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05/03/2019
Este post é assinado por Eliel Goulart
“E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.” – Lucas 24.49.
As obras das trevas são demolidas pelo poder de Deus no trabalho de pregação do Evangelho de Cristo.
Atos 8.5-13, 18-21
5 E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo.
6 E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia,
7 pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados.
8 E havia grande alegria naquela cidade.
9 E estava ali um certo homem chamado Simão, que anteriormente exercera naquela cidade a arte mágica e tinha iludido a gente de Samaria, dizendo que era uma grande personagem;
10 ao qual todos atendiam, desde o mais pequeno até ao maior, dizendo: Este é a grande virtude de Deus.
11 E atendiam-no a ele, porque já desde muito tempo os havia iludido com artes mágicas.
12 Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres.
13 E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou, de contínuo, com Filipe e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito.
18 E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro,
19 dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo.
20 Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro.
21 Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Esta Lição 10 tem como foco a evangelização vitoriosa da cidade de Samaria, uma ilustração real e prática da batalha espiritual, numa ação do diácono Felipe, registrada no capítulo 8 do livro de Atos dos Apóstolos.
Após uma perseguição contra a Igreja em Jerusalém, os irmãos saíram da cidade, compelidos pelas aflições permitidas pelo Senhor Jesus, e ao saírem, na verdade, puseram-se em harmonia com o mandamento do Senhor Jesus de pregarem o Evangelho “tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” – Atos 1.8.
Antes, parece-nos, que se acomodaram e limitavam-se a pregar o poder do Evangelho de Cristo somente em Jerusalém. Observamos isto ao lermos Atos 5.16, pois que muita gente ia a Jerusalém buscando libertação e cura divina. O Evangelho não ia até eles.
“E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos, os quais todos eram curados.”
E ao saírem de Jerusalém por causa da perseguição tenaz contra os crentes, do mal Deus tirou um bem, pois o poder do alto do Evangelho de Cristo chegou a Samaria, trazendo grande alegria pelas bênçãos e milagres da Salvação e desfazendo as obras do diabo naquela cidade.
Atos 8.8 – “E havia grande alegria naquela cidade.”
A Bíblia registra alguns acontecimentos que proporcionaram grande alegria:
1 – Mateus 2.10 – “E, vendo eles a estrela, alegraram-se muito com grande júbilo” – seguir a direção de Deus traz grande alegria. O que você está seguindo?
2 – Mateus 28.8 – As mulheres piedosas ao verem o sepulcro vazio do Senhor – “E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anuncia-lo aos seus discípulos.” – servir como portador de notícias maravilhosas, traz grande alegria!
3 – Lucas 24.51 e 52 – vendo o Senhor Jesus ascendendo ao céu de glória – “E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu. E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém.”
4 – E aqui, no tema desta lição, a conversão de muitos samaritanos proporcionou grande alegria.
“E havia grande alegria naquela cidade.” – Atos 1.8.
Quando cumprimos o IDE do Senhor Jesus, pregando com poder do Alto a verdade do Evangelho, somos instrumentos a favor de muitos, trazendo grande alegria para as pessoas com quem temos contato!
Proibida a cópia parcial ou total deste material – Sujeito a penas legais – https://ebdcomentada.com
O nome Samaria origina-se do hebraico shomron, com o provável significado de “torre da guarda”, “vigia”, “sentinela”. Samaria é a forma grega. Ocorre 11 vezes no Novo Testamento e 109 vezes no Antigo Testamento.
Foi construída pelo rei Onri – significando. segundo Strong: “aprendiz do Senhor”, um dos maus reis de Israel, que “fez pior do que todos quantos foram antes dele” – I Reis 16.25 -, pai do infame Acabe. Foi o sexto rei de Israel.
Sua construção se deu sobre um monte comprado por dois talentos de prata, hoje cotado aproximadamente em R$ 15.000,00 (quinze mil reais). O nome do lugar era, originalmente Semer, também com o significado de “vigia”, cujo nome explicava-se por situar-se, num lugar alto, como uma torre de vigilância.
I Reis 16.24 – “E de Semer comprou o monte de Samaria por dois talentos de prata, e edificou no monte, e chamou o nome da cidade que edificou do monte de Semer, senhor do monte de Samaria.”
Em data posterior, Samaria foi escolhida como a capital do Reino do Norte, Israel, no lugar de Tirsa e em oposição a Jerusalém, capital do Reino do Sul, Judá.
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II Reis capítulos 17 e 18 narram o cativeiro de Israel para a Assíria.
Após 240 anos da revolta contra o rei Roboão, na divisão das tribos, Salmaneser – significando “Sulmã (deus assírio – anotação nossa) é superior” – sucessor de Tiglater Pileser III, invadiu a Israel, Reino do Norte, e, depois de um cerco de três anos, tomou a Samaria, onde reinava então o rei Oséias. Todavia, Salmaneser morreu antes da total conquista, tendo seu irmão Sargom II – significado do nome: “rei legítimo” – conquistado finalmente as Dez Tribos do Norte, levando-as cativas para o exílio, provavelmente entre os anos 720 a 722 a.C.
Rei Sargom II, da Assíria
Para evitar que a região de Israel decaísse em deserto, o rei da Assíria transportou cinco povos de províncias da Pérsia, conhecidos como “chuteenses” – II Reis 17.24 – assim conhecidos por antes habitarem às margens do rio Chute. Cada um desses cinco povos tinha seu ídolo, seus cultos privados e costumes próprios. E estes, ao longo da história, misturaram-se aos poucos judeus que ali foram deixados quando da invasão.
Com o passar dos anos, tais povos estranhos misturaram suas crendices com o que aprenderam da religião dos judeus – II Reis 17.33.
“Assim, aos Senhor temiam e também a seus deuses serviam, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sido transportados.”
Pastor Eliel Goulart
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