 – E, se o sacrifício da sua oferta for voto ou oferta voluntária, no dia em que oferecer o seu sacrifício se comerá; e o que dele ficar também se comerá no dia seguinte.
17 – E o que ainda ficar da carne do sacrifício ao terceiro dia será queimado no fogo.
18 – Porque, se da carne do seu sacrifício pacífico se comer ao terceiro dia, aquele que a ofereceu não será aceito, nem lhe será imputado; coisa abominável será, e a pessoa que comer dela levará a sua iniquidade.
19 – E a carne que tocar alguma coisa imunda não se comerá; com fogo será queimada; mas da outra carne qualquer que estiver limpo comerá dela.
20 – Porém, se alguma pessoa comer a carne do sacrifício pacífico, que é do SENHOR, tendo ela sobre si a sua imundícia, aquela pessoa será extirpada dos seus povos.
21 – E, se uma pessoa tocar alguma coisa imunda, como imundícia de homem, ou gado imundo, ou qualquer abominação imunda, e comer da carne do sacrifício pacífico, que é do SENHOR, aquela pessoa será extirpada dos seus povos.
Paz do Senhor!
Todas as citações bíblicas são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra edição, a mesma é mencionada.
Continuando o estudo geral do livro de Levítico, aprenderemos sobre as ofertas pacíficas.
São três as características das ofertas pacíficas, em devoção a Deus:
1 – adoração;
2 – gratidão;
3 – louvor.
Adoração a Deus, porque Ele é o Senhor.
Gratidão a Deus, por todos os benefícios alcançados.
Louvor a Deus, pela bênção da comunhão.
Numa oferta voluntária com tais características, nenhuma petição há e nenhuma súplica. Toda ela é adoração, gratidão e louvor.
Salmo 103.1 e 2 – “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios.”
Tudo é dirigido a Deus e para Ele.
Podemos bendizer a Deus por Seus benefícios, bondade e misericórdia. Mas, voluntariamente, somente uma alma santa pode bendizer a Deus por Sua santidade!
Tendo comunhão com o Senhor, somente uma alma justa e santa, deleita-se, não somente nos atos graciosos de nosso Deus, mas em Seu caráter perfeito.
A excelência da oferta pacífica está, por primeiro, na revelação de que o homem foi criado para ter comunhão com o Senhor, o seu bendito Criador, com gratidão, adoração e louvor.
São quatro termos: “ofertas pacíficas”, “ofertas de paz”, “sacrifícios pacíficos”, “sacrifícios de paz”.
É por demais conhecido de quem ama estudar a Bíblia, que a palavra paz em hebraico é shalom, com algumas acepções de significado:
– integridade;
– bem-estar, prosperidade;
– completude (estar completo);
– estar em contentamento;
– paz.
Paz, sobretudo, para com Deus, numa relação de aliança. Brown-Drive-Brigss relacionam sete acepções. Prevalecendo a definição de “paz”.
Oferta pacífica fala de relacionamento completo com Deus, em comunhão plena, em paz com o Seu bendito Criador.
Nesta Dispensação da Graça, o crente goza de paz com Deus e com a Sua igreja. E assim, estando nesta comunhão, alcançada pelo sangue de Cristo:
Efésios 2.12 – “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.”
O sangue de Jesus tem poder aproximador.
Antes, nós estávamos longe de Deus. Mas, por Cristo Jesus, nós somos trazidos para a comunhão, para perto, podemos aproximar-nos com confiança, pela obra expiatória consumada com o Seu próprio sangue.
Hoje, temos a natureza divina. Fomos despojados da velha natureza adâmica.
II Pedro 1.4 – “Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo.”
Jesus Cristo, o Senhor, é a nossa paz!
Levítico 7.12 – “Se o oferecer por oferta de louvores, com o sacrifício de louvores, oferecerá bolos asmos amassados com azeite e coscorões asmos amassados com azeite; e os bolos amassados com azeite serão fritos, de flor de farinha.”
Coscorões – Almeida Revista e Corrigida.
Obreias – Almeida Revista e Atualizada.
Bolachas doces sem fermento – Bíblia Viva
Hebraico raqiq – bolos finos. Bolo redondo e fino de pão, sempre sem fermento. (Strong).
Farinha – matéria prima do pão. Pão é o alimento símbolo de todos os alimentos. Símbolo de Jesus Cristo:
João 6.35 – “E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome.”
E tanto mais, é símbolo excelente da Palavra de Deus – Mateus 4.4. Não há comunhão com o Senhor, sem a Sua Palavra.
João 6.57 – “Assim quem de mim se alimenta também viverá por mim.”
Azeite – a farinha era misturada com azeite. Um dos símbolos, senão o principal, do Espírito Santo. É impossível ter comunhão com Deus sem a presença do Espírito Santo na vida.
Romanos 8.16 – “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.”
Leia Levítico 7.12 a 15.
Em ação de graças, reconhecendo as misericórdias recebidas de Deus. Especialmente as enumeradas no Salmo 107.
Hebreus 13.15 – “Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.”
A oferta de paz, conforme anotamos acima, “shalom”, com o sentido de completar. Cristo é a Aliança entre o crente e Deus. Então, o louvor flui espontaneamente do coração do justo crente.
Isaías 12.1 – “E dirás naquele dia: Graças te dou, ó Senhor, porque, ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste.”
Uma porção da oferta era sem fermento. O fermento é alteração da massa de pão. É uma corrupção da substância do pão. Símbolo maior do pecado que gera corrupção e grandes perdas.
Quantos em nossos dias, nestes dias difíceis de viver, querem fazer festa com o fermento velho do pecado:
I Coríntios 5.8 – “Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade.”
Estamos a ver uma geração de cristãos que no lugar de convicção, querem opção.
No lugar de mandamentos, querem sugestões.
Que preferem seguir o que dá certo, do que o que é certo.
Levítico 2.11 – “Nenhuma oferta de manjares, que oferecerdes ao Senhor, se fará com fermento.”
Registra-se que os imigrantes puritanos que chegaram aos Estados Unidos, estavam tendo sempre dias de jejum. Quando os alimentos começaram a faltar, eles jejuaram. Quando foram atacados pelos índios nativos eles jejuaram.
Quando um navio, que eles tanto esperavam, atrasava-se em chegar, eles novamente jejuaram. E tanto jejuaram, que começaram a sentirem-se fracos. Por fim, um irmão aconselhou: “Seria bom, ao invés de tantos jejuns de lamentações, variarmos com ação de graças pelas bênçãos desfrutadas.” E assim, eles instituíram o que é até hoje celebrado: o dia de ações de graças.
É bíblico. E há sabedoria nisso.
B) Voto
Leia Levítico 7.15 a 17.
Os versículos são autoexplicativos.
O sacrifício podia ser comido no mesmo dia e no dia seguinte. No terceiro dia, não.
Esta limitação de tempo foi instruída tanto para encorajar a liberalidade aos pobres, quanto para também instruir que algo sacrificial e sagrado, evitando que perdesse a convicção de seu solene significado.
Nada se comia ao terceiro dia, por estar sujeito à corrupção. Ao terceiro dia, poderia, naquele clima tão quente, facilmente se putrefazer. Além, repetimos, de demonstrar piedade a Deus e amor ao semelhante, convidando-o a participar com ele.
O voto é ação de graças voluntária. Não é para barganhar com Deus. O sentido bíblico do voto é gratidão e consagração a Deus. Não faça acordo com Deus, como que querendo forçar o Senhor a abençoá-lo.
Tudo que recebemos do Senhor é pela graça, através de Jesus Cristo – Efésios 2.8 e 9.
O voto não é coisa comum. Não podemos e nem devemos trata-lo com leviandade. Se alguém fez voto precipitado ou impossível de ser cumprido, confesse arrependido ao Senhor tão erro, peça perdão em nome do Senhor Jesus, e não faça mais tal.
Voto é para louvor da glória de Deus e um transbordar de gratidão.
C) Oferta movida
Não deixe de ler o resumo deste sub tópico na revista do trimestre. É uma síntese perfeita de Levítico 7.30 a 35, que deve ser lido, por necessário.
A oferta movida ensina-nos que deva ser grande e livremente agraciada. Alegre e irrestrita. É um culto de muita gratidão. E envolve santificação. Observe que santificação envolve a preparação pessoal. Separação para Deus, principalmente quando somos prosperados.
As reivindicações de Deus devem sempre preceder todas as demais da nossa vida.
Colossenses 1.17 – “E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.”
Quando nos damos a Cristo, pelo que Ele é, então tudo que Ele é, Ele tem, Ele pode, Ele faz, transborda para nossa vida!
Tudo que é de Deus se move. Gênesis 1.2 diz que o Espírito Santo se movia sobre as águas. O Espírito se move trazendo o pecador para a igreja. E a igreja para o céu.
Era movida para cima e para baixo. Representando extensão e elevação. Esta oferta era agitada da esquerda para a direita. E o ofertante não podia fazer oferta por procuração. Era de si e por si mesmo. Tudo por si mesmo: trazer a oferta, por a mão sobre a cabeça, confessar e comer. Não podia haver transferência a outrem. Porque a gratidão é essencialmente pessoal. É a criatura com o Criador. É o servo com o Senhor. É o discípulo com o Mestre. É a ovelha com o Pastor. Assim é movida para cima.
Por outro lado, como exemplo, as orações de uma mãe crente piedosa, são como cordões de amor, suaves para envolver o coração de um filho distanciado do Senhor, que o atraem e demonstram as loucuras de suas escolhas mundanas. Pelo exemplo de submissão ao Senhor, tal mãe se move para baixo, estendendo a favor do filho que tanto ama. Mas, nada servirá para salvação de seu filho errante, se ele de si mesmo não se submeter a Deus. Nós nos movemos em oração, em intercessão, para cima e para baixo, mas a decisão é da própria pessoa por quem oramos ou intercedemos. Ele tem que pôr a mão sobre a cabeça da oferta, ilustrativamente falando. O adorador de Levítico usa a mão exterior, a mão direita, e nós usamos a mão da alma, a nossa fé.
Pastor Eliel Goulart
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