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06/10/2023
“Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos e para com os estranhos” (3 Jo 5)
FILIPENSES 2.1-5
1 Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões,
2 completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.
3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
4 Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.
5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.
Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.
Jesus é o ápice da perfeição e o alvo que TODO cristão deve buscar.
O Senhor não foi um teórico propagador de ensinos que não eram praticados por si, pois tudo o que ensinava era colocado em prática e as pessoas observavam isto de forma muito clara.
“E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina, porquanto os ensinava com autoridade e não como os escribas.” (Mt 7.28,29 – ARC)
Os escribas eram homens que conheciam os textos bíblicos de forma profunda, mas que se tornaram teóricos.
Sabemos que neste mundo NUNCA seremos perfeitos, pois estamos sendo aperfeiçoados a partir do momento em que fomos salvos e o Espírito Santo começou a habitar em nós em um processo conhecido como santificação.
“Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1 Co 3.16 – ARC)
O ensino de Paulo sobre o Templo do Espírito Santo está em conformidade com o que Cristo representa para nós, ou seja, um ser humano em que a plenitude de Deus habitou.
“…porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.” (Cl 2.9 – ARC)
O texto escrito por João deixa claro que o próprio Deus habitou no meio dos seres humanos em Jesus, que é o Cristo.
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1.14 – ARC)
A palavra grega para habitar é “eskenosen” que significa tabernaculou, ou seja, fez morada. Esta palavra tem o mesmo significado do Tabernáculo, que continha a Arca da Aliança, que simbolizava a presença de Deus no meio do povo.
“E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.” (Ex 25.8 – ARC)
“E farei com eles um concerto de paz; e será um concerto perpétuo; e os estabelecerei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles para sempre. E o meu tabernáculo estará com eles, e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.” (Ez 37.26,27 – ARC)
Deus veio para habitar no meio dos seres humanos em forma corpórea e mudar a história de uma forma extraordinária.
A Bíblia nos mostra que Jesus escolheu seus discípulos após começar seu ministério e que ficou com eles por aproximadamente 3 anos e meio, ensinando-os através do exemplo a respeito da maneira que deveriam viver.
A vida daqueles homens foi mudada para que pudessem continuar o trabalho de Jesus, que seria morto.
Desta forma, compreendemos que a proposta de Jesus é salvar um povo e transformá-lo através da presença do Espírito Santo com o intuito de testemunhar ao mundo sobre o Deus que habita nos seres humanos.
Sendo assim, os seres humanos que estão sendo transformados de acordo com o modelo de Jesus são discípulos do Cristo e devem ser conhecidos pelos frutos produzidos.
Paulo nos mostra que o Espírito Santo produz em nós o Fruto do Espírito e que este fruto possui nove manifestações.
“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.” (Gl 5.22-26 – ARC)
Assim como o autor da revista escreveu, servir é um verbo que tem um enorme alcance e trataremos de estudar algumas das vertentes alcançada.
De acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, o verbo servir tem os seguintes significados:
Vejamos que o alcance do verbo é longo e nos dá a dimensão do que o ato de servir, ensinado por Jesus, pode ter.
Para compreendermos o propósito do servir, utilizaremos o termo serviço cristão no lugar do verbo servir.
Em se tratando de serviço como ato de servir, a Bíblia nos mostra que existem palavras específicas, tanto no A.T. como no N.T.
O teólogo americano Norman Champlim nos traz todas elas.
“A principal palavra hebraica a ser considerada é abodah, que ocorre por cerca de cento e vinte vezes, de Gên. 29:27 à Eze. 44:14. Há pelo menos quatro outros sinônimos hebraicos, todos com o mesmo sentido. No grego, precisamos levar em conta quatro palavras, alistadas abaixo: I. Douleía, “serviço escravo”, que ocorre em Rom. 8:15,21; Gál. 4:24; 5:1 e Heb. 2:15. 2. Diakonia, “ministração”, “serviço”, que aparece por trinta e três vezes: Luc. 10:40; Atos 1:16,25; 6: 1,4; 11:29; 12:25;20:24;21:9; Rom. 11:13; 12:7; 15:31;ICor. 12:5; 16:15; 11 Cor. 3:7-9; 4:1; 5:18; 6:3; 8:4; 9:1,12,13; 11:8; Efé. 4: 12; Col. 4:17; I Tim. 1:12; 11 Tim. 4:5,11; Heb. 1:14 e Apo. 2:19. 3. Latreia, “serviço reverente ou religioso”, que aparece por cinco vezes: João 16:2; Rom. 9:4; 12:1; Heb. 9:1,6. 4. Leitourgia, “serviço público”, que é usada por seis vezes: Luc. 1:23; 11 Cor. 9:12; Fil. 2:17,30; Heb. 8:6; 9:21.”
Observemos que existem diferenciação de serviços e que cada palavra tem uma conotação diferente, reafirmando a profundidade deste assunto.
A palavra que mais nos interessa neste estudo é “diakonia”, da qual provém a palavra portuguesa “diácono”.
O termo diácono, citado pela primeira vez no livro de Atos dos apóstolos confirma que o cerne deste ministério é o servir.
“Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.” (At 6.1-4 – ARC)
Os apóstolos estavam servindo os crentes através da ministração da Palavra, mas era necessário que existissem pessoas para servir de outra forma.
A ocupação dos diáconos era servir às mesas e, neste caso, a palavra servir se deriva do vocábulo do qual obtivemos nossa palavra diácono, que significa servo ou mensageiro.
Outra forma dessa mesma palavra grega é usada no primeiro versículo deste mesmo capítulo, onde é traduzida por distribuição.
Neste caso, está mais em vista a idéia de ministração, de serviço, sendo que a palavra também é utilizada para designar os ministérios espirituais.
Epicteto, o famoso filósofo estóico romano que viveu na mesma época em que o livro de Atos foi escrito, observou que é um a honra autêntica a um homem ser um diakono (servo) de Deus.
O Senhor Jesus aplicou tal termo para si mesmo, nos trechos de Mt 20.28; Mc 10.45 e Lc 22.27, o que nos dá um a idéia do sentido exaltado em que esse vocábulo pode ser utilizado nas páginas da Bíblia.
De forma clara e simples, um escravo não possui vontade própria, pois é obrigado a obedecer a seu senhor.
O serviço cristão não está no mesmo nível de imposição percebida por um escravo, pois servimos por obediência e por amor.
O termo grego para escravidão e servidão é “dolos”, mas possui uma conotação diferente no tocante aos cristãos.
Quando Paulo estava aconselhando a respeito dos diversos tipos de servos existentes, incluindo os escravos humanos, escreveu:
“Vós, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo, não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; servindo de boa vontade como ao Senhor e não como aos homens, sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre.” (Ef 6.1-8 – ARC)
É difícil imaginar que os cristãos pudessem ter escravos, pois temos a tendência de romantizar todas as coisas relacionadas a Deus, porém ter escravos naquela época era algo comum e existiam vários tipos de escravos, porém o cristianismo aboliu os maus tratos para com esta classe, passando a tratá-los com amor e generosidade.
A Bíblia nos mostra algumas passagens que nos ensinam que devemos servir a Deus como se não tivéssemos vontade própria, pelo simples fato de acreditarmos que o Senhor sempre tem o melhor para nós.
Quando os escritos bíblicos empregaram a expressão “escravos de Cristo” eles não estavam inventando um tipo de relacionamento novo e depreciativo entre Cristo e seu povo.
Foi o próprio Senhor quem indicou demandas radicais aos seus seguidores, afirmando que ser contado entre seus discípulos não significa simplesmente ser um simpatizante de sua mensagem ou meramente confessar ser seu seguidor, pois para segui-lo verdadeiramente é necessário que cada um negue-se a si mesmo e tome a sua cruz.
“E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida a salvará.” (Lc 9.23,24 – ARC)
Isso significa que Jesus demanda dos seus seguidores uma completa abnegação de suas vontades e interesses pessoais; exigindo de seus discípulos submissão total aos Seus mandamentos; determinando que eles estejam prontos a defender a Sua causa neste mundo ainda que isto lhes custe a própria vida.
Obviamente esse tipo de demanda exige uma submissão obediente do mais alto grau; um comprometimento e dedicação sem reservas. Além disso, a base para nossa obediência total como escravos de Cristo é o próprio exemplo dele, que esvaziou a si mesmo, tomando a forma de servo (Fp 1.1-11).
Consequentemente, incluído no significado de ser escravo de Cristo está também o fato de que os redimidos são chamados a participar dos sofrimentos e da humilhação do Filho de Deus (Romanos 8:17). Somos escravos de Cristo porque fomos comprados por Ele.
Sendo assim, ser escravo de Cristo é obedecê-lo sem reservas, confiando em sua bondade para nos guiar e fazer o melhor para nós.
O capítulo 15 do Evangelho escrito por João nos mostra este tipo de obediência.
“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.” (Jo 15.1,2 – ARC)
Aqueles que não obedecem e frutificam não podem ser chamados de discípulos e são cortados, porém aqueles que são verdadeiros discípulos, são podados para crescerem.
Podar não é nada mais do que cortar um pedaço para que a planta tenha força para crescer e as tribulações que nos sobrevém, com a permissão de Deus, são instrumentos para nosso crescimento.
“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.” (Rm 5.3-5 – ARC)
Os verdadeiros discípulos são agradecidos por todas as “podas” que sofrem ao longo da vida, pois estão aprendendo a ser fiéis ao dono da vinha, aceitando sua vontade.
No link abaixo você tem uma aula sobre a importância da poda.
O Dicionário Priberam conceitua a palavra humilde da seguinte forma:
A palavra portuguesa humildade vem do termo latino humilitas (tatis), que significa baixeza, vileza.
A humildade, pois, é a qualidade de ser humilde, em contraste com a atitude da arrogância.
A palavra arrogante expressa uma característica negativa de um indivíduo que carece de humildade, pois se sente superior aos outros.
Ser arrogante significa ser altivo, prepotente, ter a convicção que é expert em vários assuntos e, por isso, não ter interesse em ouvir outras opiniões.
De modo geral, uma pessoa arrogante é considerada orgulhosa, soberba, presunçosa e extremamente vaidosa.
Conforme as regras sociais, nenhuma das características associadas ao sentimento de arrogância é positiva.
Etimologicamente, o termo “arrogante” se originou a partir do latim adrogare, que significa “para exigir” e define a personalidade de alguém que se acha no direito de exigir um reconhecimento do mundo que, na realidade, não merece.
Diferentemente, o conceito de humildade incorpora ideias de gentileza e submissão, sendo que a pessoa humilde é cortês, e não rude.
A humildade é uma atitude de modesta autoestima e uma condição na qual o orgulho é rejeitado; é a isenção da arrogância.
No cristianismo, supõe-se que a humildade seja uma das virtudes principais, que nos resguarda do orgulho humano, o qual anula, tão facilmente, os propósitos da graça.
Também envolve o senso de sermos meras criaturas, débeis e indignas diante de Deus, como também de humildade diante dos homens.
O texto de Paulo aos filipenses define isto claramente, utilizando Jesus como exemplo de humildade.
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.” (Fp 2. 5-8 – ARC)
Champlim traz uma série de textos bíblicos sobre a humildade, reforçando nosso estudo.
“I. A humildade é necessária para quem quiser servir a Deus (Miq. 6:8). 2. É uma das principais características dos santos (Sal. 34:2). 3. Vem antes da honra (Pro. 15:33). 4. Aqueles que são humildes vêem suas orações serem respondidas por Deus (Sal. 9:12; 10:17). 5. Os humildes usufruem da presença de Deus (Isa. 57:15). 6. Deus livra os humildes de seus inimigos (Jó 22:29). 7. A humildade antecede à honra (Pro. 22:4). 8. A humildade é uma excelente virtude (Pro. 16:19). 9. A humildade pode afastar os juízos temporais (II Crô. 7:14; 12:6,7). 10. Os humildes recebem ainda maior graça (Pro. 3:34; Tia. 4:6). 11. Cristo é o exemplo supremo de humildade (Mat. 11:29). 12. Os humildes são os maiores no reino de Cristo (Mat. 18:4; 20:26-28). 13. A humildade deve ser usada como uma veste espiritual (Col. 3:12; I Ped. 5:5). 14. Os santos devem andar na humildade (Efé. 4:1,2). 15. Há uma falsa humildade que precisa ser evitada (Col. 2:18,23). 16. A falta de humildade é condenada (II Crô. 33:23; Dan. 5:22). 17. As aflições produzem a humildade (Deu. 8:3; Lam. 3:20). 18. A humildade é uma bendita virtude (Mat. 5:3). 19. O lava-pés dos discípulos, por Jesus, foi uma ilustração de humildade (João 13:3 ss).”
Estamos vivendo um tempo muito estranho em que muitos dos que ocupam os púlpitos pentecostais pelo Brasil estão dando testemunho de pessoas arrogantes, prepotentes, manipuladoras, gananciosas e obstinadas, deixando claro que o tempo profetizado por Paulo sobre os “dias difíceis” já chegou.
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.” (2 Tm 31-5 – ARC)
Se tivermos a mesma mentalidade humilde, e abandonamos a reputação e a honra para sermos obedientes à Palavra e à vontade de Deus, seremos capazes de fazer progressos incríveis em nossa vida cristã.
Deus mantém um olhar atento sobre os nossos corações e está pronto e ansioso para fortalecer aqueles que querem viver para sua honra.
Deus quer que sejamos pessoas com uma mentalidade humilde e um desejo e anseio de fazer a sua vontade e que tremem diante da sua palavra.
Não devemos ser ricos e satisfeitos em nós mesmos, pois isto poderá nos impedir de experimentar a obra transformadora do Senhor em nossas vidas.
O Sermão da Montanha está intimamente ligado ao conceito de humildade apresentado por Jesus.
“Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo: Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” (Mt 5.1-12 – ARC)
Peça aos alunos para escrever em uma folha ou no bloco de notas do celular os comportamentos que eles possuem que estão associados à humildade e também peça para escreverem os que não estão associados.
Após isto, oriente-os a buscar a manifestação do Fruto do Espírito em suas vidas e a entregar-se aos Senhor sem reservas.
Conforme estudamos, existem vários tipos de escravos ou servos e um dos mais marcantes é aquele que escolhe servir por amor.
O texto de Êxodo nos mostra esta situação claramente.
“Estes são os estatutos que lhes proporás: Se comprares um servo hebreu, seis anos servirá; mas, ao sétimo, sairá forro, de graça. Se entrou só com o seu corpo, só com o seu corpo sairá; se ele era homem casado, sairá sua mulher com ele. Se seu senhor lhe houver dado uma mulher, e ela lhe houver dado filhos ou filhas, a mulher e seus filhos serão de seu senhor, e ele sairá só com seu corpo. Mas, se aquele servo expressamente disser: Eu amo a meu senhor, e a minha mulher, e a meus filhos, não quero sair forro, então, seu senhor o levará aos juízes, e o fará chegar à porta, ou ao postigo, e seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e o servirá para sempre.” (Ex 6.1-6 – ARC)
Os escravos dos judeus deveriam servir por 6 anos, mas ao sétimo ano deveriam ser livres, porém alguns decidiam permanecer como escravos, pois possuíam família naquele lugar, não queriam abandonar as pessoas conhecidas ou por qualquer outro motivo.
Sendo assim, Moisés os ensinou que se isto acontecesse, deveriam comparecer aos juízes e declarar publicamente que não queriam ser livres e o testemunho físico de que esta era sua escolha seria ter a orelha furada.
Este texto nos mostra que existem pessoas que servem por amor, assim como Jesus se entregou por amor à morte através da cruz.
Nós, como discípulos de Jesus, precisamos internalizar o mesmo sentimento por Deus, servindo-o por amor e obedecendo-o em tudo o que nos ordenar, pois não merecíamos estar na posição de filhos, conquistada por Cristo na cruz do Calvário.
Conta-se que dois jovens morávios souberam que numa ilha no leste da Índia havia três mil escravos pertencentes a um ateu britânico. Sem permissão de irem para lá como missionários, eles decidiram vender a si mesmos como escravos e usar o dinheiro para pagarem as passagens para a ilha. No dia da partida, as suas famílias e os seus amigos estavam reunidos no porto, sabendo que, após a sua partida, jamais os veriam novamente. Indagados sobre a razão que os levava a uma decisão tão extrema assim, eles permaneceram calados. No entanto, quando o barco estava se afastando, os dois rapazes gritaram: “Que através das nossas vidas o Cordeiro que foi imolado receba a recompensa pelo Seu sacrifício!” (Fonte: site da Editora Ultimato; texto de Enedina Sacramento).
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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