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Betel Adultos – 2º Trimestre 2023 – 09-04-2023 – Lição 2 – A criação revelando a glória do Criador

08/04/2023

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.” Gênesis 1.27

TEXTOS DE REFERÊNCIA

GÊNESIS 1.26,28,31 

26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. 

28 E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo animal que se move sobre a terra. 

31 E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom. E foi a tarde e a manhã, o dia sexto

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Apresentar a origem e o propósito da criação. 
  • Destacar as amostras da glória de Deus no homem. 
  • Falar sobre a restituição do propósito original.

INTRODUÇÃO

Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.

Tudo o que Deus faz é bom.

Apesar de parecer uma simples frase de impacto, ela demonstra a perfeição do criador do universo e causa uma grande curiosidade por parte de todos aqueles que não conhecem a Bíblia Sagrada e o plano de salvação da humanidade, delineado por Deus.

Todo o universo foi criado em perfeição através das mãos do único arquiteto verdadeiramente perfeito.

A distância entre o Sol, a Lua e a Terra foram perfeitamente calculados e, se não fosse assim, não teríamos vida neste planeta.

A natureza existente em nosso planeta foi cuidadosamente projetada por Deus para que existisse entropia (equilíbrio) e que tudo funcionasse perfeitamente.

Este conceito é explicado e defendido pelo Dr. Ayalon Orion, em um artigo escrito para a revista Criacionismo.

“Gênesis registra que, pelo mais perfeito sistema de controle de qualidade, a obra da criação foi certificada como sendo “muito boa” (Gênesis 1:31). Paulo usa a palavra grega kalos (Primeira Epístola a Timóteo, 4:4) para se referir à qualidade dos objetos e seres criados, e que no Grego pode ser conceituada como “inerentemente boa sem necessariamente ser benevolente; balanço, proposição” (Spiros Zodhiates) – o bom ligado à beleza e à harmonia que se pode sentir no balanceamento, e alcança a idéia de equilíbrio – aspecto fundamental de um Universo muito bom. Como obra do Criador, nele Deus colocou Ordem e Harmonia num quadro de Grandeza, Energia e Beleza em graus extremos. Uma outra idéia implícita é “acabamento” (completeness em inglês) que pode ser entendida como “perfeição “, contrapondo-se a “evolução “, que seria algo em construção. Na verdade, observe-se que há certo grau de aparente entropia, o que contraria também a hipótese evolucionista, resumindo, é de se considerar a tese de Hermann Schneider (de Heidelberg) sobre “uma origem já devidamente estruturada” do Universo.”

O corpo humano parece ter sido feito com uma régua para que tudo funcionasse em perfeita sincronia e dependência e todos os órgãos estão ligados trabalhando em uma sinergia inacreditável.

A coração bombeia sangue para todas as partes do corpo, provando mais uma vez que a Bíblia está correta ao afirmar que há vida no sangue.

Se não existissem as artérias e veias, não teríamos condições de viver, haja vista, todos os órgãos precisarem de sangue.

“Porque a alma da carne está no sangue, pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação pela alma.” (Lv 17.11 – ARC)

Este texto, ainda que tenha várias particularidades, nos mostra que a vida de qualquer animal está, pois é nele que transporta tudo o que o corpo precisa.

No link abaixo você encontrará algumas curiosidades bem marcantes a respeito do corpo humano.

https://segredosdomundo.r7.com/21-provas-de-que-o-corpo-humano-e-monstruosamente-perfeito/

A Bíblia nos mostra que a criação dos seres humanos foi classificada como sendo diferente das demais, haja vista, o Senhor ter dito no dia em que eles foram criados, que tudo era muito bom, enquanto nos outros dias, o adjetivo utilizado foi bom.

Gn 1.10,12,18,21,25 e 31

Existem propósitos para tudo o que Deus criou e os propósitos que envolvem a criação dos seres humanos são os seguintes:

1) Glorificar o nome de Deus (1 Co 11.7)

2) Cultivar (administrar) a terra (Gn 2.8)

3) Reinar, em nome de Deus, sobre tudo o que foi criado (Gn 1.28)

Nesta lição, aprenderemos sobre o homem é seu relacionamento com o criador e as criaturas.

1 – ORIGEM E PROPÓSITO

Como mencionamos e acreditamos, tudo o que existe foi criado por Deus de forma direta ou indireta.

Isto acontece porque a capacidade de criar, que é peculiar aos seres humano, foi dada por Deus.

O escritor aos hebreus reforça esta questão de forma clara.

“Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.” (Hb 11.3 – ARC)

Precisamos deixar claro em sala de aula que a fé não é algo baseado em suposições, mas na revelação de Deus a respeito de tudo o que existe.

Além disto, a ciência tem comprovado por diversas vezes que os escritos bíblicos merecem atenção e respeito.

Sendo assim, nossa fé está baseada na Palavra de Deus que tem se cumprido cabalmente nos mínimos detalhes observados pela ciência.

O físico e teólogo Prof. Dr. Adauto Lourenço, adepto do Criacionismo científico, fala com propriedade sobre este assunto.

“A Ciência não prova que as revelações bíblicas são verdadeiras porque, se fosse assim, a Ciência seria maior que a Bíblia. Na verdade, a Ciência apenas constata a verdade bíblica.”

Lourenço explica que é perfeitamente possível que a fé coexista com a ciência.

“Sob o ponto de vista da Ciência, o Criacionismo procura demonstrar que leis da natureza, os processos naturais, não teriam trazido a vida à existência. Isso é mostrado em laboratório, onde estão as bases do Criacionismo científico. Os evolucionistas dizem que em bilhões de anos tudo poderia acontecer. Na verdade, evolucionistas e criacionistas possuem exatamente o mesmo dado, a mesma informação. Um fóssil, ou um raio, por exemplo. Mas as perspectivas de cada um é que darão a devida interpretação, do ponto de vista individual. Deus trouxe tudo à existência quando trouxe o tempo, o espaço e a matéria, mas Deus não está neles e nem precisa deles, pois os criou. O Criador não é a criação, mas está em cada metro cúbico dela. Nós é que estamos presos no tempo e no espaço. A ideia de tempo implica a de mudança. Portanto, antes de criar tudo não havia mudança, por isso não havia tempo. Então, não há razão para perguntar quando Deus começou a existir, isso não faz sentido. Deus não vê o futuro porque Ele não está no tempo, está fora do tempo, mas vê tudo de uma vez só. Enfim, não podemos provar a existência de Deus pela Física, conforme está escrito em Hebreus 11:6. Se fosse possível provar, isso não seria fé, pois o que se prova não tem necessidade da fé.”

A Teoria da Evolução, proposta por Charles Darwin em 1859, afirma que somos o resultado de um processo de evolução constante, conhecido como seleção natural, em que não é o mais forte que sobrevive, mas o que melhor se adapta às condições do ambiente em que vive.

A Teoria da Evolução é aceita por todos os meios acadêmicos como aquilo que mais parece transcrever o que aconteceu, porém, precisamos deixar claro que é apenas uma teoria que sofre mudanças constantes.

De forma simplória, a Teoria do Big Bang afirma que o universo se expandiu e foi criado, sendo antes uma massa bem quente que foi se esfriando até chegar aonde estamos.

Os céticos ou ateus tem dificuldades de acreditar no auto existência de Deus, porque afirmam que tudo precisa ser criado e um dos atributos não comunicáveis de Deus é a asseidade que significa que Deus é autoexistente, e não necessita de nada nem ninguém para continuar a existir, ou seja, Ele não depende de ninguém fora de si mesmo para ser o que é. Obviamente a asseidade de Deus está diretamente ligada à sua eternidade (Sl 90:1,2).

A frase em latim “Fiat lux”, que significa haja luz, é poderosa e demonstra a autoridade de Deus para trazer à realidade aquilo que não existia.

O apóstolo João escreveu sobre isto, reforçando as bases do Criacionismo.

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito existiria.” (Jo1.1-3 – AS21) 

Com a mesma base teológica, o apóstolo Paulo escreve de forma sublime sobre este assunto em sua carta aos Colossenses.

“… o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência…”  (Cl 1.15-18 – ARC)

Desta forma, um ser extraordinário como os humanos têm um glorioso propósito e uma origem divina.

1.1 – Criados por um Deus glorioso

Quando Jó teve uma crise de fé, o Senhor o confrontou com dezenas de perguntas que o fizeram pensar e reconhecer a grandeza de Deus e o capítulo 38 de seu livro nos mostram as tais.

“Depois disto, o Senhor respondeu a Jó de um redemoinho e disse: Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento? Agora cinge os teus lombos como homem; e perguntar-te ei, e, tu, responde-me. Onde estavas tu quando eu fundava a terra? Faze- mo saber, se tens inteligência. Quem lhe pôs as medidas, se tu o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina, quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam? Ou quem encerrou o mar com portas, quando trasbordou e saiu da madre, quando eu pus as nuvens por sua vestidura e, a escuridão, por envolvedouro? Quando passei sobre ele o meu decreto, e lhe pus portas e ferrolhos, e disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se quebrarão as tuas ondas empoladas? (Jó 38:1-11- ARC).

Foi este Deus que se autoexplica que criou tudo o que conhecemos e que está muito além do que podemos compreender.

O célebre texto bíblico descrito no capítulo 1, versículos 26 e 27, nos dão um panorama geral de como a criação do primeiro ser humano ocorreu.

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.” (ARC)

Com base na ortografia hebraica, o termo usado para Deus é Elohim que demonstra a plenitude de Deus e é aceita como sendo uma referência à Trindade ou à completude de Deus.

O Dicionário Strong traz as seguintes posições a respeito da palavra Elohim.

אֱלֹהִים
(H430)

ʼĕlôhîym (el-o-heem’) 

plural de 433; DITAT – 93c; n m p

  1. (plural)
    1. governantes, juízes
    2. seres divinos
    3. anjos
    4. Deuses
  1. (plural intensivo – sentido singular)
  1. deus, deusa
  2. divino
  3. obras ou possessões especiais de Deus
  4. o (verdadeiro) Deus
  5. Deus

O texto que reforça esta teoria é o de João 1. 1-3, mencionado acima, que nos mostra que Jesus estava com Deus no princípio e que todas as coisas foram feitas por Ele.

Abaixo, através do comentário do escritor e teólogo brasileiro, Daniel Conegero, estão as outras teorias a respeito deste assunto.

“1. O “façamos o homem” indica um discurso de Deus diante de sua criação. Esta interpretação entende que Deus estava dialogando com o restante da criação. O problema é que o texto de Gênesis claramente estabelece uma distinção entre Deus e o homem do restante da criação, o que logicamente torna esta hipótese sem sentido algum.  2. O “façamos o homem à nossa imagem” é uma exigência gramatical. A palavra utilizada no capítulo 1 de Gênesis em referência a Deus é o hebraico Elohim. Esse termo está em sua forma plural, não no sentido de indicar quantidade, como se houvesse mais de um Deus, mas no sentido de indicar intensidade. Assim, esse termo expressa a plenitude da majestade do único e verdadeiro Deus. Logo, como o termo que designa Deus no texto aparece na forma plural, naturalmente o “façamos” e o “nossa” se harmoniza a esta característica, contribuindo para a ideia de intensificação. Os críticos desta interpretação alegam que o substantivo adverbal “façamos” no hebraico pode se adequar a este princípio, mas o pronome “nós” não pode ser aplicado como um plural de majestade e intensidade. Saiba mais sobre o que significa Elohim. 3. O “façamos o homem à nossa imagem” considera a corte angelical do céu. Esta interpretação sugere que quando Deus disse “façamos o homem à nossa imagem”, Ele estava dialogando com os anjos. No Antigo Testamento os seres celestiais às vezes são chamados de “filhos de Deus” ou, genericamente, de “deuses”, com o próprio hebraico elohim (cf. Salmos 8:5; Hebreus 2:7).  A grande fraqueza desta interpretação é que a Bíblia não sugere em nenhum momento um ato participativo dos anjos na criação (cf. Isaías 40:39,40). No entanto, quem defende esta interpretação responde tal critica dizendo que os anjos de fato não participaram do ato de criação do homem, mas apenas o contemplaram (cf. Jó 38:7). Por este motivo Deus, em uma dimensão celestial, disse “façamos o homem à nossa imagem”. 4. O “façamos o homem a nossa imagem” é um plural deliberativo. Isto significa que Deus estava falando com Ele mesmo, algo que parece se repetir em outras passagens bíblicas (Gênesis 3:22; 11:7). Esta interpretação também se enquadra na teologia cristã da Trindade que indica a pluralidade que há no único Deus (João 1:3; Efésios 3:9; Colossenses 1:16; Hebreus 1:2). Ela ainda se harmoniza gramaticalmente ao texto, inclusive, explicando a alternância que há nele entre o plural e o singular.”

É importante mencionarmos em sala que a mais aceita é a que faz menção à Trindade.

1.2 – Criados para um propósito glorioso

O texto bíblico nos mostra que o homem dominaria sobre tudo o que existisse (peixes do mar, aves dos céus, animais domésticos, sobre toda terra e sobre todos os répteis).

Tudo o que existia passou a ser governado pelo ser humano com o propósito de gestão ou administração, pois a palavra hebraica “râdâh” tem o sentido de governar, ter domínio, dominar, submeter e subjugar.

Algumas pessoas sempre indagam a respeito da seguinte questão:

Se Deus sabia que o ser humano o desobedeceria, por que o criou?

Para responder esta pergunta, precisamos nos lembrar que o mesmo Deus que criou Adão e Eva também criou Satanás.

A Bíblia nos mostra que Satanás desejou ser tão grande como o Senhor e isto revelou o mal que habitava nele. Por isto, ele foi expulso do céu e passou a viver nas regiões celestiais.

“Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte. Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. E, contudo, levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo.” (Is 14.12-15 – ARC)

Não sabemos quanto tempo decorreu da expulsão de Satanás e da criação de Adão e Eva, porém, sabemos que o diabo desejou destruir a criação de Deus, criando uma atmosfera de curiosidade e desobediência naqueles seres humanos.

Após a deflagração do pecado, o Senhor decretou a sentença para Adão, Eva e o diabo e disse que um dia ele seria destruído por alguém que nasceria de um ser humano.

“Então, o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás mais que toda besta e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás e pó comerás todos os dias da tua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gn 3.14,15 – ARC) 

Em meio ao aparente caos, o Senhor decretou que o diabo seria vencido por alguém que nasceria de uma descendente de Adão e Eva, deixando claro que ainda que Satanás tivesse trabalhado para que a criação perfeita de Deus fosse destruída, o Senhor transformaria a maldição em benção.

Além, disto, os descendentes de Adão e Eva seriam responsáveis por apresentar Deus a todas as nações da Terra através da pregação do Evangelho de Jesus Cristo, que é aquele sobre o qual o Senhor falou em Gn 3.15.

Conforme estudamos, um dos propósitos da criação dos seres humanos é a glorificação de Deus e através da Igreja, isto tomou uma proporção mundial.

Por isto, o apóstolo Paulo escreveu um texto sublime em sua carta aos efésios.

“A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou; para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus, segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus, nosso Senhor, no qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele.” (Ef 1.8-12 – ARC)

1.3 – Pecado: desviando-se do propósito

De forma simples, pecado é tudo aquilo que transgride a Lei de Deus.

Os seres humanos pecam por desobedecer a Deus fazendo o que é proibido e por não fazer o que é correto, de acordo com seus padrões.

Existem algumas palavras utilizadas na Bíblia para referir-se a pecado.

Palavras hebraicas: 1) Chatta’th, significa algo como “desviar do caminho”, “errar o alvo”, no sentido de um erro ou desvio deliberado; 2) ‘Avel e ‘Avon, designa um tipo de “falta de integridade”, “desonestidade”, “iniquidade” ao afastar-se intencionalmente do caminho da justiça; 3) Pesha’, transmite a ideia de revolta e rebelião contra uma autoridade legitima, algo como uma “quebra da aliança”; 4) Rasha’, significa “maldade”, implicando sempre no sentido de “culpa moral” ao fugir impiamente das regras estabelecidas; 5) Asham, “culpa”; 6) Ta’a, “andar errado”; etc.

Palavras gregas: 1) Harmatia, essa é a palavra mais abrangente para pecado no Novo Testamento e na Septuaginta, e significa um desvio do caminho da justiça; 2) Adikia, “injustiça”; 3) Anomos, usada para se referir aquele que transgride a Lei; 4) Paraptoma, algo como “uma ofensa ou transgressão deliberada”; 5) Poneros, geralmente refere-se à “iniquidade moral”; etc.

O Senhor fez somente uma proibição para Adão e Eva que era não comer do fruto da Árvore do Bem e do Mal e foi exatamente isto que eles fizeram.

O pecado de Adão e Eva está intimamente ligado ao erro de Satanás, ou seja, desobedecer a Deus.

Por causa desta desobediência, toda a humanidade foi contaminada com o pecado e as consequências foram terríveis.

O profeta Isaías nos informa que os nossos pecados nos separam de Deus.

“Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido, agravado, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” (Is 59.1,2 – ARC) 

A Bíblia nos mostra que Adão e Eva foram expulsos do Éden e que o Senhor colocou anjos para guardar a entrada daquele lugar, deixando claro que eles não voltariam para o paraíso.

O véu que separava o Santo lugar do Santíssimo lugar no Tabernáculo e no Templo do Senhor declarava que existia uma terrível separação entre Deus e os seres humanos e tal separação foi causada pelo pecado.

O teólogo e pastor brasileiro Hernandes Dias Lopes, traz um comentário marcante sobre este assunto.

“Precisamos entender que o pecado original trouxe um rompimento profundo nas relações do homem, uma vez que afetou sua relação com Deus, com o próximo, consigo mesmo e com a natureza. O homem é um ser fragmentado, ambíguo e contraditório. Há uma esquizofrenia existencial instalada em seu peito, por isso ele é arrastado para direções opostas e acaba fazendo o que detesta e deixando de fazer o que deseja. O profeta Isaías viu o pecado como uma doença (Is 1.5), uma doença endêmica, epidêmica e pandêmica que atingiu toda a raça humana. Todos fomos concebidos e nascemos em pecado (Sl 51.5); além disso, pecamos por palavras, obras, omissões e pensamentos. O pecado é uma força desagregadora, uma doença mortal, por isso podemos dizer que a queda não foi apenas um pequeno acidente; foi a maior tragédia na história, e dessa tragédia decorrem todas as outras. O pecado não é apenas um pequeno e leve deslize, mas uma queda desastrosa; também não é inofensivo; ele é extremamente maligno e mortífero.”

Ao invés de manifestar a glória de Deus aos quatro cantos da Terra, Adão, Eva e seus descendentes, manifestaram a ira de Deus a toda sua descendência, até que Cristo surgisse.

2 – AS AMOSTRAS DA GLÓRIA DE DEUS NO HOMEM

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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Postado por ebd-comentada


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