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CPAD Adultos – 3º Trimestre 2023 – 23-07-2023 – Lição 4 – Quando a criatura vale mais que o Criador

22/07/2023

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos”. –  2 Timóteo 3.1.

VERDADE PRÁTICA

Os ensinos progressistas buscam descontruir a fé cristã por dentro e afastar as pessoas do verdadeiro cristianismo bíblico, tornando-as meras militantes de causas sociais.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 2 Timóteo 3.1-9 

1 – Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; 

2 – porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, 

3 – sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, 

4 – traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, 

5 – tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. 

6 – Porque desse número são os que se introduzem pelas casas e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências, 

7 – que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade. 

8 – E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé. 

9 – Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles.

INTRODUÇÃO

Paz do Senhor!

Excepcionalmente, este esboço está sendo escrito pelo Ev. Leonardo Novais de Oliveira.

Os problemas relacionados aos seres humanos começaram na desobediência de Adão e Eva, pois a natureza pecaminosamente foi deflagrada naquele ato e, dali para frente, toda a humanidade foi “contaminada”, haja vista, todos nascerem com a marca do pecado.

A história nos mostra que não existem limites para os seres humanos até a morte e tudo o que puder ser imaginado poderá ser criado.

Sendo assim, quanto mais distante de Deus estivermos, menores serão nossos limites.

O texto descrito no livro de Gênesis sobre a Torre de Babel nos mostra um pouco dessa situação.

“Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra.” (Gn 11.4 – ARA)

Os moradores daquela região eram descendentes de Noé e mesmo sem uma tecnologia aparentemente desenvolvida, desejaram construir uma opulente torre, com o intuito de confrontar a Deus.

Precisamos ter em mente que a Palavra de Deus é regra de fé e conduta para os cristãos e, de maneira nenhuma, é percebida como tal por quem não foi alcançado pelo Senhor.

Sendo assim, não devemos impor uma aceitação por parte dos não crentes, pois a conversão não é tarefa nossa, mas do Espírito Santo e todas as vezes que os cristãos quiseram impor as verdades bíblicas para o mundo, houve enormes problemas, como foi o caso da Inquisição.

Devemos meditar nas Sagradas Escrituras e clamar ao Senhor para que sejamos transformados e orar para que sejamos luz para este mundo tenebroso, que está morto no maligno (1 Jo 5.19).

I – O DESPREZO À VERDADE

A verdade é um conceito complexo que tem sido explorado tanto na filosofia quanto na teologia ao longo da história.

Embora existam várias abordagens e teorias sobre a verdade, à Teologia e a Filosofia são as ciências que mais se propõem a analisá-la.

Na Filosofia, há diferentes teorias sobre a natureza da verdade. Uma delas é a teoria da correspondência, que afirma que a verdade está relacionada com a correspondência entre uma afirmação e os fatos do mundo. Segundo essa visão, uma afirmação é verdadeira se o que ela afirma corresponde à realidade.

Outra teoria filosófica é a teoria coerentista, que considera a verdade como uma coerência lógica e consistência interna entre várias afirmações. De acordo com essa visão, uma afirmação é verdadeira se está em harmonia com o conjunto maior de crenças e conceitos.

Além disso, na filosofia, a verdade também é frequentemente debatida em relação à subjetividade e objetividade. Alguns argumentam que a verdade é objetiva e independente das percepções individuais, enquanto outros defendem que a verdade pode ser subjetiva, dependendo das interpretações e perspectivas pessoais.

Na Teologia, a verdade é frequentemente abordada em termos de revelação divina e conhecimento de Deus.

Para muitas tradições religiosas, a verdade absoluta e definitiva é encontrada em Deus e nas suas escrituras sagradas. A verdade é vista como algo revelado por Deus aos seres humanos para orientar suas vidas e crenças.

No cristianismo, por exemplo, Jesus Cristo é considerado como a encarnação da verdade, como é dito no Evangelho de João 14.6: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida.”

É importante reforçarmos que Cristo não é um caminho e uma verdade, mas O CAMINHO e A VERDADE.

A verdade, nesse contexto, está relacionada à natureza de Deus e ao conhecimento espiritual do Cristo.

É importante observarmos que diferentes tradições religiosas podem ter concepções distintas sobre a verdade, e a compreensão desse conceito pode variar de acordo com a fé e a perspectiva individual.

Para nós, cristãos, a verdade de Deus é revelada em Cristo Jesus e a única maneira de conhecermos a Deus é através Dele.

A verdade declarada por Deus é que estamos completamente afastados Dele e que precisamos nos reaproximar para preencher o vazio causado por tal separação. O apóstolo Paulo fala sobre este assunto em sua carta aos romanos, nos capítulos 3 e 6.

Se partirmos do pressuposto que os seres humanos estão afastados de Deus por causa de seus pecados, não há verdade absoluta em nenhum conceito humano, porém, conforme mencionamos, a verdade pode ser expressada de diversas formas.

Se os seres humanos estão distantes de Deus e não conseguem compreender sua verdade, nada do que é relacionado à Ele é à sua Palavra é de interesse dos incrédulos.

Paulo fala sobre isto em sua carta aos Coríntios:

“Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.” (2 Co 4.3,4 ARA)

Se existem muitos cristãos que se esquecem desta verdade, como poderemos obrigar os incrédulos a crerem?

1 – A impiedade e a injustiça

A palavra grega para “impiedade” é “ἀσέβεια” (asebeia), que se refere à falta de reverência ou desrespeito para com os deuses, o sagrado ou as coisas consideradas divinas, em nosso caso, ao Senhor.

A impiedade é geralmente entendida como a falta de piedade, uma atitude de desrespeito ou indiferença em relação a Deus, à religião ou aos valores religiosos.

Na Bíblia, a impiedade é frequentemente mencionada como uma característica ou comportamento negativo que afasta as pessoas de uma vida justa e piedosa e os ímpios são as pessoas que não se converteram, ou seja, não vivem de acordo com os preceitos de Deus.

A Bíblia aborda a impiedade em vários contextos e faz várias advertências contra ela, deixando claro que a impiedade é praticada por aqueles que não estão em Deus.

O Salmo 1.1,2 diz: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores; antes, tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.” (ARA)

Esses versículos enfatizam a importância de evitar a companhia e os conselhos dos ímpios, e em vez disso, deleitar-se na Palavra de Deus.

Vejamos que a continuação deste salmo nos mostra como são os ímpios.

“Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. Pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.” (Vv. 4-6)

A impiedade também é frequentemente associada aos problemas sociais no mundo, pois o comportamento ímpio pode levar a injustiças, opressão e desrespeito pelos outros.

Na Bíblia, há inúmeras referências às consequências negativas da impiedade e aos apelos para que as pessoas vivam de acordo com os princípios de justiça, amor e compaixão.

O profeta Isaías nos mostra que nossos pecados e iniquidades nos afastam de Deus.

“Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” (Is 59.1,2 – ARA)

O salmista apresenta a conexão entre a impiedade, os pecados e a separação de Deus.

Na Bíblia, o termo “iníquo” é usado para descrever aqueles que são ímpios, injustos ou perversos em suas ações e atitudes. Refere-se a pessoas que se desviam dos caminhos de Deus e violam seus mandamentos.

O termo “iníquo” pode ser encontrado em várias passagens bíblicas, como nos Salmos, nos Provérbios e nos profetas do Antigo Testamento. Em muitos desses contextos, o iníquo é contrastado com o justo, aquele que segue os caminhos de Deus e busca viver de acordo com seus mandamentos.

No contexto cristão, o termo “iníquo” também é usado para se referir ao “iníquo” mencionado no Novo Testamento, especialmente no livro do Apocalipse. O livro do Apocalipse descreve uma figura chamada de “o iníquo” ou “o anticristo”, que é retratado como um líder enganador e opositor de Deus e dos seguidores de Jesus Cristo.

O apóstolo Paulo também descreve a impiedade como um sério problema em sua segunda carta a Timóteo.

“Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.” (2 Tm 3.15ARA)

Observemos que estas características são comuns a todos os que estão distantes do Senhor e não são orientados pelo Espírito Santo.

Em suma, a impiedade, conforme descrita na Bíblia, representa uma atitude de desrespeito, falta de reverência e afastamento de Deus e de princípios religiosos.

A palavra grega para “injustiça” é “ἀδικία” (adikia), que se refere à falta de justiça, violação dos direitos ou tratamento injusto em relação a outras pessoas.

Esses termos são frequentemente encontrados em textos antigos gregos, incluindo obras filosóficas e religiosas da época.

A injustiça é a falta de equidade, imparcialidade ou tratamento justo em relação a determinadas pessoas ou grupos e refere-se a situações em que os direitos, a dignidade ou as oportunidades são negados ou violados de forma injusta.

Precisamos lembrar que somente o Senhor é justo em essência e que nós cristãos, estamos aprendendo através da Palavra como sermos parecidos a Ele.

Os problemas sociais no mundo estão frequentemente relacionados à injustiça.

Quando a injustiça prevalece em uma sociedade, podem surgir desigualdades significativas, discriminação, marginalização e opressão.

Abaixo você tem os principais problemas sociais ligados à injustiça.

  1. Desigualdade socioeconômica: Quando há uma distribuição desigual de recursos, riqueza e oportunidades, as pessoas podem enfrentar dificuldades em acessar serviços básicos, educação, saúde, moradia adequada e emprego digno. Isso cria divisões e aprofunda as disparidades sociais.
  1. Discriminação e preconceito: A discriminação baseada em características como raça, etnia, gênero, religião, orientação sexual ou origem social é uma forma de injustiça. Essa discriminação pode resultar em tratamento diferenciado, exclusão e negação de direitos fundamentais a certos grupos.
  1. Injustiça racial e étnica: A persistência do racismo e da discriminação racial causa desigualdades sistêmicas, oportunidades limitadas e tratamento desigual com base na raça ou etnia. Isso afeta a justiça social e a coesão em uma sociedade.
  1. Violência e opressão: A injustiça pode se manifestar por meio da violência física, abuso de poder ou opressão de grupos marginalizados. Isso inclui violência de gênero, abuso infantil, exploração de trabalho, tráfico humano e repressão política.
  1. Acesso limitado à justiça: Quando certas pessoas ou grupos têm acesso limitado ao sistema de justiça, seja devido a barreiras financeiras, falta de representação adequada ou discriminação sistêmica, isso cria desigualdades no acesso à proteção legal e na busca de soluções para problemas legais.

A busca por justiça social envolve o reconhecimento dessas desigualdades e a luta por mudanças que promovam igualdade, equidade e respeito pelos direitos humanos para todos.

O ser humano sem Deus busca resolver estes problemas de forma desenfreada, desconhecendo que existem dois vilões nesta história, o pecado e o diabo.

Outro ponto importante é que este mundo é controlado pelo diabo e, desta forma, é impossível que aqueles que estão no mundo, vivam uma vida justa conforme os padrões de Deus.

2 – A insensatez humana

Insensatez é um termo que descreve a falta de bom senso, racionalidade ou juízo.

Refere-se a ações, comportamentos ou decisões irracionais, imprudentes ou sem consideração pelas consequências.

A insensatez pode manifestar-se de diversas formas, como agir impulsivamente sem considerar as consequências, tomar decisões precipitadas sem reflexão adequada, ignorar conselhos ou advertências sensatas, ou agir de maneira irresponsável ou imprudente.

Essa falta de sensatez pode levar a resultados negativos ou prejudiciais, tanto para o indivíduo que age insensatamente quanto para aqueles ao seu redor.

Também pode levar a erros, arrependimentos, danos físicos ou emocionais, problemas financeiros, conflitos interpessoais, entre outros.

É importante cultivar o bom senso, a razão e a ponderação nas decisões e ações, buscando considerar as consequências e agir de maneira responsável.

A sensatez, oposto da insensatez é uma qualidade valorizada para tomar decisões informadas, evitar riscos desnecessários e promover o bem-estar próprio e dos outros.

Quando observamos o comportamento dos ímpios; de forma fácil; conseguimos comprovar sua insensatez.

É sensato gastar mais do que se ganha e não ter condições de arcar com tais dívidas?

É sensato mentir descaradamente?

É sensato prejudicar as pessoas em detrimento do bem estar próprio?

É sensato beber até perder o controle de seu próprio corpo?

É sensato manter relações sexuais com muitas pessoas?

Em se tratando do Evangelho e da insensatez dos seres humanos em reconhecer a necessidade de arrepender-se de seus pecados, precisamos reforçar, mais uma vez, que nenhum ser humano consegue chegar a este conhecimento, pois o único capaz de fazer esta conexão é o Espírito Santo.

“Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não creem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.” (Jo 16.811ARA)

O apóstolo Paulo, conhecedor deste assunto, afirma que a salvação não pode ser alcançada por méritos humanos, ainda que a natureza aponte para um criador.

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” (Ef 2.8,9 – ARA)

Aqui está um ponto que merece destaque, pois existem muitos “cristãos” querendo “enfiar” a salvação à força na vida das pessoas.

A insensatez dos ímpios está associada ao seu estado pecaminoso e o capítulo 1 da carta de Paulo aos romanos nos dá um panorama de como está a situação daqueles que não são de Deus.

“A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.” (Rm 1.1821ARA)

Você já desejou que os ímpios fossem crentes? Tenho certeza que a resposta é sim, então mãos à obra com amor e compaixão.

3 – O culto à criatura

O termo “culto à criatura” refere-se à adoração ou devoção excessiva direcionada às criaturas ou elementos da criação, em vez de direcionar a adoração à divindade ou ao Criador.

Isso implica atribuir a seres ou elementos criados um valor ou status divino, tratando-os como objetos de adoração ou veneração em si mesmos.

Na perspectiva judaico-cristão, o culto à criatura é considerado uma forma de idolatria e é frequentemente condenado.

Nas tradições abraâmicas, como o cristianismo, o judaísmo e o islamismo, a adoração deve ser direcionada apenas a Deus, o Criador supremo, e não às criações feitas por Ele.

O culto à criatura pode assumir várias formas. Isso inclui a adoração de ídolos físicos, estátuas, animais ou elementos naturais, atribuindo-lhes poderes divinos ou reverenciando-os como divindades. Além disso, o culto à criatura também pode se manifestar quando se dá uma importância excessiva a elementos do mundo material, como o dinheiro, a fama, o poder ou os prazeres sensoriais, colocando-os como foco central da vida e da devoção, em detrimento da espiritualidade ou de uma relação com o transcendente.

O culto à criatura, ao desviar a atenção e a adoração do Criador para a criação, é considerado problemático, pois negligência a fonte última de toda a existência e a verdadeira fonte de significado e propósito.

É uma inversão da ordem adequada de adoração e valorização, colocando a criação no lugar do Criador.

O termo “idolatria” tem origem na palavra grega “eidololatreia”, composta pelos termos “eidolon” (ídolo) e “latreia” (adoração).

Esse termo foi posteriormente traduzido para o latim como “idololatria” e, eventualmente, incorporado ao vocabulário do cristianismo e de outras religiões.

Na Bíblia, o termo “idolatria” é usado para descrever a adoração de ídolos ou imagens de deuses, prática condenada pelos mandamentos divinos em religiões como o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.

A palavra também é usada para denotar uma devoção excessiva ou adoração a algo ou alguém que não é divino.

O conceito de idolatria não está restrito apenas à tradição religiosa cristã. Ele existe em várias culturas e religiões ao longo da história, onde a adoração de ídolos ou objetos físicos é vista como uma transgressão espiritual.

O termo “idolatria” é frequentemente usado para se referir à veneração ou adoração de objetos ou figuras físicas em detrimento da adoração de Deus ou de princípios espirituais mais abstratos.

Também pode ser aplicado a situações em que há uma devoção excessiva a pessoas, ideologias, bens materiais ou qualquer coisa que seja colocada acima do culto e devoção a algo ou alguém considerado sagrado ou divino.

Adoração é um termo que descreve um ato ou expressão de reverência, louvor, honra e devoção a uma entidade divina ou sagrada. É um componente central em muitas tradições religiosas e espirituais, e pode assumir diferentes formas e práticas de acordo com as crenças e rituais específicos de cada fé.

A adoração envolve uma conexão profunda e pessoal com o objeto de devoção, seja Deus, uma divindade específica, um ser supremo ou um princípio transcendente. É uma expressão de entrega, submissão e reconhecimento da grandeza, poder e importância do objeto adorado.

A adoração pode incluir uma variedade de elementos, como orações, cânticos, rituais, sacrifícios, meditação, contemplação, leitura de textos sagrados, celebrações comunitárias, entre outros.

Essas práticas são realizadas com a intenção de estabelecer uma conexão espiritual, expressar gratidão, buscar orientação, fortalecer a fé, encontrar consolo ou simplesmente demonstrar amor e devoção ao objeto de adoração.

Além das práticas religiosas, a adoração também pode ser entendida em um sentido mais amplo como uma atitude ou disposição do coração, pois pode envolver a entrega total de si mesmo, a obediência aos princípios éticos e morais, a busca por uma vida alinhada com os ensinamentos espirituais e a busca por um relacionamento pessoal com o divino.

O primeiro mandamento dado a Moisés no Sinai é claro quanto ao destino da adoração humana. 

“Então, falou Deus todas estas palavras: Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.” (Ex 20.16 – ARA)

As nações que não conheciam o Deus de Moisés adoravam as mais diversas criaturas e o Egito fazia isto com muita propriedade, construindo ídolos gigantescos para demonstrar sua adoração.

Quando os hebreus foram libertos da escravidão no Egito, o Senhor deixou claro que a adoração deveria ter um único alvo, Ele.

Na carta aos romanos, Paulo aborda esta questão de uma forma impactante.

“Porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.” (Rm 1.2123 – ARA)

A questão abordada faz menção àqueles que sabem que existe um ser maior do que tudo, ou seja, um criador, pois a natureza proclama isto, mas preferem adorar àquilo que é criado.

No mundo hodierno, existem inúmeros objetos de adoração, como os artistas, os líderes em suas mais diversas expressões, a natureza e o próprio corpo.

Existem pessoas que adoram os astros mas se recusam a adorar o criador e isto demonstra o nível de cegueira espiritual que abrange o mundo.

Se o mundo está morto no maligno é cego quanto a existência de um Salvador, as diversas práticas religiosas existentes, os fazem ter uma falsa ideia de que estão adorando a Deus.

A consequência desta vida distante de Deus e do abandono consciente é a completa entrega aos mais diversos atos carnais, assim como descreve o apóstolo Paulo.

“Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro. E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia.” (Rm 1.26-31 – ARA)

É importante mencionarmos que não foi Deus quem os entregou, mas eles próprios desejaram estar nesta posição. O que o Senhor fez foi deixá-los seguir seus caminhos tortuosos.

É como se Deus dissesse: “Vocês querem viver esta vida dissoluta? Então vivam…

II – A REVOLUÇÃO DO PENSAMENTO HUMANO

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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Postado por ebd-comentada


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