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19/05/2023
“E vós, pois, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor”. – Efésios 6.4
Quando o padrão divino para a criação de filhos é negligenciado, as consequências são terríveis para a família cristã.
I Samuel 2.12-17, 22; 8.1-3
I Samuel 2
12 – Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o Senhor.
13 – porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém algum sacrifício, vinha o moço do sacerdote, estando-se cozendo a carne, com um garfo de três dentes em sua mão;
14 – e dava com ele, na caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto o garfo tirava o sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia ali a Siló.
15 – Também, antes de queimarem a gordura, vinha o moço do sacerdote e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote, porque não tomará de ti carne cozida, senão crua.
16 – E, dizendo-lhe o homem: Queimem primeiro a gordura de hoje, e depois toma para ti quanto desejar a tua alma, então, ele lhe dizia: Não, agora a hás de dar; e, se não, por força a tomarei.
17 – Era, pois, muito grande o pecado desses jovens perante o Senhor, porquanto os homens desprezavam a oferta do Senhor.
22 – Era, porém, Eli já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação.
I Samuel 8
1 – E sucedeu que, tendo Samuel envelhecido, constituiu a seus filhos por juízes sobre Israel.
2 – E era o nome do seu filho primogênito Joel, e o nome do seu segundo, Abias; e foram juízes em Berseba.
3 – Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e tomaram presentes, e perverteram o juízo.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Continuando os estudos do tema deste trimestre, Relacionamentos em Família, nesta Lição aprenderemos ou recordaremos sobre a importância da paternidade na vida dos filhos.
A primeira família, na Criação narrada nas páginas do livro de Gênesis capítulo 4, foi obra de Deus, formando um lar para Adão e Eva, num ambiente – antes da Queda – onde vemos o ideal divino de ajuda mútua, companheirismo, autoridade do pai e liderança conjunta, com a missão dos pais de criar os filhos em múltipla responsabilidade: físico, social, intelectual, emocional, moral e espiritual.
O diabo se levantou contra estes princípios de Deus, e ainda hoje prossegue se levantando contra o relacionamento ideal da família, com ideias destruidoras. Por outro lado, nós nos levantamos em clamor, batalhando em oração para que os princípios divinos para a primeira família sejam preservados por nós nesta geração.
Às vezes, pais tementes a Deus, com vida de autoridade diante da Igreja, com histórico de bons serviços ministeriais, agem com descuido para com os seus lares.
Os sacerdotes Eli e Samuel são exemplo desta constatação. Dedicaram-se tanto ao exercício do sacerdócio, e com tanto desvelo, mas por outro lado, parece-nos que negligenciaram a criação dos filhos, quanto a pôr limites nas suas condutas.
Hoje, lamentavelmente, vemos pais que trabalham muito, e terceirizam a autoridade paterna, permitindo tantas interferências externas que chega um tempo em que a sua autoridade é posta em xeque.
Deuteronômio 22.8 está escrito: “Quando edificares uma casa nova, farás no telhado um parapeito, para que não ponhas culpa de sangue na tua casa, se alguém de alguma maneira cair dela”. A autoridade paterna, quando exercida, é como um parapeito no lar: de proteção, de segurança e de limite.
A ausência dos pais, geralmente, se dá por:
1 – Afastamento;
2 – Por negligência;
3 – Por alheamento;
4 – Por omissão;
5 – Por desatenção.
Pais ausentes prejudicam o desenvolvimento saudável dos filhos. Afetam até a formação da personalidade das crianças e a transmissão dos valores bíblicos – sempre nos referindo aqui à família que cristã diz ser.
A Bíblia é a vontade expressa e revelada da vontade de Deus para a vida e o caráter cristão.
Leiamos Deuteronômio 6.6 e 7: “E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te”.
Observe o dever dos pais cristãos de ensinar aos seus filhos, de conversar sobre os mandamentos da Palavra de Deus, moldando a vida e o caráter dos filhos. E conversar, assentar-se com eles, andar com eles, estar perto deles até no seu deitar, exige proximidade, presença, acompanhamento diário.
“E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos…”. Intimar é exigir o comparecimento. Como intimar o filho estando ausente, distraído e distante da vida dele? O versículo diz sobre assentar-se com eles, andar com eles, estar junto ao deitar e pela manhã, ao acordar. Isto diz tudo sobre a responsabilidade da presença constante, perseverante e até mesmo de amor sacrificial, dos pais na vida dos filhos.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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