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CPAD Adultos – 2 Trimestre 2021 – 23-05-2021 – Lição 8 – O ministério de evangelista

18/05/2021

Este post é assinado por Eliel Goulart

TEXTO ÁUREO

“Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério”. – II Timóteo 4.5

VERDADE PRÁTICA

O evangelista proclama o pleno Evangelho de Cristo com ousadia; é um arauto de Deus no mundo.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Atos 8.26 a 35; Efésios 4.11 

Atos 8 

26 – E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai para a banda do Sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserto. 

27 – E levantou-se e foi. E eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido a Jerusalém para adoração, 

28 – regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías. 

29 – E disse o Espírito a Filipe: Chega-te e ajunta a esse carro. 

30 – E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías e disse: Entendes tu o que lês? 

31 – E ele disse: Como poderei entender, se alguém me não ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse. 

32 – E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim não abriu a sua boca. 

33 – Na sua humilhação, foi tirado o seu julgamento; e quem contará a sua geração? Porque a sua vida é tirada da terra. 

34 – E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo ou de algum outro? 

35 – Então, Filipe, abrindo a boca e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus. 

 

Efésios 4 

11 – E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.

INTRODUÇÃO

A paz do Senhor!

Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.

Em continuidade ao estudo dos dons ministeriais, hoje nós reveremos sobre o ministério de Evangelista.

A grande missão da Igreja é pregar o Evangelho da salvação do Senhor Jesus Cristo. As duas missões específicas da Igreja são:

1 – Salvar o que se perdeu;

2 – Conservar o que já está salvo.

Salmo 126.6: “Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos”.

O Evangelista deve ter:

a) Uma vida ativa: “andando”;

b) Uma missão importante: “leva a semente”;

c) Uma carga valiosa: “preciosa semente”.

Vivemos os dias difíceis profetizados por Paulo em II Timóteo 3.1: “…nos últimos dias vai ser muito difícil ser cristão” – Bíblia Viva. James Edwin Orr (1912-1987), pastor batista da Inglaterra, evangelista que pregou, juntamente com sua esposa, Carol Carlson, em 150 países. Pois bem, é dele esta frase sobre evangelismo: “No evangelismo, buscamos os perdidos; no reavivamento, os perdidos que estão escapando do Senhor”. Meus amados, muitos dos que estão escapando, estão convivendo ainda entre nós, nestes dias difíceis, apenas com o nome de cristãos.

As palavras do Senhor Jesus: “Segue-me tu!“ (João 21.22), continua ressoando com o mesmo poder transformador do passado, quando Ele as pronunciou junto às margens do lago de Genesaré.

I – JESUS ENVIA OS SETENTA (Lc 10.1-20)

1 – São poucos os que anunciam

Lucas 10.2: “E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara”.

O número de trabalhadores fiéis na obra de evangelização é comparativamente pequeno. O dever da Igreja é simples: orar, de maneira fervorosa e incessante, ao Senhor da seara, para aumentar o número de trabalhados fiéis, enviando-os para trabalharem no campo de colheita. Eis a interpretação direta deste versículo. Ou seja, a interpretação é prática: grande é a colheita, poucos são os trabalhadores, e somente Deus pode restaurar o equilíbrio entre colheita e os trabalhadores. Para tanto, devemos orar!

Allen Francis Gardiner, foi um missionário britânico, que evangelizou o sul da Argentina, na Patagônia, no Século 19, mais exatamente no ano de 1850. Com ele estavam outros seis cristãos: um médico, um carpinteiro, três pescadores profissionais e um que lhe auxiliaria no discipulado. Tendo mantimento para apenas seis meses, sofrendo as hostilidades dos habitantes nativos, o clima severo e árido, foram prejudicados também porque esqueceram quase toda a munição das armas no navio que os trouxera, o que os impossibilitou de caçarem alimentos frescos. O navio que lhe traria provisão adicional não apareceu após seis meses de espera. E eles foram morrendo gradualmente de fome. Antes disso acontecer, eles escreveram em letras enormes num rochedo, na esperança desse pedido ser lido por algum navio navegando pela costa da Argentina, e fossem socorridos: “Não atrasem! Estamos morrendo! “Quando estas letras enormes foram lidas à distância, já era tarde demais. Os ossos desses bravos heróis da cruz foram encontrados espalhados próximos à praia. A ajuda atrasou demais, e eles morreram. O mesmo grito de clamor de um mundo agonizante do Pão da Vida, ecoa nos ouvidos do Povo de Deus. Vem da vizinhança de nossas casas, dos nossos parentes, das pessoas com quem nos relacionamos, dos bairros da nossa cidade, das metrópoles, das cidades, dos lugarejos; os gritos soam entrando pelas paredes de nossos templos, onde há pão suficiente e de sobra. Creio que somente com um despertamento de amor pelas almas perdidas há de diminuir o número de crentes que ignoram os gritos de socorro das almas perdidas. Alguns já responderam, e nós podemos responder diariamente, orando, ofertando e indo nas multiformes maneiras de evangelizar. “Não atrasem! Estamos morrendo! “

2 – Enviados para o meio de lobos

Lucas 10.3: “Ide; eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos”.

Observem que não são mandados para pastos verdejantes. Os lobos rasgam os cordeiros. Os lobos são cruéis. Os cordeiros não têm meios de defesa. Não dão cabeçadas, não mordem, não dão coices. São inofensivos e indefesos. Portanto, sair a pregar o Evangelho seria como ser enviado para o meio de homens rancorosos, de coração maldoso, astutos e cruéis como os lobos são. II Timóteo 2.24 alerta-nos que o obreiro é sofredor.

Conta-se que o comandante do exército romano, Estilicão, guardião do menor Honório, que no futuro seria imperador, conquistou retumbante vitória militar contra os godos, que abrangia a atual Alemanha. Roma já estava oficialmente cristã a cem anos. Porém, os infames espetáculos de gladiadores ainda continuavam. Para celebrar a vitória no campo militar, o imperador convoca o povo a assistir mais uma apresentação daqueles homens fortes, altos e brutalizados que lutam entre si até à morte, diante da arena com mais de 80 mil romanos assistindo. Os gladiadores, antes das lutas horríveis, gritando em conjunto ao imperador: “Ave, César, os que vão morrer, te saúdam! “Desembainham as espadas e logos estas estarão banhadas de sangue. Naquele exato momento, um cristão, obreiro da igreja em Roma, salta para o meio da arena e grita como pregador fervoroso: “Os gladiadores não lutarão! Povo de Roma, como podemos celebrar em ações de graças a Deus, derramando sangue inocente?“ Do estádio lotado, os gritos de vaias dos milhares de espectadores se eleva. Atiram pedras contra ele. Quem é esse crente que se atreve a gritar um apelo de exortação aos moradores de Roma? Ele pensa que é melhor do que nós? E começam a gritar: “Cortem-no! “Então, os gladiadores o atravessam com suas espadas. Ele cai morto dentro da arena. Chutam seu corpo para o lado e continuam a luta brutal e sanguinária como espetáculo. E os romanos, incluídos os que se diziam cristão, assistem aos gritos a esta cena de maldade. E o sangue de um pregador, um cordeiro no meio de lobos cruéis, está em suas mãos.

C. H. Spurgeon dizia: “Não somos o caramelo da terra, somos o sal da terra, algo que o mundo tem vontade de cuspir, e não de engolir.”

3 – Os sinais e as maravilhas confirmam a Palavra

Lucas 10.20: “Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrem-se, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus”.

Eis uma alegria que precisa de moderação. II Timóteo 1.7: “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.” A alegria de pregar o Evangelho com poder, e maravilhas do Senhor se manifestando ou, em outras palavras, a alegria da manifestação dos dons espirituais, dos dons de poder, precisa da companhia da moderação. Do contrário, é por demais arriscado que tal alegria tenha por companheira o orgulho. A alegria precisa da moderação, porque o crente reflete que o poder do Evangelho opera em nós pela graça do Senhor. Não é por causa do talento do pregador. O comentarista da lição, pastor Elinaldo Renovato, bem escreveu: “Aquele poder era para confirmar a Palavra do Reino, não a palavra do homem”.

A graça de Deus salva mesmo que o pregador não tenha talento próprio. Mas o talento sem a graça de Deus até aumenta a condenação. E é exagerado alegrar-nos além da medida, gabando das obras, sendo que estas ainda não foram provadas pelo fogo. I Coríntios 3.13 e 14: “E o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.”

Então, qual a alegria antes e maiormente aprovada? A de estar o nosso nome escrito nos céus. A primeira alegria surge das coisas que vemos. Surge da vista. A segunda, surge da fé. A cidadania dos céus é a mais alta alegria.

II – A GRANDE COMISSÃO (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20)

Pastor Eliel Goulart

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