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27/09/2024
Tito 2:13
13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, (ARC)
Tito 2:11-14
11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
12 ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente,
13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,
14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. (ARC)
Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.
Pela misericórdia de Deus, chegamos ao final de mais um trimestre e com a graça dEle, já estamos preparados para o próximo.
O último estudo abordaremos sobre aquela que deve ser a maior expectativa ou esperança do cristão – a volta do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Aqueles que têm o Espírito Santo habitando em seus corações possuem uma esperança profunda e preciosa: a certeza de que Jesus Cristo, conforme as Escrituras, voltará um dia para buscar os que confiam em Suas promessas. Essa esperança não é baseada em desejos temporais ou incertezas, mas sim na verdade imutável da Palavra de Deus. Para esses cristãos, a volta de Jesus significa o cumprimento final da promessa divina de restauração, paz e vida eterna, uma herança reservada para aqueles que vivem pela fé e obedecem à Sua Palavra. Eles aguardam com alegria o dia em que serão levados para viver eternamente com o Senhor.
Essa esperança não é frágil ou instável, mas é firme como uma âncora que mantém a alma segura, como descrito em Hebreus 6:19: “Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura”. Assim como uma âncora mantém um navio estável em meio às tempestades, a esperança cristã sustenta a fé dos crentes, mesmo em momentos de dificuldade. Essa esperança é baseada na fidelidade de Deus e na promessa de Jesus, proporcionando uma base sólida e inabalável para a vida espiritual, garantindo que, apesar das provações, a alma se mantenha firme e confiante no plano eterno de Deus.
A palavra “promessa” vem do latim *promissio*, derivada de *promittere*, que significa “enviar adiante” ou “declarar antes”. Quando alguém faz uma promessa, está comprometendo-se a realizar algo no futuro, garantindo que uma palavra ou ação será cumprida. No contexto divino, a promessa de Deus vai além do entendimento humano, pois está baseada na Sua natureza imutável e perfeita. Quando Deus faz uma promessa, Ele não apenas expressa uma intenção, mas assegura com Sua própria fidelidade que o que foi prometido será realizado, pois Ele é infalível em cumprir Sua Palavra.
Conforme Hebreus 10:23, somos encorajados a “guardar firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel”. A fidelidade de Deus é a base sólida sobre a qual a Igreja constrói sua esperança. Sabemos que, ao contrário dos seres humanos que podem falhar, Deus nunca quebra Suas promessas. Ele é absolutamente confiável, e a Sua Palavra é um reflexo do Seu caráter. A Igreja entende que todas as promessas de Deus estão ancoradas em Sua própria natureza e, por isso, a esperança dos cristãos é segura, sabendo que o Senhor cumprirá tudo aquilo que Ele declarou.
No Evangelho de João 14.1, Jesus conforta os discípulos, que estavam aflitos diante da iminência de Sua crucificação, dizendo: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim”. Aqui, Jesus reconhece que seus discípulos estavam abalados pelo medo e pela incerteza do que estava por vir. Ele os orienta a colocar sua confiança tanto em Deus quanto nEle, oferecendo-lhes uma fonte de paz em meio à tribulação. O comentarista cristão Matthew Henry, ressalta que Jesus, como o Filho de Deus, é digno da mesma confiança que o Pai, e Ele oferece essa confiança como um alicerce sólido em tempos de dificuldades. A confiança nEle traz calma ao coração e segurança diante das incertezas.
Jesus, ao dirigir essas palavras, não estava apenas aconselhando, mas fornecendo uma solução prática para o medo: a fé. Ele sabia que a cruz e os eventos subsequentes seriam extremamente difíceis para os discípulos. Contudo, Ele os encorajou a fixarem sua fé em Deus e nEle como o Messias prometido, o único capaz de levar adiante o plano de redenção. Segundo Warren Wiersbe, Jesus estava conduzindo os discípulos à confiança que transcende o momento presente, apontando para o plano maior de Deus, que já havia começado a se desenrolar.
Em João 14.3, Jesus faz uma grande promessa: “E quando eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vós também”. Aqui, Ele assegura aos discípulos que Sua partida não seria definitiva, mas temporária. Jesus prometeu que voltaria para levá-los à Sua presença, uma promessa de eterna comunhão com Ele. Charles Spurgeon, enfatiza que esta promessa foi dada em resposta à angústia dos discípulos, mostrando que o Mestre, em Sua onisciência, sabia que eles precisavam de uma esperança além da morte, algo para segurar firmemente nos momentos de tribulação.
A promessa de Jesus reflete Seu profundo amor e compreensão da condição humana. Ele não apenas previu o sofrimento imediato dos discípulos, mas também ofereceu uma visão de esperança duradoura. Ele sabia que eles enfrentariam grandes desafios, e, em Sua onisciência, deixou claro que Seu retorno estava garantido. Wiersbe, destaca que essa promessa é uma das maiores provas do amor de Jesus por Seus seguidores, garantindo que Ele não os deixaria órfãos, mas estaria com eles para sempre.
Em João 14.16, Jesus prometeu: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre”. E no verso 18, acrescenta: “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós”. Aqui, Jesus assegura que, mesmo em Sua ausência física, o Espírito Santo viria para habitar nos crentes, tornando-os filhos adotivos de Deus. O comentarista F.F. Bruce, explica que a promessa do Consolador é central para o entendimento da filiação por adoção. O Espírito Santo é aquele que nos conforta, guia e nos dá a plena certeza de nossa posição como filhos de Deus, uma posição de intimidade e herança espiritual.
Jesus deixa claro que, embora estivesse fisicamente partindo, os discípulos não estariam desamparados. Eles se tornariam membros da família de Deus por meio da obra do Espírito Santo. Segundo o teólogo J.I. Packer, essa adoção é um dos maiores privilégios do cristão, pois não somos apenas servos ou discípulos, mas filhos e filhas do Pai celestial. A obra do Espírito em nós confirma essa filiação e nos dá a certeza de que, mesmo em momentos de incerteza, Deus está conosco, guiando-nos em nossa jornada como Seus filhos até o grande momento e mais aguardado pelos santos – o arrebatamento.
A ressurreição, no contexto cristão, é a doutrina central que afirma que Jesus Cristo, após Sua morte na cruz, ressuscitou ao terceiro dia, derrotando a morte e o pecado. Esse evento é o fundamento da fé cristã, pois sem a ressurreição de Jesus, não haveria esperança de vida eterna para a humanidade. No Novo Testamento, a ressurreição de Cristo é mencionada mais de 100 vezes, tornando-se um dos temas mais recorrentes. A ressurreição demonstra o poder de Deus e garante aos crentes a promessa de uma futura ressurreição e vida eterna.
Em 1 Coríntios 15.17, o apóstolo Paulo afirma: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda estais nos vossos pecados”. Aqui, Paulo argumenta que a ressurreição de Cristo é essencial para a salvação. Se Cristo não tivesse ressuscitado, Sua morte teria sido em vão, e os crentes permaneceriam perdidos em seus pecados. Segundo John Stott, a ressurreição é a validação de todo o plano de redenção de Deus, pois confirma que Jesus venceu o pecado e a morte, oferecendo salvação completa e eterna aos que creem.
Os Evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) relatam detalhadamente o sofrimento de Jesus em Seu martírio, culminando em Sua crucificação. No entanto, no final desses relatos de sofrimento, Mateus 20.19 registra as palavras de Jesus, afirmando que “ao terceiro dia ressuscitará”. Este anúncio não só revelou o destino de Cristo, mas também preparou os discípulos para o triunfo que viria após a cruz. Craig Blomberg, comenta que Jesus queria que Seus seguidores entendessem que Sua morte não seria o fim, mas o meio pelo qual a salvação seria realizada, sendo a ressurreição o ponto culminante.
A ênfase de Mateus na ressurreição no terceiro dia mostra que Jesus estava no controle de Sua missão desde o início. Ele sabia do sofrimento que enfrentaria, mas também sabia que a ressurreição seria o triunfo final sobre a morte. R.T. France, destaca que essa previsão de Jesus mostra a profundidade de Seu conhecimento sobre o plano de Deus, e que Ele não era apenas uma vítima passiva, mas o Salvador soberano que cumpriria todas as promessas de Deus.
Em Atos 2.24, Pedro prega sobre a ressurreição de Jesus, afirmando: “Mas Deus o ressuscitou, rompendo os grilhões da morte, porque era impossível que a morte o retivesse”. Este versículo reforça o fato de que a morte não tinha poder sobre Jesus, pois Ele é a vida em essência. A ressurreição foi a confirmação definitiva de que Jesus era o Filho de Deus, com poder sobre a morte. Segundo F.F. Bruce, a mensagem de Pedro não apenas celebra o triunfo de Cristo sobre a morte, mas também estabelece o caminho para que todos os crentes compartilhem dessa vitória na futura ressurreição.
Em 1 Coríntios 15.23, Paulo declara que “Cristo, as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda”. A palavra “primícias” refere-se à primeira colheita, um sinal de que mais ainda virá. A ressurreição de Cristo foi a primeira de muitas, indicando que todos os que creem nEle também ressuscitarão. Segundo Anthony Thiselton, a primícia de Cristo é uma promessa de que a morte não tem a palavra final, e que os crentes podem ter certeza de sua futura ressurreição.
Esta doutrina é vital, pois promete aos crentes que assim como Cristo ressuscitou, eles também ressuscitarão para uma nova vida. Em meio a um mundo cheio de morte e incerteza, a ressurreição de Jesus traz esperança de que haverá um novo começo para aqueles que confiam nEle. J.I. Packer, argumenta que a ressurreição futura é a realização plena da obra redentora de Deus, culminando na transformação final de Seu povo.
No entanto, alguns em Corinto negavam a ressurreição dos mortos, conforme 1 Coríntios 15.12. Este entendimento vinha da influência do pensamento grego, especialmente da filosofia platônica, que via o corpo como algo indesejável, valorizando apenas a alma imortal. Segundo Gordon Fee, muitos em Corinto acreditavam que a ressurreição era desnecessária, já que a salvação consistia apenas na libertação da alma. Paulo confronta essa visão, afirmando que a ressurreição corporal é central para a fé cristã.
Contra a ressurreição dos santos, há inimigos da cruz que devem ser vencidos. Paulo, em Filipenses 3.18-19, alerta sobre aqueles que são “inimigos da cruz de Cristo”, cujo destino é a perdição. Esses opositores não apenas rejeitam a ressurreição, mas também se opõem ao próprio evangelho. Segundo John MacArthur, os inimigos da cruz são aqueles que se apegam aos valores terrenos, rejeitando o sacrifício de Cristo e a promessa da ressurreição. Esses inimigos, no final, serão derrotados, pois o poder da ressurreição e da cruz prevalecerá, e o plano redentor de Deus será plenamente realizado. Aleluia!
A ascensão de Cristo, conforme relatado em Atos 1.9-11, ocorreu de forma visível, literal e corporal, marcando o momento em que Jesus foi elevado ao céu à vista de Seus discípulos. O texto de Lucas é claro ao dizer que “Ele foi elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos” (Atos 1.9). Aqui, Lucas sublinha que a ascensão foi um evento físico e visível. Segundo F.F. Bruce, a nuvem que envolveu Jesus simboliza a presença divina, indicando que Ele foi recebido diretamente na glória de Deus.
A ascensão foi literal, pois Jesus subiu com o mesmo corpo ressuscitado que havia mostrado aos discípulos. Ele não subiu como um espírito ou de maneira simbólica, mas com Seu corpo glorificado. Howard Marshall, comenta que a ascensão de Jesus é a coroação de Sua missão terrena, onde Ele retorna ao Pai, não como um simples espírito, mas como o Cristo ressuscitado, sinalizando o cumprimento de Sua obra redentora e a continuidade de Seu reinado no céu.
A ascensão também foi corporal, enfatizando a humanidade de Cristo. Ele subiu fisicamente ao céu, e isso tem um significado profundo para a fé cristã, pois o corpo de Jesus, agora glorificado, é a garantia de que a ressurreição e a redenção de nossos corpos também acontecerão. N.T. Wright, aponta que a ascensão de Jesus sela a promessa de que o próprio Deus conduzirá Seu povo à presença eterna por meio de Cristo, agora exaltado e vivo no céu.
Os anjos também desempenharam um papel crucial na narrativa da ascensão, conforme Atos 1.11. Após Jesus ter sido elevado ao céu, dois anjos apareceram e disseram aos discípulos: “Esse Jesus que dentre vós foi elevado ao céu, voltará da mesma forma como o vistes ir para o céu”. Este anúncio reafirma que a volta de Jesus será tão literal e visível quanto Sua ascensão. Segundo John Stott, os anjos garantiram aos discípulos que, embora Jesus estivesse partindo, Ele retornaria em poder e glória para completar a redenção.
Paulo também faz referência ao mistério da ascensão e exaltação de Cristo em 1 Timóteo 3.16: “Evidentemente, grande é o mistério da piedade: ‘Aquele que foi manifestado na carne, foi justificado no espírito, visto pelos anjos, pregado entre as nações, crido no mundo, recebido na glória’”. Neste texto, Paulo destaca a importância da ascensão como parte do mistério da redenção, onde Cristo foi “recebido na glória” após Sua missão na Terra. Segundo William Hendriksen, este versículo encapsula a obra completa de Cristo, incluindo Sua ascensão, como elemento chave de Sua glorificação.
A presença dos anjos tanto na ascensão quanto na promessa da volta de Jesus reforça a esperança cristã. Eles não apenas testemunharam Sua partida, mas também garantiram que Ele voltaria da mesma maneira, como um lembrete constante de que a história da redenção não terminou na cruz, mas continuará até a plena restauração de todas as coisas.
Conforme apresentado pelo pastor Josué Rodrigues de Gouveia a narrativa da ascensão de Jesus contém verdades maravilhosas. Vejamos:
Jesus conduziu os discípulos até o local (Lc 24.50): A ascensão foi um ato de intimidade entre Cristo e Seus discípulos. Ele os guiou pessoalmente até Betânia, onde Se despediu deles. Essa condução simboliza o cuidado de Jesus em preparar os discípulos para Sua partida, mostrando que Ele continuaria a guiá-los, mesmo à distância. John Gill, explica que Cristo, como bom pastor, sempre esteve conduzindo Suas ovelhas, e Sua ascensão é mais uma etapa em Seu papel como guia espiritual.
A mensagem e ação do Senhor no momento da ascensão (Lc 24.50-51 e At 1.9): No momento da ascensão, Jesus levantou Suas mãos e abençoou os discípulos, destacando Sua última mensagem antes de partir: a promessa do Espírito Santo. A bênção de Jesus representou uma ação sacerdotal, onde Ele, como Sumo Sacerdote, conferiu paz e graça sobre os Seus. Segundo Charles Spurgeon, essa bênção final é um símbolo de que Jesus nunca deixará de abençoar Seu povo, mesmo estando fisicamente ausente.
Os anjos aparecem e confirmam a promessa (At 1.11): A presença dos anjos reafirmou a certeza da volta de Cristo, dando esperança imediata aos discípulos. Os anjos funcionaram como mensageiros divinos, assegurando que a história da salvação ainda estava em andamento. Segundo Matthew Henry, a promessa dos anjos fortaleceu os discípulos para continuarem firmes, sabendo que o Jesus que os abençoou voltaria para restaurar todas as coisas.
Pedro menciona a ascensão em sua pregação (At 2.33): Na primeira pregação de Pedro após o Pentecostes, ele afirma que o Cristo exaltado derramou o Espírito Santo sobre a Igreja. Isso confirma que a ascensão foi o prelúdio para a vinda do Espírito, que agora capacitaria os crentes a serem testemunhas de Cristo. Craig Keener, explica que Pedro associa diretamente a ascensão de Jesus à vinda do Espírito, mostrando que a missão de Cristo continua através da Igreja.
Cristo, nosso Sumo Sacerdote, intercede por nós (Hb 8.1; 9.24): A ascensão de Jesus também significa que Ele agora está à direita de Deus, intercedendo por nós como Sumo Sacerdote. Ele não apenas completou Sua obra de redenção, mas também continua Seu ministério, defendendo e orando por Seu povo. Segundo John Owen, a ascensão de Cristo é a garantia de que nossa salvação está segura, pois Ele intercede continuamente por nós diante do Pai.
A ascensão de Jesus nos lembra que nossa esperança não está no presente, mas em Sua volta gloriosa. Ele está à direita do Pai, intercedendo por nós, e voltará para nos levar à eternidade. Devemos permanecer firmes, confiando nas promessas de Cristo, sabendo que, assim como Ele subiu, Ele voltará. “Portanto, não desistamos da nossa esperança, pois aquele que prometeu é fiel”.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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