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14/11/2018
Esse post é assinado por Cláudio Roberto de Souza
Neemias 7:5
5 Então, o meu Deus me pôs no coração que ajuntasse os nobres, e os magistrados, e o povo, para registrar as genealogias. E achei o livro da genealogia dos que subiram primeiro e assim achei escrito nele: (ARC)
Neemias 7:1-3
1 Sucedeu mais que, depois que o muro fora edificado, eu levantei as portas; e foram estabelecidos os porteiros, e os cantores, e os levitas.
2 Eu nomeei a Hanani, meu irmão, e a Hananias, maioral da fortaleza, sobre Jerusalém, porque era homem fiel e temente a Deus, mais do que muitos;
3 e disse-lhes: Não se abram as portas de Jerusalém até que o sol aqueça; e, enquanto assistirem ali, fechem as portas, e, vós, trancai-as; e ponham-se guardas dos moradores de Jerusalém, cada um na sua guarda e cada um diante da sua casa. (ARC)
Paz seja convosco!
Nobres irmãos(ãs), o estudo sobre o desafio de Neemias em reconstruir os muros e os portões da cidade de Jerusalém não termina quando este valoroso sevo de Deus conclui a grande obra proposta, antes, mesmo após o fechamento daquilo que estava aventado, Neemias segue adiante e desta vez, propõe realizar uma organização interna desde as sentinelas dos portões até os responsáveis pelos serviços no templo, isto é, o culto.
A obra do Senhor é dinâmica e contínua. Quando terminamos algum trabalho que julgamos importante, outro está pronto e diante de nós para ser iniciado.
Todo o empreendimento é necessário obter os recursos que irão garantir o sucesso do mesmo. Buscasse virtudes e capacitações essenciais e indispensáveis nos indivíduos que deverão preencher requisitos para determinadas vagas. A isto chamamos de qualificações fundamentais do candidato.
Na obra de Deus, o principal recurso utilizado é o humano e dele também se exige habilidades e preparação especiais para o desempenho.
Enquanto as qualificações fundamentais no âmbito secular atenta apenas para o perfil técnico do especialista e não observa com olhos clínicos outros pontos, tais quais, vaidades pessoais, presunção, arrogância, pretensão e outros que seguem esta linha, as qualificações fundamentais na obra de Deus desclassifica o vaidoso, o altivo, o orgulhoso, o imodesto, o interesseiro, o egoísta, o murmurador e independente.
Neemias 7:2
2 Eu nomeei a Hanani, meu irmão, e a Hananias, maioral da fortaleza, sobre Jerusalém, porque era homem fiel e temente a Deus, mais do que muitos; (ARC)
Warren W. Wiersbe afirma: como todo bom líder, Neemias sabia que não era capaz de fazer seu trabalho sozinho. Um de seus primeiros atos oficiais foi nomear dois assistentes: seu irmão, Hanani (Ne 1.2), e Hananias, que ficou encarregado da cidadela (o “maioral do castelo” (Ne 7.2).
A cidadela era um forte situado na área do templo, que guardava a parte norte do muro da cidade, região especialmente vulnerável a ataques. Hanani e Hananias trabalhariam em conjunto com Refaías (Ne 3.9) e Salum (Ne 3.12), administradores dos bairros da cidade.
O que levou Neemias a ter certeza de que esses homens seriam bons líderes? Eles possuíam duas características extraordinárias: eram fiéis a Deus e temiam ao Senhor
(Ne 7.2).
Cyril Barber cita o conselho do presidente americano Franklin Roosevelt: “O melhor executivo é aquele que tem bom senso em escolher bons homens para executar o que ele quer que se faça, e autocontrole suficiente para não se intrometer com eles quando eles estiverem executando.”
Neemias iria delegar responsabilidades a pessoas que pudesse confiar e assim não seria necessário intervenções suas.
Como já vimos anteriormente, a obra de Deus é o maior empreendimento que existe na terra e seus alistados devem estar à altura desta obra, possuindo as virtudes indispensáveis e imprescindíveis para a realização deste projeto. Vejamos aquelas que se destacam em Neemias 7.2, versículo citado acima.
Fidelidade é o termo com origem no latim “fidelis”, que significa uma atitude de quem é fiel, de quem tem compromisso com aquilo que assume. É uma característica daquele que é leal, que é confiável, honesto e verdadeiro.
Ter fidelidade é uma expressão usada para nominar aquilo que tem constância. Ex: A fidelidade de um cliente, a fidelidade de um amigo, etc.
A fidelidade é uma atitude antiga, já estava presente na Idade Média, no comportamento dos vassalos, que tinham compromisso de fidelidade com o Senhor Feudal, em troca de algum benefício obtido.
Fidelidade é uma das características ou atributos de Deus, e significa que Deus não desiste, não vira as costas, não abandona os seus filhos (Is 49.14-16). Deus também espera que os seus filhos expressem fidelidade em relação a Ele (Dn 3.12-18).
Em todo o tempo o Senhor sempre escolheu os fieis (Sl 101.6). Ele testemunhou de Moisés, fiel em toda sua casa (Nm 12.7). Através de Paulo aprendemos que os despenseiros devem ser achados fiéis (1Co 4.2), pois a fidelidade é a porta de entrada no ministério (1Tm 1.12).
Em muitos casos, até se permite faltar outras habilidades, mas a fidelidade é essencial. O Dr. Bob Jones, costumava dizer: “A maior das habilidades é a confiabilidade”.
Neemias encontrou a virtude da fidelidade naqueles que escolheu para compor o seu grupo de liderança.
A fidelidade deve ser a principal marca do homem de Deus (3 Jo 5). Foi essa caraterística que levou Neemias a nomear o seu irmão Hanani e a Hananias, um cooperador (Ne 3.8), para lhe ajudarem em Jerusalém (Ne 7.2).
Hananias, um dos escolhidos, era um homem fiel aos seus irmãos. Ele tinha valores absolutos. Não se deixava corromper. Era homem integro, honesto, digno de confiança. Ele já tinha demonstrado fidelidade nas pequenas coisas. Ele podia comandar porque tinha aprendido também a obedecer. Ele foi graduado na escola da humildade.
As expressões “fiel e temente a Deus” revelam integridade espiritual desses homens. Somente homens fiéis poderão fazer parte da obra de Deus (2Tm 2.2).
Nem todos são chamados para ser um Neemias, mas alguns podem ser como Hanani, Hananias, Refaías ou Salum e trabalhar junto de líderes levantados por Deus, a fim de cumprir devidamente suas missões. Deus está à procura de fiéis!
Felizes dos que podem contar com homens e mulheres fiéis na obra de Deus (Ne 13.13).
Além da fidelidade, uma liderança espiritual deve também temer a Deus.
No caso da escolha das lideranças de Neemias, destacamos novamente Hananias, pois este distinguia-se pela sua piedade. Ele levava Deus a sério. Quem teme a Deus não teme os perigos nem os desafios. Quem teme a Deus não vive atrás de elogios nem se desanima por causa das críticas. Quem teme a Deus não se corrompe nem busca holofotes. Havia fortes pressões internas e externas e só um homem temente a Deus podia cuidar da cidade e atender aos requisitos que a responsabilidade exigia.
Champlin explica que Deus é o mais apropriado objeto do nosso temor (Is 8.13). Deus é o autor do nosso temor (Jr 32.39), o temor a Deus consiste no ódio ao mal (Pv 8.13), na sabedoria (Jó 28.28; Sl 111:10).
O temor a Deus é um tesouro para os santos (Pv 15.16); serve-lhes de força santificadora (Sl 19.7-9). O temor a Deus nos é ordenado (Dt 13.4; Sl 22.23). É inspirado pela santidade de Deus (Ap 15.4). A grandeza de Deus nos inspira a temê-lo (Dt 10.12). A bondade de Deus leva-nos também a temê-lo (1Sm 12.24). O temor a Deus conquista o perdão divino (Sl 130.4). As admiráveis obras de Deus inspiram-nos ao temor a Deus (Js 4.23,24). Os juízos de Deus levam os homens a temê-lo (Ap 14.17). O temor a Deus é algo necessário como parte da adoração ao Senhor (Sl 5.7). Faz parte do serviço que prestamos a Deus (Sl 2.11; Hb 12.28).
O temor a Deus inspira os homens a um governo justo (2Sm 23.3). O temor a Deus é uma influência aperfeiçoadora (2Co 7.11). As Escrituras ajudam-nos a compreender o temor a Deus (Pv 2.3-5).
Aqueles em quem há o temor a Deus agradam ao Senhor Deus (Sl 147.11). Deus compadece-se dos tais (Sl 103.13). Eles são aceitos por Deus (Atos 10.35). Eles recebem de sua misericórdia (Sl. 103.11,17; Lc 1.50), eles confiam em Deus (Sl 115.11; Pv 14.26). Eles afastam-se do mal (Pv 16.6); eles têm comunhão com pessoas dotadas das mesmas atitudes santificadas (Ml 3.16). Deus cumpre os desejos daqueles que o temem (Sl 145.19), e a vida deles é prolongada na terra (Pv 10.27).
O temor a Deus é uma virtude do santos, porém os ímpios, por sua vez, não sabem o que é temer a Deus (Sl 36.1; Pv 1.29; Rm 3.18).
Se temermos ao Senhor de coração, seremos fiéis na execução do trabalho que ele nos chamou a realizar. Quando os líderes temem as pessoas em vez de temerem a Deus, acabam caindo numa armadilha (Pv 29.25), e é justamente isso que leva ao fracasso.
Fiquemos com o bom conselho de Salomão:
Eclesiastes 12:13
13 De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem. (ARC)
Por Cláudio Roberto de Souza
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