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16/01/2023
“Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva”. – João 4.10
A Palavra de Deus revela raízes de um verdadeiro avivamento espiritual, que perpassa a história.
João 4.7-15
7 – Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
8 – Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.
9 – Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos)?
10 – Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
11 – Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar e o poço é fundo, onde, pois, tens a água viva?
12 – És tu maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado?
13 – Jesus respondeu e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede,
14 – mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna.
15 – Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água para que não mais tenha sede e não venha aqui tirá-la.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
No Novo Testamento temos uma revelação da provisão divina de avivamento, de renovação da vida de Deus, perpassando os Evangelhos, as Cartas Paulinas e Universais e o Apocalipse. E isto se dá por dois princípios: a pregação do Evangelho Pleno e a conversão dos pecadores
O motivo pelo qual João escreveu o seu Evangelho, brilha bem intensamente na expressão final de João 20.31: “Estes, porém, foram escritos para que creais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”. Observamos que os três outros evangelhos sinóticos registram fatos e esperam que estes causem impressão no leitor. Porém, João seleciona os fatos, orientando-os para uma escolha, ao ocupar-se também das mensagens. O leitor de João é conduzido, de maneira sobrenatural, a dar o seu veredito: crer e ser salvo, ou rejeitar e perecer em condenação para sempre.
Em termos deste comentário com foco em avivamento, o encontro do Senhor Jesus com a mulher samaritana, no capítulo 4 de João, onde registra a entrevista de Jesus com uma mulher de Samaria, dá-nos conteúdo suficiente para expor o maior dos avivamentos: a salvação em Cristo Jesus! No capítulo 3 lemos de Nicodemos, que precisa ser salvo, e receber vida nova. No capítulo 4, há a mulher samaritana que precisa ser salva, e receber vida nova. Ambos precisavam demais da vida eterna em Cristo Jesus.
Há um contraste admirável entre ela e Nicodemos, registrado no capítulo anterior, o 3. Vejamos:
Há entre Nicodemos e a mulher samaritana uma necessidade comum aos dois – tanto em João 3.5 e João 4.14 o Senhor Jesus lhes diz, por outras palavras, que não há diferença entre eles. Ambos têm a mesma necessidade espiritual e a necessidade comum aos dois é o Espírito Santo.
A vida verdadeira, avivada, renovada, da morte do pecado para a vida eterna pelo Espírito Santo. João 3.5 está a declaração de avivamento a Nicodemos: “Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus”. João 4.14 está a declaração de avivamento à mulher samaritana: “Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna”.
Eis o maior de todos os milagres, eis o maior de todos os avivamentos: a mensagem de salvação por Jesus Cristo, que traz vida nova, a vida eterna!
O avivamento no Evangelho de Mateus apresenta-se por dois temas principais do livro: apresentando a Jesus como o Rei Messias e expondo o reino dos céus como:
1 – Prometido no Antigo Testamento;
2 – Proclamado por João Batista;
3 – Representado hoje pela Igreja;
4 – Triunfante quando da segunda vinda de Jesus.
Mateus é mesmo o Evangelho do Messias, o Ungido de Deus. O Senhor Jesus é apresentado como o Messias profetizado, o Libertador, e como diz Miquéias 5.2: “Cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. Por outro lado, Mateus registra a genealogia – o estudo da origem das pessoas e das famílias – traçando-a para mostrar que Ele era judeu e descendente do rei Davi. Lucas traça a linhagem até Adão para mostrar que ele é verdadeiramente homem. Mateus apresenta ao Senhor Jesus como descendente da linhagem real: o Messias, o Rei, o Leão da tribo de Judá, o prometido que assentaria no trono de Davi. Lucas mostra ao Senhor Jesus como da linhagem humana, o Homem perfeito, nascido de mulher.
Ambas as genealogias nos mostram a vida de Jesus. Em Mateus como Rei. Em Lucas, como homem. Se não fosse Rei não poderia exigir o domínio sobre a nossa vida. Se não fosse Homem, como entenderia as nossas enfermidades e dores?
No Evangelho de Mateus há a trajetória de um Rei. Por isso o tema principal da pregação do Senhor Jesus é o Reino dos céus. A palavra ´reino´ ocorre mais de 55 vezes em Mateus, porque este é o Evangelho do Rei. A expressão ´reino dos céus´ ocorre por 35 vezes. E não se encontra em nenhum outro dos Evangelhos. Mateus registra quinze parábolas. E somente em três não começa assim: O reino dos céus é semelhante a…
Em resumo, o Senhor Jesus é revelado em Mateus trazendo a realidade do Reino, o avivamento que podemos experimentar e viver – Mateus 4.17: “Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus”.
Marcos 10.45: “Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos”. Eis o objetivo de Marcos ao escrever o seu Evangelho. Ele quis narrar mais os atos do que Suas palavras. Há concordância geral de que o Evangelho de Marcos foi escrito para leitores romanos. O romano caracterizava-se pela praticidade. Portanto, quereria saber o que o Senhor Jesus fez. Marcos é o menor dos Evangelhos, com 16 capítulos, onde apresenta a Cristo como o Servo, humilde e perfeito. A palavra ´imediatamente´, do grego eutheos, também traduzida como ´logo´, ´na mesma hora´ e outras, ocorre por quarenta vezes, porque esta é a característica de um servo: a ação. Ação de servir. Serviço pronto, incansável, ativo e diligente.
Por comparação, o Evangelho de Mateus, o chamado Evangelho do Rei, registra catorze parábolas de Jesus. Marcos, somente quatro. Os milagres têm mais narrativas em Marcos, assim como em Mateus tem as parábolas. Porque o servo trabalha, e o rei declara.
Em Marcos o servo trabalha. Ensinando os que estavam em trevas. Animando os que estavam sem esperança. Curando os enfermos. Libertando da escravidão de Satanás. Purificando os pecadores.
Em Marcos o servo ora. Trabalhando tanto, precisava de comunhão com Deus. Se o próprio Senhor Jesus precisava de orar, e orava, antes de empreender Suas obras, quanto mais nós devemos fazê-lo!
Em Marcos o servo perdoa pecados. Marcos 2.5: “E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados”. Trata-se da cura do paralitico conduzido por quatro homens que o trouxeram a Jesus, abaixando-o pelo telhado até a presença do Mestre. O Senhor Jesus o curou. O homem levantou-se, tomou a cama e retirou-se andando diante de todos, como testemunha viva e pública de Jesus sobre o pecado. A maior obra, o avivamento tão desejado, que Ele veio realizar: a salvação, com as bênçãos que a seguem, inclusive a do perdão dos pecados.
Mateus apresenta a Cristo aos judeus como Rei. Marcos apresenta-O aos romanos como Servo. Lucas apresenta-O aos gregos como o Homem perfeito.
O evangelho de Lucas trata da humanidade de nosso Senhor, revelando o Salvador como homem, na Sua compaixão, sentimentos e poderes. Um Salvador para todos! Um avivamento para todos, como veremos a seguir.
Um dos aspectos humanos do Senhor Jesus no Evangelho de Lucas é a Sua afinidade com o homem. Aliás, Lucas é o Evangelho onde as mulheres são mais vezes citadas do que em qualquer dos outros três. E as viúvas mais do que nos outros três juntos. Outra afinidade destacada de Jesus, pelo evangelista Lucas, são os sentimentos paternais. Somente Lucas registra o fato da filha de Jairo ser “filha única” – Lucas 8.42. Os outros três evangelhos registram a cura do mocinho endemoninhado depois que desceram do monte da transfiguração, mas somente em Lucas lemos a informação “meu filho…porque é o único” – Lucas 9.38. Quando é narrada a ressurreição do filho da viúva de Naim, é explicado que o morto era “filho único” – Lucas 7.12.
Também, observe-se a compaixão de Cristo pelos desprezados. Somente no Evangelho de Lucas se diz que Jesus era a criança para quem “não havia lugar na estalagem”. Que Ele fora “expulso” de Nazaré. Somente no Evangelho de Lucas lemos do rejeitado socialmente, ou seja, do publicano, que de pé e de longe no templo, batendo no peito e dizendo: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador”, e descendo para a sua casa justificado. Somente em Lucas lemos: “Este recebe pecadores” – Lucas 15.2. Somente em Lucas lemos a parábola do filho pródigo – Lucas 15.11 a 32. E, por fim, somente aqui lemos do malfeitor arrependido, quando no Calvário, a quem Jesus disse: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” – Lucas 23.43.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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