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20/07/2024
Mateus 28:19
19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; (ARCO)
Atos 13:1-5
1 Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo.
2E, atraindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e o Saulo para a obra a que os tenho chamado.
3 Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
Saulo e Barnabé pregaram em Chipre. Elimas, o encantador
4 E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.
5 E, chegaram a Salamina, anunciaram a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e também tinha o João como cooperador. (ARCO)
Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.
A missão da Igreja é um tema central para a compreensão do seu papel e propósito no mundo. Conforme orientado pelo pastor Josué Rodrigues de Gouveia, estudaremos essa missão a partir de três pilares principais: sua relevância em relação ao mundo, a Deus e a si mesma. Cada um desses aspectos revela uma faceta essencial do chamado e da função da Igreja na Terra.
Esses pilares servirão como base para o restante do nosso estudo. Vamos a ele…
A palavra “missão” ecoa através dos tempos, carregando consigo uma rica história e um significado profundo. Sua etimologia nos guia até o latim “missio”, que significa “envio”, “despacho”, “mandato” ou “encargo”. Essa raiz revela a essência da missão: será enviada com um propósito especial.
No contexto do nosso estudo, refere-se ao ato de enviar alguém com uma tarefa específica, especialmente para propagar a fé e os ensinamentos da fé cristã.
A nossa missão ganha uma dimensão ainda mais grandiosa. Ela se torna o chamado divino para que a Igreja, o corpo de Cristo na terra, leve a mensagem do evangelho a todos os cantos do mundo. Essa missão, revelada e fundamentada em Jesus Cristo, transforma a Igreja em um instrumento de transformação e salvação para a humanidade.
A vida e obra de Jesus Cristo se entrelaçam intrinsecamente com o conceito de missão. Ele mesmo se identificou como o “enviado do Pai” (João 3:16), assumindo a missão de redimir a humanidade e restaurar a comunhão entre Deus e o homem. Através de seus ensinamentos, milagres e sacrifício na cruz, Jesus revelou o amor incondicional de Deus e abriu o caminho para a salvação.
Ao ascender ao céu, Jesus confiou à sua Igreja a missão de continuar sua obra na terra. Em Mateus 28:19-20, ele declara: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-lhes a guardar tudo o que eu ordenei a vocês. E eu estarei com vocês sempre, até o fim dos tempos”.
Essas palavras ecoam como um chamado inabalável para a Igreja. A missão de evangelização, iniciada por Jesus, torna-se a responsabilidade e o privilégio de cada crente. Através da pregação da palavra, do testemunho de vida e do serviço ao próximo, a Igreja torna-se um farol de esperança e transformação no mundo.
Ao analisarmos a etimologia da palavra “missão” anteriormente e o papel central de Jesus Cristo na revelação da missão da Igreja, podemos traçar uma conexão profunda entre esses dois conceitos. A missão de evangelização, confiada à Igreja por Jesus, se encaixa perfeitamente na definição etimológica de “missão”: um envio com um propósito específico.
A Igreja, enviada por Cristo, assume a missão de propagar o evangelho, levando a mensagem de salvação e redenção a todos os povos. Essa missão não se limita à mera transmissão de informações, mas sim a uma transformação profunda da vida das pessoas, guiando-as para uma relação autêntica com Deus.
A missão da Igreja, revelada e fundamentada em Jesus Cristo, encontra eco na etimologia da palavra “missão”: um envio com um propósito específico. Essa missão, iniciada por Jesus e confiada à Igreja, se torna o chamado de cada crente para levar a mensagem do evangelho ao mundo, transformando vidas e construindo o Reino de Deus na terra.
Ao longo da história, a Igreja tem cumprido essa missão com fervor e dedicação, enfrentando desafios e superando obstáculos. No entanto, a missão da Igreja ainda não está completa. Ela continua em andamento, exigindo o compromisso e a participação ativa de cada crente.
O texto de Atos 1.8 diz: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra”. Como já enfatizamos, este versículo destaca a continuidade da obra de evangelização iniciada por Cristo, que a Igreja deve levar adiante. A missão da Igreja é ser testemunha de Cristo em todas as partes do mundo, começando localmente e expandindo globalmente.
O texto apresenta a missão da Igreja em um plano estratégico, dividindo-a em quatro etapas:
Jerusalém simboliza a área imediata onde a Igreja está localizada. A evangelização deve começar onde estamos, alcançando nossos vizinhos, amigos, familiares e colegas de trabalho. É a responsabilidade de cada membro da Igreja testemunhar e viver o evangelho na sua comunidade local.
Sobre o texto e contexto de Atos 1.8, Hernandes Dias Lopes presta valiosas informações. Leiamos:
“Jesus redireciona os olhos dos discípulos para a ação missionária e dá-lhes um esboço geral da obra que deveriam fazer. David Stern diz que este versículo serve como uma espécie de índice para o livro de Atos. O período de testemunho e missão deve anteceder a volta de Jesus. Em vez de conhecer tempos ou épocas, eles seriam revestidos com o poder do Espírito para serem testemunhas (At 2.33). Não lhes bastaria o poder do intelecto, da vontade ou da eloquência humana. Era preciso que o Espírito agisse neles, dentro deles e através deles.
James Hastings destaca no oitavo versículo três pontos importantes: a) o poder; b) a fonte do poder; c) o uso do poder. Há na língua grega duas palavras para poder: exousia e dunamis. A primeira refere-se ao poder no sentido de governo e autoridade; e a segunda significa habilidade e força. O poder que a igreja recebe não é político, intelectual ou ministerial, mas um poder espiritual, pessoal e moral. A fonte desse poder é o Espírito Santo, e esse poder é dado para que a igreja seja testemunha de Cristo até aos confins da terra.
Conhecemos o termo “testemunha” do linguajar jurídico. Num processo judicial são interrogadas testemunhas. Não lhes cabe externar sua opinião em relatar seus pensamentos. Testemunha é uma palavra-chave no livro de Atos e aparece 29 vezes na forma de substantivo ou verbo. Uma testemunha é alguém que relata o que viu e ouviu (At 4.19,20). E alguém que está pronto a dar sua própria vida para testificar o que viu e ouviu. Mário Neves interpreta corretamente quando escreve: “A palavra testemunha, no grego, corresponde a mártir, de sorte que ser testemunha implica na disposição íntima, não só de sofrer, mas até de sacrificar a própria vida pela Causa”.
Para que os discípulos precisariam do revestimento de poder?
A instrução de Jesus em Atos 1.8 não sugere uma sequência rígida onde um estágio deve ser concluído antes de iniciar o próximo. Em vez disso, a Igreja deve trabalhar em todos os estágios simultaneamente. A Igreja não deve esperar concluir a missão em um local para iniciar em outro. A ordem de Jesus é clara: evangelizar todos, em todo lugar, ao mesmo tempo.
Para cumprir plenamente a missão de evangelizar Jerusalém, Judeia, Samaria e os confins da terra, é fundamental o engajamento de toda a Igreja. Cada membro, com seus dons e habilidades únicos, tem um papel importante a desempenhar, seja na oração, no apoio financeiro, no voluntariado ou no próprio ato de evangelizar. A unidade e a colaboração dentro da Igreja são essenciais para alcançar esses quatro estágios simultaneamente.
Pastores: Liderando e orientando a Igreja na missão, motivando e equipando os membros para o evangelismo.
Líderes: Coordenando projetos e ações evangelísticas, discipulando e treinando outros membros para a obra.
Membros: Participando ativamente das atividades evangelísticas da Igreja, testemunhando sua fé no dia a dia e orando pela obra missionária.
Ao nos tornarmos membros da Igreja, assumimos a responsabilidade de participar da missão de evangelizar o mundo. Ser membro significa não apenas frequentar cultos, mas também se comprometer com a obra de Deus, utilizando seus dons e talentos para levar a mensagem do evangelho a todos os cantos da terra.
A missão da Igreja é grandiosa, mas também é possível de ser realizada quando todos se unem em um só propósito. Através do engajamento de cada membro, a Igreja pode cumprir o chamado de Jesus e transformar o mundo com a mensagem de esperança e salvação.
A evangelização local é o primeiro e crucial passo na missão da Igreja. Ela envolve alcançar pessoas na área imediata onde a Igreja está inserida, incluindo familiares, amigos, vizinhos, colegas de trabalho e qualquer pessoa na comunidade próxima. A Igreja desempenha um papel relevante onde atua, não apenas ao pregar o evangelho, mas também ao demonstrar o amor de Cristo através de ações práticas e envolvimento na vida comunitária. É a ação evangelística que acontece na comunidade onde a igreja está inserida que causa o impacto direto na vida das pessoas ao seu redor.
A igreja local tem o potencial de se tornar um farol de esperança e transformação em sua comunidade. Através de diversas ações, a igreja pode desempenhar um papel relevante, promovendo:
Oferecer Programas e Serviços Comunitários: Iniciativas como distribuição de alimentos, apoio a famílias carentes, assistência a dependentes químicos, aconselhamento e orientação, e programas educacionais.
Organizar Eventos Evangelísticos: Realizar cruzadas evangelísticas, cultos ao ar livre, conferências e eventos culturais que atraiam a comunidade local.
Estabelecer Relações com Outras Instituições: Parcerias com escolas, organizações não governamentais e outras igrejas para promover ações que beneficiem a comunidade.
Promover a Inclusão e a Justiça Social: Defendendo os direitos dos marginalizados, lutando contra a injustiça e trabalhando para a transformação social.
Acolhimento e Integração: Acolhendo pessoas de todas as origens, culturas e crenças, criando um ambiente acolhedor e inclusivo, onde todos se sintam amados e valorizados.
Discipulado e Crescimento Espiritual: Oferecendo oportunidades para o aprendizado da Bíblia, crescimento espiritual e desenvolvimento da fé, através de estudos, grupos de crescimento e momentos de oração.
Testemunho de Vida: Através do exemplo de seus membros, a igreja demonstra o poder transformador do evangelho, impactando a comunidade com amor, compaixão e integridade.
A Igreja de Jerusalém, nascida no dia de Pentecostes, serve como um modelo inspirador para a evangelização local. Apesar das dificuldades e desafios, a igreja primitiva se destacou por sua fé fervorosa, seu compromisso com a comunidade e sua paixão pela propagação do evangelho. Eles seguiram o comando de Jesus e impactaram sua comunidade de forma profunda.
Vejamos alguns exemplos da atuação da Igreja de Atos:
Atos 2:
Explosão de Crescimento: A igreja experimentou um crescimento exponencial, atraindo multidões que se convertiam à fé em Jesus Cristo (At 2:41, 47).
Comunhão e Compartilhamento: Os membros da igreja se uniam em comunhão, compartilhando seus bens e recursos para atender às necessidades uns dos outros (At 2:44-45).
Testemunho Poderoso: A igreja se destacava pelo seu testemunho poderoso, pregando a palavra de Deus com ousadia e convicção (At 2:42).
Sinais e Maravilhas: Deus confirmava a mensagem do evangelho através de sinais e maravilhas, atraindo ainda mais pessoas à fé (At 2:43).
Atos 5.8:
Impacto Local: A fé dos apóstolos e dos primeiros cristãos impactava a comunidade local, levando muitos a crerem em Jesus (At 5:12).
Sinais e Maravilhas: Deus operava sinais e maravilhas através das mãos dos apóstolos, confirmando a mensagem do evangelho e atraindo ainda mais pessoas à fé (At 5:12).
Temor entre os Inimigos: A fé e o testemunho da igreja causavam temor entre seus inimigos, que não podiam negar o poder de Deus (At 5:13).
Crescimento Contínuo: Apesar da perseguição, a igreja continuava a crescer e se fortalecer, demonstrando a fidelidade de seus membros e a força da mensagem do evangelho (At 5:14).
A Igreja de Jerusalém não apenas evangelizou sua cidade, mas também influenciou áreas circunvizinhas. Os apóstolos realizaram muitos sinais e maravilhas, e o povo trazia os enfermos para serem curados. Esse ministério poderoso atraiu multidões e fortaleceu a Igreja.
A Igreja de Jerusalém, ao cuidar das necessidades locais e pregar o evangelho ali, serviu como um exemplo para outras igrejas. Eles mostraram que a obra local é fundamental para sustentar a expansão missionária global. Ao consolidar sua base em Jerusalém, eles criaram um modelo de fé e prática que poderia ser replicado em outras regiões.
A Igreja de Jerusalém nos ensina que a evangelização local deve ser realizada com:
Fervor e Ousadia: Proclamando a palavra de Deus com convicção e sem medo, mesmo diante da oposição.
Comunhão e Amor: Fortalecendo os laços de comunhão entre os membros da igreja e demonstrando amor ao próximo.
Testemunho de Vida: Vivendo uma vida íntegra e coerente com os ensinamentos de Cristo, impactando a comunidade através do exemplo.
Confiança em Deus: Crendo no poder de Deus para operar sinais e maravilhas, confirmando a mensagem do evangelho.
A missão local é o alicerce para a evangelização global. A Igreja deve se comprometer com seu contexto local, seguindo o exemplo da Igreja de Jerusalém.
É fundamental que a igreja local se fortaleça em sua obra missionária. É nesse âmbito que a igreja estabelece suas raízes e constrói relacionamentos com a comunidade. Um trabalho local forte e sólido serve de base para a expansão do evangelho para os confins da terra.
Missões transculturais referem-se ao esforço intencional de levar o evangelho a culturas e povos diferentes da própria. Isto é, as missões transculturais transcendem os limites geográficos e culturais, levando a mensagem salvadora do evangelho a povos de diferentes origens, línguas e costumes. É um aspecto essencial da Grande Comissão, que envolve ultrapassar barreiras linguísticas, culturais e geográficas para compartilhar a mensagem de Cristo.
Para cumprir o estágio de evangelizar as nações, a Igreja deve se engajar em diversas ações:
Envolver-se em Missões Transculturais: Enviar missionários a povos não alcançados e culturas diversas.
Apoio Missionário: Oferecer suporte financeiro, logístico e emocional aos missionários que estão em campo, através de orações, doações e envio de recursos.
Treinamento Missionário: Capacitar futuros missionários com conhecimento bíblico, cultural e linguístico, preparando-os para os desafios da missão transcultural.
Intercâmbio Cultural: Promover o intercâmbio cultural entre diferentes povos, através de viagens missionárias, projetos de ajuda humanitária e parcerias com igrejas em outros países.
Uso da Tecnologia: Utilizar ferramentas tecnológicas para alcançar pessoas em todo o mundo, como tradução da Bíblia para novas línguas, transmissão online de cultos e estudos bíblicos, e redes sociais.
Apoiar Tradutores da Bíblia: Trabalhar na tradução das Escrituras para línguas que ainda não a possuem.
Estabelecer Parcerias Globais: Cooperar com outras igrejas e organizações missionárias ao redor do mundo.
As missões transculturais apresentam diversos desafios, como:
Barreiras Culturais e Linguísticas: Entender e comunicar eficazmente em uma cultura diferente, isto é, superar barreiras linguísticas para a efetiva transmissão da mensagem do evangelho.
Adaptação ao Ambiente: Enfrentar diferentes climas, alimentos, costumes, doenças e condições de vida.
Resistência Espiritual e Perseguição: Enfrentar a oposição espiritual e a hostilidade em algumas culturas.
Sustentabilidade Financeira: Obter e manter apoio financeiro suficiente para missões a longo prazo.
Saudade e Isolamento: Lidar com a saudade da família, amigos e cultura de origem, especialmente em locais remotos.
O sucesso nas missões transculturais exige um preparo cuidadoso da Igreja e dos missionários:
Chamado de Deus: Reconhecimento do chamado individual para a obra missionária, através da oração, discernimento e confirmação da liderança da igreja. Como Paulo e Barnabé foram chamados em Atos 13:2: “Enquanto adoravam ao Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: ‘Separem-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado’”.
Treinamento Completo: Capacitação missionária em áreas como teologia, interculturalidade, linguística, missiologia, primeiros socorros e segurança.
Oferecer Suporte Contínuo: Manter uma rede de apoio espiritual, emocional e financeiro. A igreja local precisa envolver-se na oração, envio de recursos e acompanhamento dos missionários em campo.
Adaptabilidade Cultural: Disposição para aprender sobre a cultura local, respeitar seus costumes e se adaptar às novas condições de vida.
Resiliência e Perseverança: Capacidade de lidar com os desafios com fé, esperança e perseverança, sem desistir da missão.
A Igreja de Jerusalém, nascida no dia de Pentecostes, serve como um modelo inspirador para as missões transculturais. Apesar das dificuldades e desafios, a igreja primitiva se destacou por sua obediência ao IDE de Jesus, expandindo o evangelho para diferentes regiões do mundo da época:
Atos 8:1-4: A perseguição após o martírio de Estêvão impulsionou a dispersão dos cristãos para outras regiões, levando a mensagem do evangelho a novos povos.
Atos 8.14: Pedro e João foram enviados a Samaria.
Atos 11:19-21: Cristãos de Chipre e Cirene evangelizaram pessoas em Antioquia, fundando uma das primeiras igrejas fora de Jerusalém.
Atos 13-15: Paulo e Barnabé realizaram diversas viagens missionárias, evangelizando cidades na Ásia Menor e na Europa, fundando igrejas e consolidando o cristianismo em diferentes regiões.
Vale ressaltar que o “mundo” da época da Igreja de Jerusalém era limitado ao Império Romano e às regiões adjacentes, abrangendo principalmente o Oriente Médio, o Mediterrâneo, parte do norte da África e a Europa. Apesar das limitações geográficas e de recursos, a Igreja primitiva demonstrou grande zelo em propagar o evangelho, superando barreiras linguísticas e culturais para alcançar novos povos.
Três Formas de Fazer Missões Mundiais
Orando: A oração é a base fundamental para o sucesso das missões mundiais. Através da oração, clamamos a Deus por sabedoria, proteção, provisão e frutos na obra missionária. Podemos orar pelos missionários em campo, pelas igrejas em outros países, pelos povos ainda não alcançados pelo evangelho e pela expansão do reino de Deus em todas as nações. Paulo pediu orações pelos santos em Efésios 6:18-19: “Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica. Com isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos. Orem também por mim, para que, quando eu falar, seja-me dada a mensagem, a fim de que destemidamente torne conhecido o mistério do evangelho”. A oração sustenta os missionários espiritualmente e abre portas para o evangelho.
Contribuindo: O apoio financeiro e material é essencial para o sustento dos missionários e para o desenvolvimento de projetos missionários. Podemos contribuir com doações em dinheiro, bens materiais, tempo e habilidades. Através da nossa generosidade, podemos colaborar para que a mensagem do evangelho chegue a todos os cantos do mundo. A Igreja de Filipos sustentou Paulo financeiramente, conforme se lê em Filipenses 4:15-16): “Como vocês sabem, Filipenses, nos seus primeiros dias no evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja compartilhou comigo no que se refere a dar e receber, exceto vocês somente; pois mesmo quando eu estava em Tessalônica, vocês me mandaram ajuda mais de uma vez quando tive necessidade”. Contribuir financeiramente permite que missionários se concentrem no ministério sem preocupações econômicas.
Indo ao Campo Missionário: O chamado para ir ao campo missionário é individual e deve ser discernido através da oração e da confirmação da liderança da igreja. Se Deus te chama para ir, esteja disposto a abrir a mão do seu conforto, da sua cultura e dos seus planos pessoais para levar a mensagem do evangelho a povos que ainda não o conhecem. Paulo e Barnabé foram enviados pela Igreja de Antioquia para missões, conforme está registrado em Atos 13:2-3. Ir ao campo missionário envolve dedicar-se plenamente ao trabalho de evangelização em outras culturas e regiões.
Mesmo aqueles que não podem ir ao campo de missão global não estão isentos de cumprir o IDE de Jesus. A oração e a contribuição são essenciais, mas não substituem o chamado de fazer missões locais. Todos os membros da Igreja são chamados a evangelizar em seu contexto local, cumprindo assim a missão de Cristo de levar o evangelho a todas as nações.
Lembre-se:
Junte-se a nós na missão de levar a mensagem do evangelho a todos os cantos do mundo!
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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