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CPAD Adultos – 3º Trimestre 2024 – 01-09-2024 – Lição 9 – A conspiração de Hamã contra os judeus

31/08/2024

Este post foi assinado por Eliel Goulart

TEXTO ÁUREO

“E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo” – Mateus 10.22

VERDADE PRÁTICA

Quando nos tornamos agradáveis ao mundo é sinal de que nossa fidelidade a Deus está em crise.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Ester 3.7 – 11; 4.1 – 4 

Ester 3 

No primeiro mês (que é o mês de nisã), no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Hamã, de dia em dia e de mês em mês, até ao duodécimo mês, que é o mês de adar. 

E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as leis do rei; pelo que não convém ao rei deixá-lo ficar. 

Se bem parecer ao rei, escreva-se que os matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei. 

10 Então, tirou o rei o anel da sua mão e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus. 

11 E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada, como também esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos. 

Ester 4

Quando Mardoqueu soube tudo quanto se havia passado, rasgou Mardoqueu as suas vestes, e vestiu-se de um pano de saco com cinza, e saiu pelo meio da cidade, e clamou com grande e amargo clamor;

e chegou até diante da porta do rei; porque ninguém vestido de pano de saco podia entrar pelas portas do rei.

E em todas as províncias aonde a palavra do rei e a sua lei chegavam havia entre os judeus grande luto, com jejum, e choro, e lamentação; e muitos estavam deitados em pano de saco e em cinza.

Então, vieram as moças de Ester e os seus eunucos e fizeram-lhe saber, com o que a rainha muito se doeu; e mandou vestes para vestir a Mardoqueu e tirar-lhe o seu cilício; porém ele não as aceitou.

INTRODUÇÃO

A paz do Senhor!

Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma será mencionada.

Na continuação das lições no livro de Ester, hoje veremos sobre o trecho de Ester capítulo 3.7 até o capítulo 4.4, que nos narra quando Hamã convenceu ao rei Assuero para ter permissão de exterminar o povo judeu.

I – O PLANO ODIOSO DE HAMÃ

1 – Intrigas e patologias do poder

Ester 3.7: “No primeiro mês (que é o mês de nisã), no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Hamã, de dia em dia e de mês em mês, até ao duodécimo mês, que é o mês de adar”.

Durante o décimo segundo ano do reinado de Assuero, no mês de abril, foram lançadas sortes para escolher o melhor mês e dia para agir, quanto ao extermínio dos judeus, e foi selecionado 7 de março, quase um ano depois.

No primeiro mês (que é o mês de nisã). Mês de nisã corresponde ao antigo nome hebraico para o mês de abibe, ou seja, o primeiro ano do calendário judaico, quando se instituiu a Páscoa. Refere-se à última parte de março e início de abril. O significado da palavra ´nisã´ é incerto, porém, aceita-se geralmente que denota fecundidade, início ou origem. O que nos chama a atenção aqui é que foi escolhido, para o ato trágico de destruir os judeus, justamente o mês de sua memorável libertação da escravidão do Egito – Êxodo 13.4: “Hoje, no mês de abibe, vós saís”.

“Se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Hamã”. Pur é uma palavra emprestada do persa: ´pedaço´, ´fragmento´, conectada a outra palavra que significava ´pedra´. O costume da época de lançar sortes, ainda que, sem dúvidas, seja superstição grosseira e misticismo (crença em forças sobrenaturais), naqueles dias era avaliado como ciência. Hoje, é o que conhecemos como lançar dados. Fazia-se isso lançando pedaços de madeira, ou pedras ou, ainda, tiras de pergaminho (papel), tal ato prevalecia no Oriente. Os adivinhadores e astrólogos empregavam tal método diante de questões difíceis, e tinham uma posição elevada nos governos e sociedade oriental.

E neste processo chegou-se ao mês de adar, ou seja, final de fevereiro e início de março. Hamã se dispôs a esperar um ano para o dia que o lançamento da sorte considerou o dia certo.

Provérbios 16.33: “A sorte se lança no regaço, mas do Senhor procede toda a sua disposição”. Aquilo que parece mais promissor para a execução de maldades contra o justo, Deus pode redundar em seu benefício. O Salmo 76.10 ensina-nos que a cólera do homem resulta em louvor a Deus e o restante da ira Deus usa como um adorno. O prazo de um ano deu tempo para Hamã e Ester agirem. A mão do Senhor agia – Isaías 59.1: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido, agravado (ou surdo – anotação nossa), para não poder ouvir”. Hamã, portanto, foi enganado pelas suas crenças de lançar sortes. A providência de Deus nunca engana ou desespera o justo, mas conduz a resultados que glorifiquem ao Seu Nome.

2 – A extensão do plano

Ester 3.8: “E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as leis do rei; pelo que não convém ao rei deixá-lo ficar”. 

Hamã, em seu ódio desmedido, não se contentou em punir apenas Mardoqueu, mas decidiu exterminar todos os judeus. Este plano genocida revela um coração profundamente corrompido e uma mente envenenada por preconceitos e inimizades intergeracionais. A intenção de Hamã era apagar completamente a presença do povo judeu do império, o que mostra a gravidade de sua maldade.

“Existe espalhado…entre os povos…um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos…”. Bocas infames, às vezes, proferem grandes verdades. Hamã, o inimigo dos judeus (Ester 3.10), tipo do Anticristo, oferece, nesta frase, a mais elevada caracterização do povo de Deus: um povo cuja maneira de viver é diferente da maneira de viver do mundo!

Nós somos súditos do Reino de Deus. As leis do Reino de Deus são diferentes das do mundo. E quando estas conflitam com as de Deus, nós obedecemos aos mandamentos do Senhor – Atos 5.29: “Importa obedecer antes a Deus do que aos homens”.

3 – Astúcia e oportunismo

Hamã agiu com engano, malícia e sagacidade para atender a um motivo pessoal, ou seja, o seu ´eu´ ferido pela recusa de Mardoqueu de curvar-se diante dele.

Vamos entender a proposta ardilosa do mau Hamã em Ester 3.9: “…dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei”. O talento pesava aproximadamente de 30 kg a 40 kg. A renda total do império persa era 17.000 talentos, e os cofres imperiais estavam vazios por causa da guerra contra os gregos. A grandeza da oferta – um terço da renda anual do governo. A frase ´eu porei nas mãos dos que fizerem, ou executarem a obra´ era a maneira oriental de dizer: “Vamos despojar os judeus, e dividir entre nós os lucros”. Tanto era o ódio de Hamã, e um rei ávido por recursos e ganancioso, que nem se levava em consideração o terrível sofrimento e o clima de terror que haveria de permanecer no império. Ora, a recente guerra contra os gregos drenara, esvaziara pesadamente os cofres reais. Assuero recusou dividir os lucros, haja vista que seria indigno para um rei aceitar subornos. Certamente seja a razão da resposta do rei no versículo 10: “Essa prata seja tua…” – ARA.

Para os líderes cristãos hoje, seja na vida da Igreja ou noutros lugares, em quaisquer níveis, este episódio serve como um lembrete da importância de buscar sempre a orientação de Deus e de ser vigiar contra as armadilhas da manipulação. Em 1 Pedro 5:8, somos advertidos: “Sede sóbrios, vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar”. A oportunidade de liderança, sobretudo a espiritual exige um coração puro e discernimento, sempre atento às influências que podem desviar o líder do caminho da justiça e da verdade.

Além disso, devemos estar atentos às nossas próprias motivações e à forma como influenciamos os outros. Filipenses 2. 3 e 4 em outras palavras diz-nos: Não façam nada por interesse pessoal, não sejam egoístas, centrados em si mesmo apenas, com desejos fazer as coisas para receber elogios. Pensem dos outros que eles sejam superiores a vocês. Isto significa pensar como servos, seguimos a Cristo para servir a Ele e aos outros! Não pensem exclusivamente em seus próprios interesses, mas procurem também os interesses dos outros. Sejam humildes tenham em vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha.

II – A TRISTEZA DE MARDOQUEU, DOS JUDEUS E DE ESTER

Pastor Eliel Goulart

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Postado por ebd-comentada


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