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23/01/2019
Esse post é assinado por Eliel Goulart
“E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.”
O relato do endemoninhado gadareno mostra a soberania absoluta de Jesus Cristo sobre o Diabo e seus domínios.
Marcos 5. 2 a 13
2 E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo,
3 o qual tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender.
4 Porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões, em migalhas, e ninguém o podia amansar.
5 E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes e pelos sepulcros e ferindo-se com pedras.
6 E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o.
7 E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes.
8 (Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo.)
9 E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos.
10 E rogava-lhe muito que os não enviasse para fora daquela província.
11 E andava ali pastando no monte uma grande manada de porcos.
12 E todos aqueles demônios lhe rogaram, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles.
13 E Jesus logo lho permitiu. E, saindo aqueles espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil) e afogou-se no mar.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Os Evangelhos segundo Mateus, Marcos e Lucas narram o drama da libertação do endemoninhado gadareno, e também outros dois milagres extraordinários operados pelo Senhor Jesus: a cura da mulher com fluxo de sangue e a ressurreição da filha de Jairo. Então, considerando que os três evangelistas registraram estes três eventos, evidencia-se a importância de darmos atenção especial a eles, como advertiu o escritor da Carta aos Hebreus 2.1: “Portanto, convém-nos atentar, com mais diligência, para as coisas que já temos ouvido, para que, em tempo algum, nos desviemos delas.”
Em nenhuma outra porção dos Evangelhos e do Novo Testamento, temos uma descrição tão impressionante do poder das trevas e também, contrapondo-se a este poder tenebroso, a vinda vitoriosa do Senhor Jesus.
Há três sentidos, pelo menos, nesta narrativa de Marcos capítulo 5. 1 a 20:
1 – Certeza
Jesus é Todo Poderoso contra o mais alto grau de poder satânico.
Então, Ele tem autoridade contra os graus e degraus abaixo deste ápice de força maligna.
Temos certeza em Cristo Jesus de Seu poder libertador a favor dos que estão nos grilhões dos vícios pertinazes, dos que sofrem com a destruição de seus lares, dos que estão no cativeiro de crises tremendas.
João 8.36 – “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.”
2 – Esperança
Esta narrativa pode ser aplicada à condição do homem em geral: de perdição no pecado. Romanos 7.24 – “Miserável homem que eu sou!”.
É possível ser um cidadão respeitável, com ótima instrução, aceito e admirado pela sociedade, mas continuar decadente cada vez mais na condição interior, na natureza de pecado, legalmente e moralmente culpado de transgressões, condenado a perecer separado de Deus.
João 3.6 e 7 – “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.”
Para esta insuportável condição de pecador, é que veio o Senhor Jesus.
Atos 4.12 – “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.”
3 – Testemunho
Adolf Pohl (1927-), pastor batista na Alemanha, propõe que o endemoninhado e a sua libertação narrada em Marcos 1.21 a 28 aplica-se à condição geral do judaísmo. E Marcos 5.1 a 20 representa todo a condição do restante do mundo que não conhece a Deus. Ele enfatiza o fato da narrativa ser longa, a falta de ordem de silêncio aos demônios, a falta de informação da presença dos discípulos, da origem das roupas (versículo 15), as indicações geográficas (versículos 1 e 20) remetem ao ambiente mundano, tanto pela menção ampla da criação de porcos (versículos 11 ao 14) quanto à referência tríplice à imundícia no contexto (versículos 2, 8 e 13).
Comenta ainda que este homem representa a humanidade sem Deus, perseguido, oprimido, torturado, enlouquecido e arruinado por uma horda de espíritos imundos, e agora liberto pelo Senhor Jesus Cristo, dá certeza da Autoridade do Senhor, da esperança de salvação e de plena restauração para toda a humanidade.
Proibida a cópia parcial ou total deste material – Sujeito a penas legais https://ebdcomentada.com
Mateus 8.28 a 34, Marcos 5.1 a 20 e Lucas 8.26 a 39.
Nestes textos temos aparentemente divergências de relato. Mateus cita dois endemoninhados. Marcos e Lucas citam um.
Mateus sempre é mais detalhista. Além de ter andado com o Senhor Jesus, haja vista que O serviu chamado como apóstolo.
Marcos e Lucas focaram no homem que mais chamara a atenção.
Outra aparente divergência está na localização geográfica. Marcos e Lucas referem-se à terra dos gerasenos – Marcos 5.1 e Lucas 8.26 (Almeida Revista e Atualizada), enquanto Mateus 8.28 indica a “província dos gadarenos”. Gerasa ou Gadara? Veremos com mais detalhes no Tópico IV, sub tópico 1.
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Há diferença entre tentação, opressão e possessão.
Tentação – “Tentado não cedas, ceder é pecar,
Melhor e mais nobre, será triunfar.”
Diz-nos o início da primeira estrofe do Hino 75, da nossa amada Harpa Cristã, “Em Jesus Tens a Palma da Vitória.”
Tentação não é pecado. Ceder à tentação e consumar o pecado é grande problema para nós. Jesus “como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” – Hebreus 4.15b.
Tentação é uma proposta do Inimigo. Aceitamos ou não as oferendas dele, “…mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.” – I Coríntios 10.13.
Tentação é o título da Lição 7 – A Batalha por nossas escolhas e atitudes – ainda nesta revista e neste primeiro trimestre de 2019.
Opressão – Em Atos 10.38 temos a expressão “oprimidos do diabo”.
Trata-se do verbo grego katadunasteuo, significando “dominar, sufocar, tratar duramente”. Trazer alguém para debaixo de seu domínio. É um ato de tirania. (Strong).
Portanto, entendemos que a opressão demoníaca é o ato do diabo exercer domínio contra alguém. No caso dos mundanos, que já estão vivendo na prática dos pecados, tornam-se servos em estado permanente de pecado, e tão somente o Senhor Jesus pode libertá-los.
A opressão contra o crente pode ocorrer temporariamente, quando este cede aos ataques dos Inimigo, em alguma área de sua vida. Tentando-o e enfraquecendo-o no seu testemunho, na sua consagração e devoção no serviço ao Senhor, influenciando seu testemunho negativamente, sua mente e sua conduta espiritual.
Como vencer? Confissão e arrependimento restauram a comunhão com o nosso bendito Deus.
Provérbios 28.13 – “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.”
Possessão – trata-se da situação extrema de posse da pessoa, quando o diabo, seus anjos ou os espíritos demoníacos entram nela, com domínio completo de seu corpo e de sua mente. Diz-se dela que “tem demônio” ou “está endemoninhada.”
Quão grande risco está uma pessoa que se aprofunda na constante prática do pecado. Definhando na resistência, cede à posse do Inimigo.
Eles afligem as pessoas causando-lhes:
Insanidade – como o caso do gadareno – Mateus 8.28.
Mudez – Mateus 9.33 – “E, expulso o demônio, falou o mudo; e a multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel.”
Cegueira – Mateus 12.22 – “Trouxeram-lhe, então, um endemoninhado cego e mudo; e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e via.”
Autoflagelo – Marcos 5.5 – “E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes e pelos sepulcros e ferindo-se com pedras.”
São apenas alguns resumidos exemplos dos males que causam.
Pastor Eliel Goulart
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