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04/06/2021
Este post é assinado por Eliel Goulart
“De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada; […] se é ensinar, haja dedicação ao ensino”. – Romanos 12.6,7
Os vocacionados por Deus para o ministério do ensino são por Ele chamados para edificar a Igreja de Cristo.
Mateus 7.28,29; Atos 13.1; Romanos 12.6,7; Tiago 3.1
Mateus 7
28 – E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina.
29 – porquanto os ensinava com autoridade e não como os escribas.
Atos 13
1 – Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, chamado Niger, e Lúcio, cirineu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo.
Romanos 12
6 – De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé.
7 – se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino.
Tiago 3
1 – Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Romanos 12.7b: “Se é ensinar, haja dedicação ao ensino”.
Para avaliarmos a preciosidade do ministério de mestre na vida da Igreja, basta-nos compararmos o significado da palavra dedicação com o seu contrário. Dedicação significa entrega sacrificial, consagração. O contrário é desleixo.
Hoje, continuaremos o estudo sobre os dons ministeriais, listados em Efésios 4.11: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores”, especificamente sobre o ministério de mestre ou doutor.
Mateus 4.23: “E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo”.
O fundamento do ministério de mestre é o amor. O Senhor Jesus, por primeiro, maiormente e com a perfeição da excelência, é o Mestre do amor.
As curas operadas quando percorria a Galiléia, era confirmadora do poder de Seu ensino, destacando-se como bandeira do poder curador de Sua doutrina, demonstrando a Sua grande missão: a de curar as doenças espirituais. O pecado é a grande doença, a fonte de todas as enfermidades exteriores e interiores.
A Galiléia era uma das províncias da Palestina. Abrangia o território que foi repartido entre as tribos de Issacar, Zebulom, Natfali e Aser, e uma parte da tribo de Dã. Era uma grande região no norte de Israel. A região é montanhosa, o terreno rochoso, as temperaturas são baixas e as chuvas abundantes. Uma região de flora e fauna ricas. Jesus viajava por toda esta Galiléia ensinando, pregando e curando.
Três aspectos do ensino do Senhor Jesus na província da Galiléia:
1 – Itinerante. Por exemplo de comparação, João Batista ficava maiormente no deserto, enquanto as pessoas aglomeravam-se ao seu redor. O Senhor Jesus andou por entre as pessoas. Ele gostava de gente. O ministério na Galiléia era itinerante, demonstrando sociabilidade, graciosidade e inclusão. Sociabilidade porque ia ao encontro das pessoas. Graciosidade porque Sua presença era agradável. Inclusão, porque não fazia acepção de pessoas. Todas eram incluídas em Suas bênçãos.
2 – Aproveitava as oportunidades. Ensinava nas sinagogas, aproveitando o privilégio de acesso às assembleias públicas dos judeus, para expor-lhes a Sua doutrina.
3 – Fundamentado. Seus ensinos eram conforme as Escrituras. Lucas 4.16 a 21 diz-nos que ele entrou numa sinagoga e lendo o profeta Isaías, fez a mais profunda das interpretações: “Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.”
João 3.1 e 2: “E havia entre os judeus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele”.
A palavra ´mestre´ ocorre 59 vezes no Novo Testamento, e destas, por 45 vezes é dirigida ao Senhor Jesus. Aqui, mestre significa um professor competente no que ensina. Um instrutor reconhecido das Escrituras.
Nicodemos, o líder religioso em Israel, ainda com fé incipiente e imperfeita, porque focada nos milagres de Jesus – “Ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes” – aproxima-se do Mestre dos mestres, haja vista que também era mestre em Israel, e há percepção interior em Nicodemos de que a reunião com o Senhor Jesus será memorável, porque a partir deste encontro, mais do que quando no princípio a sua atração por Jesus baseava-se no que Ele fazia, agora desperta-se para o que Ele é.
O Mestre dos mestres, de imediato, levou Nicodemos ao tema que lhe encheu o coração. O Senhor Jesus ensina-lhe sobre a Trindade Santíssima – fala do Espírito, do Filho Unigênito e Deus Pai. Ensina-lhe a doutrina sintetizada da salvação e qual a atuação tríplice da divindade na obra de redenção do homem: O Pai envia, o Filho expia e o Espírito regenera. Ensina-lhe sobre o dever da fé pessoal em Cristo e a responsabilidade da aceitação do homem em relação à salvação. Ensina-lhe sobre o crer que salva, a incredulidade que condena, sobre a ira de Deus e a vida eterna.
Nicodemos, o mestre em Israel, quedou-se em humildade diante do Mestre divino. Era noite, mas o Mestre o iluminou com o Seu ensino.
Pastor Eliel Goulart
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