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Betel Adultos – 2º Trimestre 2024 – 09-06-2024 – Lição 10 – Ordenança para buscar a paz e fazer o bem

07/06/2024

Evangelista Cláudio Roberto de Souza

TEXTO ÁUREO

Hebreus 12:14 

14 Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, (ARC)

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Romanos 12:18-21 

18 Se for possível, quanto estivermos em vós, tende paz com todos os homens.

19 Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.

20 Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.

21 Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. (ARCO)

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Apresentar o significado da palavra paz; 
  • Mostrar que para promover a paz é preciso ter paz; 
  • Ressaltar que fazer o bem é uma ordenança bíblica.

INTRODUÇÃO

Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.

A busca pela paz e o fazer o bem são princípios fundamentais para a vida cristã, conforme ensinamentos bíblicos. A Bíblia nos instrui repetidamente a buscar a paz e a fazer o bem, não apenas como um ideal, mas como uma ordenança divina que deve ser seguida por todos os crentes. No contexto pentecostal, onde há um foco na experiência pessoal com o Espírito Santo e na manifestação dos dons espirituais, essas ordenanças ganham uma profundidade adicional. A paz e o bem são vistos não apenas como comportamentos externos, mas como frutos de uma vida cheia do Espírito.

Ao longo deste estudo, exploraremos a ordenança divina de buscar a paz e fazer o bem, aprofundando-nos nos ensinamentos bíblicos e buscando reflexões relevantes para a nossa realidade contemporânea.

Importante ressaltar que os cristãos proeminentes em um mundo repleto de contrariedades, desequilíbrios e inquietações, somos chamados para refletir a paz que Jesus proporciona e a execução do bem, sem parcialidades, visto que a Bíblia está repleta de passagens que ordenam os crentes a buscar a paz e fazer o bem. Em 1 Pedro 3:11, lemos: “Aparte-se do mal e faça o bem; busque a paz e siga-a” . Esta passagem resume de forma clara a dualidade da nossa responsabilidade: afastar-se do mal e continuar fazendo o bem, buscando a paz.

1 – O SIGNIFICADO DE PAZ

No hebraico, a palavra para paz é “shalom” (שָׁלוֹם). Etimologicamente, “shalom” deriva da raiz semítica “sh-lm” que significa estar completo, inteiro ou seguro. O termo “shalom” pode ser traduzido não apenas como paz, mas também como integridade, bem-estar, saúde, prosperidade e harmonia.

No grego, a palavra para paz é “eirēnē” (εἰρήνη). Esta palavra também carrega um sentido de tranquilidade, ausência de guerra, harmonia e bem-estar. “Eirēnē” vem da raiz “eirō,” que significa unir ou juntar, indicando um estado de unidade e harmonia.

Os dicionários conceituam a palavra “paz” como:

  • Ausência de guerra ou conflito: Uma situação em que não há guerra, conflitos armados ou violência.
  • Tranquilidade mental e emocional: Um estado de calma, serenidade e ausência de perturbações.
  • Harmonia e concordância: Acordo ou entendimento entre pessoas ou grupos.
  • Ordem e segurança pública: Situação em que há ordem e segurança, sem desordem ou tumultos.

Em Isaías 48.18, lemos:

Isaías 48:18

18 Ah! Se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! Então, seria a tua paz como o rio, e a tua justiça, como as ondas do mar. (ARC)

Este versículo relaciona a paz com a obediência aos mandamentos de Deus. No contexto do hebraico “shalom,” isto sugere que a paz (shalom) é um estado de completude e bem-estar que advém de viver de acordo com as leis divinas. A imagem de paz como um rio sugere um fluxo contínuo e constante, simbolizando uma paz duradoura e abundante. A justiça como as ondas do mar implica constância e poder.

Pastor Abner Ferreira cita dois textos bíblicos para enfatizar como o termo “paz” era usado no passado para que os indivíduos expressassem os cumprimentos ou saudações. Vamos entender cada texto usado como referência.

Lucas 10:5-6: Jesus instrui os seus discípulos a dizer “Paz seja nesta casa” quando entram em uma casa. Esta saudação (“Eirene soi” em grego) é uma expressão de desejo de bem-estar e bênção para os habitantes da casa. Se houver uma “pessoa de paz” (alguém receptivo e digno), a paz permanecerá; se não, ela retornará ao emissor.

João 14:27: Jesus diz: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo”. Aqui, Jesus oferece uma paz profunda e duradoura, distinta da paz temporária e superficial que o mundo oferece. Esta paz (eirene) é ligada à presença e à obra de Jesus, proporcionando uma tranquilidade espiritual que supera as circunstâncias externas.

Portanto, a palavra “paz” carrega consigo uma multiplicidade de significados que transcendem a mera ausência de conflitos. Ela representa um estado de bem-estar completo, envolvendo prosperidade material, justiça social, tranquilidade mental e harmonia entre os indivíduos. Nos contextos bíblicos, a paz é frequentemente associada à obediência a Deus e à reconciliação divina, proporcionando um estado de tranquilidade e plenitude que vai além das situações temporais e superficiais. Nos tempos bíblicos, saudações de paz eram formas comuns de desejar bem-estar e bênçãos, refletindo o desejo de uma vida harmoniosa e abençoada para os outros.

1.1 – Paz com todos os homens

Romanos 12:18

18 Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. (ARC)

A expressão “sempre que possível” não quer dizer “sempre que for fácil”. No texto acima, implica que o cristão deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para manter a paz, entendendo que nem sempre será possível devido a circunstâncias além do seu controle. O versículo reconhece que algumas situações podem ser desafiadoras, mas o esforço contínuo para buscar a paz é fundamental, isto é, a busca pela paz exige esforço e compromisso. Nem sempre será fácil manter a serenidade diante de situações desafiadoras ou pessoas com quem discordamos. No entanto, o cristão deve se esforçar para evitar conflitos desnecessários e buscar soluções pacíficas, sempre que isso for possível.

Hernandes Dias Lopes traz precioso ensino sobre o tema. Leiamos:

“O crente não faz inimigos, mas tem inimigos. Jesus teve inimigos. Paulo teve inimigos. Temos inimigos e precisamos aprender a lidar com eles. Por essa razão, não há vida saudável, casamento saudável, família saudável ou igreja saudável sem relacionamentos saudáveis, e não há relacionamentos saudáveis sem o exercício do perdão. Somos imperfeitos e tropeçamos em muitas coisas. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas. As pessoas nos ferem e nós ferimos as pessoas. Falar de perdão é mais fácil que perdoar. Paulo destaca quatro verdades importantíssimas acerca do nosso relacionamento com os inimigos:

Em primeiro lugar, não devemos retaliar. “Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens” (Rm 12.17). Pagar o mal com o mal, devolver a agressão na mesma moeda, dar o troco na mesma medida podem dar-lhe a sensação de ser justo, mas não expressam a graça de Deus. Somos um povo perdoado e perdoador. 

Pagar o bem com o mal é demoníaco. Pagar o mal com o mal é retribuição humana. Pagar o mal com o bem é graça divina. Mesmo que recebamos mal, devemos esforçar-nos para fazer o bem perante todos os homens. A Bíblia fala que Jó, em vez de retaliar seus acusadores, orou por eles e, na medida em que fez isso, eles foram perdoados e Jó foi restaurado. Estêvão intercedeu por seus algozes quando estava sendo apedrejado. Ao ser pregado na cruz, Jesus orou por seus exatores. 

Em vez de retaliar, procure uma oportunidade para fazer o bem a quem lhe fez o mal. Peça a oportunidade de demonstrar a essa pessoa sua bondade. Peça a Deus o privilégio de não apenas fazer o bem, mas também de sentir um amor sincero pela pessoa que lhe fez o mal.  

William Hendriksen diz que Paulo combate aqui dois erros estreitamente relacionados. O primeiro é a vingança, o desejo de desforrar-se por uma injustiça sofrida. A vingança é uma espécie de apropriação indébita. Ela pertence a Deus e não a nós. Administrá-la com nossas mãos é conspirar contra uma atribuição divina. A Palavra de Deus insistentemente proíbe a vingança (lTs 5.15; ICo 4.12,14; ICo 6.7; lPe 3.9). David Stern diz que vingança significa ser vencido pelo inimigo, a quem você permite incitá-lo a pagar na mesma moeda pelos impulsos do mal de sua própria velha natureza, os quais você deveria subjugar. O segundo erro é a pretensão de assumir a função do magistrado civil a fim de punir individualmente o crime. O espírito vingativo é contrário ao espírito cristão. 

Em segundo lugar, não devemos criar conflitos desnecessários. “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18). Essa exortação para viver em paz com todos está em harmonia com outras passagens, como: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14); “A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica” (Tg 3.17) e “Bem-aventurados [são] os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5.9). 

Aqueles que são filhos do Deus da paz, têm como irmão mais velho o Príncipe da paz, anunciam o evangelho da paz, têm paz com Deus e experimentam a paz de Deus, esses são desafiados a ter paz com todos os homens. 

Geoffrey Wilson está coberto de razão, entretanto, quando diz que esta exortação a viver em paz com todos os homens é apresentada com uma dupla limitação. “Se possível” implica que não será sempre possível. Quando a verdade deve ser sacrificada pela paz, então o preço da paz está alto demais. 

A Bíblia não nos ensina a ter paz a qualquer preço. Contudo, enquanto depender de nós, devemos ter paz com todos os homens, pois o cristão não é um gerador de conflitos. Não é um encrenqueiro nem deve ser um criador de problemas. O crente é da paz e também é um pacificador. Ele apaga os focos de incêndio em vez de jogar mais combustível na fogueira. Não joga um irmão contra o outro. Não dissemina contendas entre os irmãos nem espalha boatos. Não descobre a falha dos irmãos, mas cobre multidão de pecados. 

Em terceiro lugar, não devemos vingar-nos das pessoas que nos fazem mal. “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor” (Rm 12.19). A vingança é uma atribuição exclusiva de Deus. Vingar é tentar assumir o comando que só pertence a Deus. E usurpar o lugar de Deus. E ter síndrome de Deus. A retribuição é obra de Deus. Ele sabe o que fazer, quando fazer e na medida certa de fazer. Tentar administrar a vingança com nossas mãos é atentar não apenas contra as pessoas, mas contra o próprio Deus. 

A Bíblia fala de José. Ele foi odiado e vendido por seus irmãos. José os perdoou e demonstrou isso de forma dupla: primeiro, dando-lhes o melhor da terra; segundo, dando a seu filho primogênito o nome de Manassés, cujo significado é “Deus me fez esquecer”. José ergueu um monumento vivo ao perdão. 

Em quarto lugar, não devemos guardar mágoa, mas perdoar. “Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça” (Rm 12.20). O perdão não é apenas o cancelamento da dívida, mas a restauração a favor. Devemos não apenas deixar de revidar, mas também ajudar, socorrer o nosso inimigo. Devemos dar-lhe pão se ele tiver fome. Devemos dar-lhe água se ele tiver sede. Devemos envergonhá-lo não com nossa truculência, mas com nossa bondade. Devemos vencê-lo não com nossas armas de destruição, mas com nossos gestos de misericórdia. 

Trate seu inimigo com bondade, pois isso poderá fazê-lo envergonhar-se e arrepender-se. Será como brasas vivas sobre sua cabeça. Possivelmente, Paulo estava referindo-se a um ritual egípcio no qual um homem dava pública demonstração do seu arrependimento levando na cabeça uma bacia cheia de carvão em brasa. Leenhardt diz que a sensação provocada pelo calor das brasas vivas figurava a dor do arrependimento, ardente como um fogo interior a queimar a consciência.”

O Pastor Abner Ferreira nos apresenta sete princípios valiosos para cultivar a paz:

  1. Não falar mal de ninguém (Tg 4:11-12): Evitar fofocas, críticas e julgamentos negativos sobre os outros é fundamental para manter um ambiente de paz.

Exemplo: Em vez de comentar sobre os defeitos de um colega de trabalho, busque destacar suas qualidades e oferecer ajuda quando necessário.

  1. Não enfrentar ninguém (Mt 5:39-40): Evitar confrontos e discussões acaloradas, mesmo quando provocados, é um sinal de maturidade e respeito ao próximo.

Exemplo: Se alguém lhe dirigir palavras ásperas, responda com calma e gentileza, buscando compreender o que motivou tal comportamento.

  1. Não entrar na vida de ninguém (Pv 26:20): Respeitar a privacidade e os limites das pessoas é essencial para evitar conflitos desnecessários.

Exemplo: Evite dar palpites não solicitados na vida pessoal de amigos e familiares, mesmo que você tenha boas intenções.

  1. Comprar e pagar (Rm 13:7-8): Cumprir com suas obrigações financeiras e evitar dívidas é crucial para manter a paz em seus relacionamentos.

Exemplo: Seja responsável com seus pagamentos e evite comprometer sua palavra, pois isso pode gerar conflitos e ressentimentos.

  1. Tratar e cumprir (Mt 5:37): Seja honesto e honre seus compromissos, tanto em palavras quanto em ações.

Exemplo: Se você prometeu algo a alguém, cumpra sua promessa, mesmo que isso lhe cause algum inconveniente.

  1. Pensar antes de falar (Pv 15:1): Palavras mal pensadas podem causar feridas profundas e gerar conflitos.

Exemplo: Antes de falar algo que possa magoar alguém, reflita sobre o impacto que suas palavras podem ter.

  1. Saber que toda ação gera uma reação (Gl 6:7): Seja consciente de que suas ações têm consequências e que você pode influenciar o comportamento das pessoas ao seu redor.

Exemplo: Se você age com gentileza e respeito, é mais provável que as pessoas também lhe tratem da mesma forma.

A expressão popular “Quando um não quer, dois não brigam” nos lembra que a paz é um esforço individual e coletivo. Se você estiver disposto a cultivar a paz, mesmo que a outra pessoa não esteja, você já estará contribuindo para um ambiente mais harmonioso e pacífico!

O cristão deve buscar viver em paz com todos ao seu redor, seja no ambiente familiar, no trabalho, na escola, ou em qualquer outra situação. A busca pela paz requer esforço consciente, empatia, e a disposição de colocar os ensinamentos bíblicos em prática. Ao viver de acordo com esses princípios, o cristão não só promove a paz pessoal e comunitária, mas também reflete o amor e a paz de Cristo em todas as suas interações.

1.2 – A paz interior é pré-requisito para a paz interior

Em Isaias 9.6, encontramos um versículo que ecoa através dos tempos, oferecendo-nos um vislumbre da paz interior que tanto almejamos: “Para o menino que nos nasceu, para o filho que nos foi dado, foi dado o governo, e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.

O texto é uma profecia messiânica que se refere ao nascimento de Jesus Cristo. Este versículo atribui a Jesus diversos títulos que revelam sua natureza e missão:

Maravilhoso Conselheiro: Indica que Jesus é um guia sábio e fonte de conselho divino.

Deus Forte: Afirma a divindade e o poder de Jesus.

Pai da Eternidade: Ressalta a eternidade e o cuidado paternal de Jesus.

A expressão “Príncipe da Paz” (Sar Shalom em hebraico) sugere que Jesus é o líder que administra e estabelece a paz, isto é, a figura do “Príncipe da Paz” neste versículo é profética, apontando para Jesus Cristo, o Messias esperado. Mais do que um título, essa expressão revela a essência de Jesus: Ele é a personificação da paz interior, a fonte da qual brota a verdadeira paz para a humanidade.

Jesus como o Príncipe da Paz proporciona:

Reconciliação com Deus: Através de sua morte e ressurreição, Jesus reconcilia o ser humano com Deus, eliminando a barreira do pecado e permitindo uma relação de paz (Rm 5:1).

Paz Espiritual: Jesus oferece uma paz que transcende as circunstâncias mundanas (Jo 14:27). Esta paz espiritual é um estado de calma e confiança mesmo em meio às dificuldades.

Transformação Interna: A presença de Jesus no coração do crente promove uma transformação interna que gera paz interior, como descrito em Filipenses 4:7: “E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus”.

Portanto, como já vimos, a paz interior que Jesus oferece não se limita à ausência de conflitos externos, mas transcende para um estado profundo de bem-estar e harmonia interior. Através da fé em Jesus, podemos experimentar essa paz, que nos permite enfrentar os desafios da vida com serenidade e esperança.

A paz interior é o alicerce fundamental para a construção de uma vida pacífica em todos os seus aspectos. Quando estamos em paz conosco mesmos, somos mais propensos a cultivar relacionamentos saudáveis, contribuir para um ambiente de paz em nosso lar e comunidade, e viver em harmonia com o mundo ao nosso redor.

Muitas pessoas lutam para encontrar paz em suas vidas, seja no âmbito familiar, profissional ou social. Essa carência de paz interior muitas vezes se manifesta em conflitos externos, pois a agitação interior transborda para o mundo exterior, logo, a ausência de paz consigo mesmo e com Deus leva a inseguranças, ressentimentos e reações negativas que prejudicam os relacionamentos.

Quando encontramos paz em Deus e em nós mesmos, nos tornamos mais fortes e resilientes diante dos desafios da vida. A paz interior nos dá a capacidade de lidar com as adversidades com serenidade, discernimento e fé, impedindo que os problemas nos dominem e nos desviem do nosso propósito.

O equilíbrio emocional é um fruto da paz interior. Quando estamos em paz conosco mesmos, conseguimos gerenciar nossas emoções de forma saudável, evitando explosões de raiva, frustração ou tristeza. A paz interior nos permite lidar com as emoções difíceis de maneira construtiva, buscando soluções em vez de ceder à impulsividade.

Por outro lado, a amargura é um sinal claro da ausência de paz interior. Quando cultivamos a amargura em nossos corações, permitimos que ressentimentos, mágoas e ressentimentos tomem conta de nós, minando nossa paz interior e prejudicando nossos relacionamentos.

Para alcançar a paz interior, é fundamental nos libertarmos da amargura. Isso exige um processo de cura interior, que pode envolver confissão, perdão e reconciliação. Através do arrependimento sincero e da busca pelo perdão, podemos nos livrar do peso da amargura e abrir espaço para a paz interior florescer em nossos corações.

A paz interior é um dom precioso que nos é oferecido por Deus através de Jesus Cristo que é o Príncipe da Paz e do Espírito Santo que faz gerar em nós o fruto do Espírito que nos auxilia a demonstrar a todos ao nosso redor que possuímos a paz tão desejada.

Ao cultivarmos a paz em nossos corações, nos tornamos instrumentos de paz no mundo e contribuímos para a construção de uma sociedade que poderá vislumbrar em nós, o Cristo de Isaías 9,6!

1.3 – A verdadeira paz vem de Deus

Em João 16.33, Jesus oferece uma promessa reconfortante aos seus discípulos: “No mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. Essa declaração, embora reconhecendo a realidade das aflições na vida, também apresenta a solução: a paz que encontramos em Jesus.

Hernandes Dias Lopes afirma que “Jesus não adverte seus discípulos para deixá-los abatidos, mas para terem paz nele. Alerta-os de que o futuro não seria marcado por amenidades, pois enfrentariam aflição no mundo. Não obstante essa aflição irremediável, os discípulos deveriam ficar firmes e ter bom ânimo, pois ele venceu o mundo. Se no mundo os discípulos terão tribulação, em Cristo os discípulos terão paz”.

Ele é realista sobre as dificuldades que seus seguidores enfrentarão. Ele não promete uma vida sem problemas, mas garante sua presença e a paz em meio às tribulações. A paz que Jesus oferece é encontrada “nele”. Não é uma paz superficial, mas uma paz profunda e duradoura que vem do relacionamento com Ele!

A paz que Jesus oferece transcende a mera ausência de conflitos. É uma paz profunda e inabalável, capaz de nos sustentar mesmo nas mais intensas tempestades da vida. Essa paz genuína só pode ser encontrada em Deus, pois Ele é a fonte de toda paz e serenidade.

Características da verdadeira Paz de Deus: 

  • Profunda e Duradoura: Não depende de circunstâncias externas, mas de um relacionamento profundo com Deus.
  • Confiança em Deus: Proporciona a certeza de que Deus está no controle, mesmo em meio às adversidades.
  • Tranquilidade em Meio ao Caos: Permite que o cristão descanse e encontre serenidade, mesmo quando tudo ao redor parece desmoronar.

O Salmo 4.8 ilustra essa verdade: “Em paz me deito e logo adormeço, porque, só tu, SENHOR, me fazes viver em segurança”. Mesmo diante do caos e das aflições do mundo, o salmista encontra descanso em Deus, pois sabe que Ele está no controle de tudo.

Imagine um cristão que perdeu o emprego e enfrenta dificuldades financeiras. Apesar das preocupações e incertezas, ele continua confiando em Deus, orando e buscando orientação. Ele sente uma paz inexplicável que lhe permite dormir tranquilo à noite, sabendo que Deus está no controle e proverá uma solução no tempo certo.

Ao longo da história, a humanidade tem buscado a paz através de diversos meios: tratados internacionais, organizações de paz, leis e acordos. No entanto, apesar dos esforços, as soluções humanas oferecem frequentemente apenas uma paz temporária (quando oferecem!!). A paz verdadeira ainda parece distante. Isso porque as soluções humanas falham em abordar a raiz do problema: o pecado e a rebelião contra Deus, pois as questões mais profundas do coração humano e a necessidade de reconciliação com Deus não são contempladas por eles.

Jesus não é apenas um método para promover a paz, mas sim o próprio caminho, a verdade e a vida que leva à paz genuína. Ele é o meio e o fim para que a paz definitivamente reine. Através da fé em Jesus, podemos ter um relacionamento pessoal com Deus, que nos concede a paz interior que transcende as situações externas.

A paz verdadeira observe:

  • Reconciliação com Deus: Jesus remove a barreira do pecado, permitindo um relacionamento direto e pacífico com Deus (Rm 5:1).
  • Transformação dos Corações: Ele muda o coração humano, capacitando-nos a viver em paz com os outros (Ef 2:14-16).
  • Oferece Esperança Eterna : A paz em Jesus transcende esta vida e se estende à eternidade, proporcionando uma esperança que nenhuma circunstância terrena pode abalar.

Aquele que tem a verdadeira paz em Deus entende que, mesmo que tudo ao seu redor pareça desmoronar, Deus permanece no controle. Ele confia que Deus guiará sua vida de acordo com seus propósitos e em seu tempo perfeito. Essa confiança inabalável em Deus é uma base para a paz sincera e sincera, que nos permite navegar pelas aflições do mundo com serenidade e esperança.

Lembre-se: a paz que Jesus oferece está disponível a todos que buscam com um coração sincero. Através da fé em Jesus, você também poderá experimentar essa paz profunda e inabalável que o sustentará em todas as situações da vida.

2 – A PAZÉ REPRESENTATIVA NA VIDA DO CRISTÃO

Evangelista Cláudio Roberto de Souza

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Postado por ebd-comentada


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